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Um dia para refletir sobre inclusão digital
Uma série de eventos em comemoração ao Dia Nacional da Inclusão Digital aconteceu no Serpro nesta quarta-feira, 27. A abertura foi realizada na sede da empresa em Brasília, com transmissão por videoconferência para todas as regionais, e contou com a presença de integrantes do Serpro, do governo do Distrito Federal (GDF) e do Ministério das Comunicações. Juntos, eles dialogaram sobre os avanços da inclusão mediada por tecnologias e a necessidade de afirmação da cultura digital no país.
A coordenadora da Universidade Corporativa da empresa (UniSerpro), Eunides Chaves, destacou a importância de agregar aos telecentros a possibilidade de qualificação por meio de oficinas e redes de educação a distância. “Um exemplo disso é o trabalho desempenhado com os mais de 6.000 alunos da nossa universidade”, destacou a representante da UniSerpro, unidade da empresa que gere o Programa Serpro de Inclusão Digital (Psid).
Já Rejane Pitanga, titular da Secretaria da Criança do GDF, frisou que o surgimento de uma sociedade conectada depende da inserção de crianças e adolescentes no cenário digital: "A inclusão deve começar com os jovens, pois assim poderemos vislumbrar a criação de uma cultura digital na nossa sociedade”.
Cidadania digital
A inclusão digital é tida por muitos como a possibilidade de usufruir de ambientes informatizados. Entretanto, “o simples ato de
proporcionar às pessoas o acesso aos bens tecnológicos e à
internet pode não ser suficiente para a inclusão digital”,
é o que pensa o diretor de Relacionamento com Clientes do Serpro, Robinson Margato. Segundo ele, é
necessária a qualificação do cidadão para que ele possa tirar
proveito de todas as ferramentas que a tecnologia da informação proporciona, sem desvincular os conceitos de inclusão digital
e cidadania: “Não há um cidadão pleno sem acesso à informação,
o que torna a inclusão digital um fator fundamental para o exercício
da cidadania”, frisou.
Assim como Margato, a secretária de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações, Lygia Pupatto, acredita que permitir a ampla difusão do conhecimento é fundamental. “A tecnologia da Informação deve ser um instrumento que possibilite além de ganhos culturais, educacionais e econômicos, uma forma de se exercer a cidadania”. Para a secretária, os avanços na inclusão digital só serão permanentes se houver o compromisso de toda a sociedade brasileira. “Nosso desafio é criar uma cadeia de colaboração, informação e inovação para que seja possível o avanço qualitativo e a consolidação de uma cultura digital”, finalizou.
Segundo
tempo
Após
a abertura por videoconferência, as regionais do Serpro seguiram com programações diversificadas para discutir o tema. De cada Estado foi selecionada uma atividade para transmitir pela internet, possibilitando o
acompanhamento de telecentristas e internautas. Clique aqui e confira como foi o evento nas diferentes localidades da empresa.
Sobre o Psid
A
comemoração do Dia Nacional da Inclusão Digital é uma das
iniciativas do Programa Serpro de Inclusão Digital (Psid). O programa foi criado
em 2003 e mobiliza 30 pessoas em todo o Serpro. Elas atuam
principalmente na disseminação de ambientes tecnológicos – os
telecentros, além das ações de formação e acompanhamento. O Psid já
distribuiu mais de 5 mil estações de trabalho espalhadas em mais de 450 telecentros por todo o país.