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Serpro instala 10 telecentros em dois meses

No mês de julho, o Programa Serpro de Inclusão Digital (Psid) instalou cinco novos Telecentros Comunitários, três sob a responsabilidade da Regional São Paulo, um da Regional Belo Horizonte e um de Porto Alegre. Já em agosto, foram instaladas mais cinco unidades em São Paulo, havendo a previsão de entrega de outras nove unidades no Estado.
Os Telecentros Comunitários são espaços com estações de trabalho conectadas em rede a um servidor com acesso à internet. É um projeto de uso da tecnologia que visa ampliar a cidadania, inserir o cidadão na sociedade da informação e fortalecer o desenvolvimento local.
A comunidade Jovem Caminhar, na cidade de São Paulo, é uma entidade que ministra cursos a jovens carentes. Com o telecentro recém inaugurado, alunos, familiares e moradores vizinhos poderão ter acesso a tecnologias de informática e comunicação. Já as comunidades de Mutinga, em Barueri, e Rocinha, no bairro de Jardim Porá, na capital paulista, também passaram a contar com uma unidade cada. “A maioria dos telecentros que estamos entregando está na periferia das cidades. Vão atender comunidades com pouco acesso à Internet”, declara Misael Dentello, responsável pelas implantações na Regional São Paulo.
Na Associação dos Paraplégicos de Uberlândia (APARU), as 11 máquinas, com 1GB de memória, foram doadas. “Ainda não temos uma estatística de quantas pessoas estão sendo atendidas uma vez que entrou em funcionamento em julho de 2012, mas já sabemos que não estão dando conta da demanda”, comenta Thiago Cotta de Campos, da Divisão de Gestão de Configuração e Liberação de Ambiente da Regional Belo Horizonte.
Em uma parceria com a Prefeitura de Arroio do Padre, a Regional Porto Alegre implantou, no dia 16 de agosto, um telecentro na área rural, onde está localizada a Escola Municipal de Ensino Fundamental Benjamin Constant. Lá foram doados 12 equipamentos, que atenderão a cerca de 20 pessoas por dia, entre alunos, professores e integrantes da comunidade em geral, formada basicamente de pequenos agricultores.
Na cidade do Rio de Janeiro estão previstas três inaugurações para setembro, todas localizadas em comunidades carentes. “Estamos aguardando a montagem das salas pelas instituições”, explica Carlos Henrique Machado Pinto, da Divisão de Gestão da Escola de Inclusão Digital da Regional do Rio de Janeiro.
Também em fase de tratativa está uma parceria com a Convenção Batista Brasileira (CBB) para a implantação de diversos telecentos para ministrar cursos técnicos. “Se a parceria avançar, poderão ser instalados em diversas localidades do Brasil onde a CBB tem ação” explica Luiz Cláudio Mesquita, da Coordenação Nacional de Inclusão Digital.
Mais sobre o Psid
Os telecentros comunitários são uma das ações desenvolvidas pelo Psid, juntamente com os Espaços Sepro Cidadão e as Oficinas de Inclusão Social. Atualmente há telecentros atendendo a diferentes públicos como a unidade Maria Adelaide e o Telecentro do Quilombo do Barrinha, que disponibilizam acesso tecnológico a importantes comunidades quilombolas no interior do Estado do Rio de Janeiro. Também no Rio, destacam-se os telecentros Esperança e Ecco, ambos disponíveis para pacientes psiquiátricos.
No município de Formosa, em Goiás, adolescentes em situação de vulnerabilidade social, atendidos pelo Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) estão tendo curso de de informática básica, intermediária e avançada, passando por manutenção de hardware, oportunizando a preparação para o mercado de trabalho.
Já estão em funcionamento 462 unidades no Brasil e dez no exterior, em países como Haiti, São Tomé e Príncipe, Cuba, Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau. Ao todo, foram doadas cerca de 5 mil máquinas.