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Tecnologias auditáveis garantem mais segurança
Neste
ano, foi realizada a sexta edição do Fórum de Tecnologia de
Software Livre (FTSL), em Curitiba. Representantes do Serpro, que é
um dos patrocinadores do evento, integraram a programação do fórum.
Entre as atividades oferecidas pela empresa estava a palestra
Software Livre contra a Espionagem. “O Estado possui
especificidades que fortalecem a escolha pelo software livre”,
destacou o palestrante Deivi Kuhn, que é secretário-executivo do Comitê Técnico de Implementação
de Software Livre do Governo Federal (Cisl) e coordenador de Comunicação Social do
Serpro.
Deivi
mencionou o fato de que os programas baseados em tecnologia livre, ao contrário dos softwares proprietários, oferecem a possibilidade de
que qualquer erro ou código malicioso seja facilmente detectado: “São a única
maneira de garantir auditabilidade”, disse durante a palestra, que
aconteceu na última sexta, 19. Tal preocupação, segundo ele, se
justifica em um contexto no qual a legislação de muitos países
tornam dados privados passíveis de interceptação e uso indevido.
Mas nesse cenário de espionagem internacional, nem tudo está perdido, na opinião de Deivi. Ele destacou
que o Brasil já tomou medidas que podem ajudar a melhorar a
transparência e a segurança na internet, como a aprovação do Marco Civil, a
adoção de tecnologias como a suíte de e-mail Expresso, e a
criação de uma rede nacional de dados. Além disso, frisou que o desenvolvimento de softwares abertos no próprio país estimula a
produção de conhecimento e a economia nacional.
O
evento
De 18 a 20 de setembro, o campus Curitiba da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) recebeu mais de mil participantes do FTSL, que contou com cerca de 84 palestras, oficinas,
minicursos e encontros de comunidades.
Representando o Serpro, estiverem presentes os palestrantes Bernhard Zanker (OpenStack), Flávio Lisboa (PHP), Sidney Batista (BPM e ERP livres), José Carlos Ientz (Inclusão Digital), Emmanuel Furtado (Metodologias Ágeis), e Emerson Saito e Julian Cesar (Demoiselle). O diretor-presidente Marcos Mazoni também participou do fórum, na abertura e em um painel sobre o futuro do software livre no Estado do Paraná.