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Setor público discute segurança da informação
O tema da segurança de redes e informações vem sendo bastante discutido, após um período no qual foram reveladas violações da soberania digital, efetuadas por Estados nacionais contra indivíduos, contra empresas e organizações ou até mesmo contra outros países. É neste contexto que ocorreu hoje, 13, o IV Seminário Serpro de Segurança da Informação, na sede do Serpro em Brasília.
Da parte do Serpro, Ulysses Machado e Indiana Kosloski ressaltaram a importância da reestruturação do Grupo de Resposta a Ataques (GRA) da empresa. Indiana, em especial, falou sobre a mudança de postura a ser adotada daqui para a frente. “Até então, temos sido muito reativos a incidentes. Nós temos de ter uma visão mais proativa”, disse ela, ao expor o resultado de um grupo de trabalho encarregado de apontar os caminhos para esta mudança de postura, com novas rotinas e funções atribuídas.
O coronel José Ricardo Camelo, do Exército Brasileiro, fez uma das falas mais veementes: “Ameaças como espionagem e terrorismo são coisas sérias e afetam a defesa nacional”, disse ele, listando também como motivos de preocupação o hacktivismo e os crimes virtuais. Na ocasião, o militar, que atua junto ao Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), mostrou a forma como age a organização e de que forma atuou nos últimos grandes eventos que o Brasil recebeu.
Além do Serpro e do Exército Brasileiro, o evento contou com a presença de José Sérgio Caldana, da Diretoria de Tecnologia da Presidência da República, e de Antônio Magno Oliveira, do Gabinete de Segurança Institucional, também da Presidência. O foco desta edição do seminário, que ocorre a cada dois meses, foi o tratamento e resposta a incidentes de segurança da informação, com o compartilhamento de experiências da parte de cada órgão.