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Serpro promove convênios com universidades brasileiras
A Universidade Corporativa do Serpro - Uniserpro tem realizado convênios com pesquisadores de universidades federais brasileiras. Professores e alunos de mestrado, doutorado e iniciação científica estão realizando vários projetos sobre assuntos de interesse da empresa. Segundo Maísa Pieroni, coordenadora da Uniserpro, os convênios foram incentivados por uma norma da empresa publicada em abril. "Antes, não havia normatização. Agora temos um instrumento que regula os convênios, desde a assinatura do contrato até a internalização dos resultados", informa Maísa.
"Problemas singularíssimos"
Segundo Gustavo Torres, coordenador de pesquisa em computação aplicada do Serpro, o convênio não busca necessariamente a contraprestação de serviços, mas sim o conhecimento científico. Uma pesquisa que prove que uma ideia é inviável e não tenha um valor de mercado imediato pode ser, ao mesmo tempo, rica na produção de informações. A vantagem desses convênios, para o Serpro, é se beneficiar da qualidade da pesquisa de ponta brasileira. Gustavo explica que a academia também ganha porque "a associação com o Serpro representa uma oportunidade de acesso a um dos maiores bancos de dados do planeta, com problemas singularíssimos e extremamente interessantes".
Garimpagem e Certificação
Em 2011, foi firmado um convênio com a federal de Minas Gerais - UFMG, para o desenvolvimento de tecnologia de mineração de grandes volumes de dados. Essa pesquisa prevê o uso de algoritmos paralelos, que permitem que o sistema realize diversas tarefas ao mesmo tempo. A tecnologia desenvolvida já está sendo aplicada pelo Ministério do Planejamento e usada no portal do Siconv, que fiscaliza e dá publicidade aos convênios do governo federal. Em 2010, o Serpro encerrou uma pesquisa com a federal de Santa Catarina, que auxiliou a empresa na modernização de sua estrutura de certificação digital.
Novidades
Está prevista, para o dia 20 de junho, a assinatura de um novo convênio, dessa vez com a Universidade Federal do Paraná - UFPR. A ideia é criar uma arquitetura de acesso a dados totalmente baseada em software livre. Segundo Gustavo Torres, "queremos buscar uma solução com padrão industrial", ou seja, capaz de concorrer, no mercado, com ferramentas proprietárias.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 27 de maio de 2011