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Serpro firma acordo sobre inclusão digital com governo federal

Hoje,
23, Serpro e governo federal assinaram um acordo de cooperação
sobre inclusão digital. O documento é um primeiro passo na
unificação das iniciativas de inclusão promovidas pelos diversos
órgãos e entidades da administração pública brasileira. O acordo
permite o uso da estrutura da empresa para hospedagem e manutenção
de conteúdos e prevê, ainda, a disponibilização de cursos
produzidos pela Universidade Corporativa do Serpro (UniSerpro).
Para
Diego Aguilera, coordenador-geral de Formação da Secretaria de Inclusão
Digital do Ministério das Comunicações, a primeira expectativa é colocar a
plataforma do Serpro a serviço dos programas de inclusão do governo
federal. Mas, acrescentou ele, o acordo também faz parte de uma
iniciativa de unificação das diversas ações promovidas de forma
autônoma pela administração.
“Hoje,
se um órgão quer um conteúdo qualquer, abre seu próprio edital.
Temos, por exemplo, um grande número de cursos de informática
básica produzidos por diversos ministérios diferentes”, relatou
Diego. O coordenador explicou que, diante dessa situação, o governo
agora busca construir um melhor alinhamento das iniciativas. “E o
Serpro é um parceiro essencial nesse processo”, acrescentou.
Conhecimento
como prioridade
Durante
a assinatura, o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, também
enfatizou a importância do cuidado com o conteúdo. “A fase em que vivemos atualmente é a do
acesso ao conhecimento”, comentou Mazoni. Mas ele pontuou que, além de disponibilizar uma infraestrutura técnica, é preciso, ao mesmo tempo, organizar e compartilhar informações
de qualidade.
Pelo
acordo assinado hoje, a empresa vai contribuir para esse acesso
disponibilizando conteúdos e infraestrutura técnica. A Secretaria
de Inclusão, por sua vez, oferece aquilo que pretende ser a maior
rede pública de conexão à sociedade da informação: o programa
Governo Eletrônico -
Serviço de Atendimento ao Cidadão
(Gesac).
O
programa oferece
gratuitamente conexão à internet em banda larga - por via terreste
e satélite - a telecentros, escolas, unidades de saúde, aldeias
indígenas, postos de fronteira e quilombos. Em 2013, o Gesac começou a se expandir e, após a publicação de um edital pelo MiniCom, o número subiu de 13 para mais de 29 mil pontos de conexão pelo país, conforme divulgado pelo ministério.