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Serpro e Sebrae promovem inovação
Nesta quarta-feira, 4, representantes do Sebrae e Serpro se encontraram para participar de um workshop sobre inovação. O evento, que foi aberto pelo diretor-presidente Marcos Mazoni, discutiu alternativas para o fomento da inovação dentro das regionais do Serpro. Na ocasião, o Serpro apresentou sua política de incentivo a ideias inovadoras. Já o Sebrae contribuiu trazendo sua experiência com o projeto ALI (Agentes Locais de Inovação). A iniciativa fornece, sem custos, um acompanhamento em gestão da inovação para pequenos negócios.
“O encontro é muito importante para o envolvimento das regionais nesse processo”, destacou o coordenador do Comitê de Inovação do Serpro, Brayam Gonçalves, no evento. A proposta é que o modelo do ALI seja utilizado para cada regional, como se a localidade fosse uma pequena empresa. “A inovação não pode ser apenas uma demanda da diretoria, queremos inverter o processo, reconhecendo a riqueza e valorizando os diferentes contextos locais”, avalia Brayam, que é o coordenador do Comitê de Inovação da empresa.
O incentivo à inovação é um dos motivos pelos quais o Serpro decidiu adotar métodos ágeis, por exemplo. Um dos pilares da metodologia é a participação permanente do cliente. Segundo Brayam, isso diminui o distanciamento com o demandante, uma vez que ele deixa de ser apenas um abridor de tíquetes, e amplia a flexibilidade e as possibilidades de criação.
Iniciativas
Uma das
ações de incentivo à inovação na empresa foi a criação da
comunidade #você.serpro. O objetivo é estimular o debate e superar
a chamada “cultura de lista”, que gera uma torrente interminável
de e-mails relativos a cada projeto. A comunidade nos primeiros dias já possuía mais de
600 inscritos.
Outra iniciativa importante foi o evento “Conhecendo Nossa Inovação”, com projetos apresentados não pela chefia, mas pelos próprios implementadores, uma mudança na política de reconhecimento da empresa. O evento já está com a agenda cheia até o ano que vem.
Uma terceira ação é a busca de acordos com universidades para criação de laboratórios de inovação, um ambiente sem necessidade de gerenciamento de riscos ou autorizações, onde é “permitido o erro”. Para isso, a empresa já está buscando convênios com a UnB, USP e Unicamp. Além disso, o temário do ConSerpro, congresso que estimula e premia criações dos empregados, também incluiu projetos inovadores, com a orientação da visão de futuro adotada pelo Serpro: tornar-se o Centro de Informações do governo brasileiro.