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Serpro é parceiro na capacitação do padrão Modelo Global de Dados
O curso Modelo Global de Dados oferecido pelo Serpro, na modalidade de ensino a distância, dissemina a metodologia e a notação que viabilizam a construção do Modelo Global de Dados (MGD), modelo que mapeia as informações armazenadas nos sistemas do governo federal. O MGD foi adotado pela e-PING e definido como a arquitetura de interoperabilidade para integração de dados e processos, possibilitando o compartilhamento e o reúso de informações nas soluções atuais e em desenvolvimento na administração pública federal.
O
treinamento é disponibilizado no âmbito do
Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação
(Sisp), com carga horária de 10 horas e pode ser realizado,
gratuitamente, por interessados no Brasil e no exterior.
De
novembro a dezembro deste ano, seis turmas foram formadas. Ao término
do curso, os aprovados estão aptos a aplicar os conceitos da
Metodologia de Modelagem Essencial de Dados na construção do MGD, bem como implementar um Modelo de Governança e
Gestão (MGG) - conjunto sequenciado de atividades e papéis
responsáveis pela administração e análise de dados - garantindo
assim a manutenção, a evolução e a integridade dos dados do MGD.
O volume de inscrições nas últimas turmas praticamente
triplicou desde o lançamento do curso em 2010, evidenciando a
qualidade do conteúdo e sua aplicabilidade como padrão de
integração.
Participação
Segundo
levantamentos realizados, o Serpro responde por 41% do total de
inscrições nas turmas ofertadas somente no período entre abril e
dezembro deste ano. Dos órgãos de governo, o Ministério da
Educação responde por 36%, seguido pelos Ministérios do
Desenvolvimento Agrário, Planejamento, Justiça e Previdência, bem
como pelo Banco do Brasil, Caixa, Tribunal Superior do Trabalho e
Presidência da República. Por suas turmas, desde 2010, passaram
mais de 500 pessoas, entre gestores de informações, de sistemas e
de dados, analistas de informações estratégicas e de negócios,
administradores de dados, líderes de projetos de desenvolvimento e
administradores de banco de dados.
Os especialistas na aplicação do padrão, na criação e na expansão de um modelo de dados e processos integrado e estratégico de governo, capacitados pelo curso, estão distribuídos hoje por aproximadamente 22 órgãos de governo e também na sociedade civil, em 11 estados da União.
Modelo
Global de Dados
Para
o analista do Serpro Marcus Vinícius da Costa, a partir do uso do
padrão MGD pelo setor público e seus prestadores de serviço
de TI, cria-se uma visão estruturada e interoperável de
todos os dados e processos de negócios de governo, possibilitando o
desenvolvimento de soluções mais seguras.
“É possível identificar quem disponibiliza, quem consome os dados com maior qualidade e economia, a partir do reúso de dados e não da redundância. Com isto ganha também a sociedade, com serviços eletrônicos integrados que eliminarão desconfortos como a necessidade de comprovação de informações entre órgãos de governo", destaca Marcus, que é integrante da Comunidade Áreas de Integração Modelo Global de Dados.
O padrão MGD é atualizado a partir da demanda de seus usuários, sempre que identificam alguma necessidade de aprimoramento em sua metodologia ou padrão de notação. De forma idêntica acontece com o curso e também com o Modelo de Governança e Gestão. O analista do Serpro explica que essas demandas são analisadas por um subgrupo de trabalho que, dentro do segmento Áreas de Integração para o Governo Eletrônico, na arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico), é responsável pela evolução do padrão MGD.
"A análise por este grupo é fundamental para manutenção da integridade do padrão, visto que é formado por representantes de vários órgãos do governo e por membros de organizações de profissionais em administração, governança de dados e gestão de processos", esclarece.
Histórico
O
modelo surgiu da necessidade de identificar o contexto e as ações
necessárias para integração, modernização e desenvolvimento de
soluções voltadas para operação e gestão dos macroprocessos governamentais. Inicialmente, o modelo foi utilizado para o macroprocesso de
Planejamento, Orçamento e Finanças, contendo os dados modelados no
Ministério do Planejamento e no Ministério da Fazenda.