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Serpro e Ibram assinam acordo de cooperação técnica
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) assinaram nesta terça-feira, 17, em Brasília, um acordo de cooperação técnica com o compromisso de promover ações conjuntas para criar uma proposta de estruturação e implementação do Museu do Serpro.
A expectativa do diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, é de que em dezembro de 2014, quando ocorrem as festividades pelos 50 anos da empresa, aconteça a inauguração do memorial com a história de tecnologia do Serpro e, indiretamente, do Brasil. Mazoni salientou que é importante deixar registrada para as gerações futuras os marcos da trajetória da empresa na área da tecnologia da informação brasileira, haja vista que desde a década de 60, e até hoje, o Serpro é referência nesse âmbito.
“Documentar essa caminhada é uma maneira de preservar e compartilhar as informações ao longo da história do Serpro, além de disponibilizá-las à sociedade para fins de pesquisa e divulgação da história da informática no Brasil. É o conhecimento sendo armazenado para o uso futuro e para dar o devido destaque aos marcos históricos da empresa”, enfatizou Mazoni, durante a assinatura. “Esperamos que a nossa expertise contribua e ajude o Serpro na construção deste museu, que contribuirá para o registro do nascimento e da evolução do mundo da tecnologia e da informática brasileira”, acrescentou o presidente do Ibram, Angelo Oswaldo.
O acordo prevê o apoio do Ibram na elaboração do estudo de viabilidade (diagnóstico da situação) e desenvolvimento da proposta conceitual do museu. Em um segundo momento, o Instituto apoiará a elaboração e a execução do plano museológico e museográfico, bem como seu desenvolvimento institucional. Nesta última etapa, caberá ao conselho diretor do Serpro a aprovação da proposta de criação do museu. O documento tem validade de três anos.
Importância dos museus
Durante a assinatura do acordo, o presidente do Ibram também destacou que os museus refletem as histórias e são testemunhos materiais das civilizações existentes, em diversos períodos da sociedade.
“O Brasil conta hoje com 3.300 museus e o Instituto, nos seus quatro anos de existência, é responsável pela administração direta de 30 museus no país”, ressaltou Angelo. “Os museus asseguram a preservação e o armazenamento da documentação representativa das memórias, além da guarda de bens móveis e intangíveis que detenham valor histórico e que possibilitem armazenar o conhecimento para uso futuro”, reforçou.