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Recanto das Emas ganha espaço de cidadania e inclusão digital
O Pró-Vida é uma instituição sem fins lucrativos que busca a educação e edificação das crianças e adolescentes por meio de atividades esportivas, cultura e artesanato. O projeto oferece à comunidade uma opção de creche para crianças de 3 e 4 anos de idade e trabalha com crianças de 7 a 17 anos, em turno inverso ao da escola regular. A partir de agora, o Pró-Vida também conta com um telecentro que atenderá a comunidade local, além das crianças e adolescentes que participam do projeto.
"Agora, eu tenho um lugar onde posso aprender mais coisas no computador e não só entrar na internet", afirma Aline Alves, 12 anos, usuária do mais novo telecentro montado pelo Serpro. Aline explicou que já frequenta uma lan house na cidade para acessar sites de relacionamento e correio eletrônico, mas nunca teve a oportunidade de aprender como operar o computador com mais desenvoltura, transformando a ferramenta em uma base para os estudos e desenvolvimento pessoal.
O computador será importante instrumento educacional para a estudante Aline Alves
Pró-Vida
A instituição está em operação desde 1982 e atende 120 crianças e adolescentes, oferecendo-lhes a possibilidade de construir suas histórias e encontrar um caminho que passe longe da violência.
Celiomar Oliveira, responsável pelo Pró-Vida, identifica a atividade complementar oferecida no Projeto como uma forma de desviar os adolescentes da criminalidade e aproximá-los dos estudos e esportes. De acordo com Celiomar, o maior índice de violência no Recanto das Emas envolve adolescentes de 13 a 17 anos.
Celiomar conta com alegria que dois dos adolescentes atendidos assinaram contrato com times europeus para jogarem futebol profissionalmente, e que diversos jovens foram tirados do mundo das drogas pelo trabalho realizado pelo projeto. O projeto também oferece orientação aos pais, em palestras, cursos e eventos destinados à integrar a família e solucionar conflitos.
Inclusão Digital
"No Recanto das Emas, há grande quantidade de jovens em situação de vulnerabilidade social, de abandono e sem perspectivas. A implantação de telecentros nessa comunidade tem a finalidade reverter este quadro e dar a eles um ponto de referencia e possibilidades", declarou Luiz Cláudio, coordenador da inclusão digital no Serpro.
Moisés Pereira, representante da inclusão digital em Brasília, compareceu a inauguração e afirmou que o acesso à tecnologia será um diferencial para as crianças e o Telecentro será o início da vida digital de muitos.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 11 de maio de 2009