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Qual o impacto da tecnologia no futuro da administração tributária?

Representantes de 32 países estiveram na 48ª Assembleia Geral do Centro Interamericano de Administrações Tributárias (CIAT), que foi realizada no Rio de Janeiro, ao longo desta semana. Ontem, 8, o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, participou da última mesa-redonda do evento, cujo tema foi o impacto da tecnologia na arrecadação de impostos.
Provocados pelo mediador, os participantes da mesa, entre os quais estavam representantes da Microsoft e Oracle, tiveram que explicar como imaginavam a administração tributária em 2030. Para todos, a principal dificuldade na previsão é a constante mudança de comportamentos e da própria tecnologia. “Nós de TI temos o hábito de imaginar a solução, antes de pensar o problema real. É a solução à procura de problemas”, comentou Mazoni. “Para prever o futuro, é importante entender o comportamento da geração. Sabemos que cada vez mais as pessoas gostam de interatividade, agilidade, respostas imediatas. O e-mail já está se tornando ultrapassado”, afirmou.
Segundo Mazoni, além de agilidade e segurança da informação, o caminho natural do uso de novas tecnologias na arrecadação é a busca da transparência. “É papel do governo e de suas instituições darem retorno e também transparência ao contribuinte. Acredito que os cidadãos fiscalizarão ainda mais onde seus impostos estão sendo utilizados, o que sempre fortalecerá a democracia”, concluiu.
CIAT
O
CIAT é uma organização internacional sem fins lucrativos, fundada
em 1967, com sede no Panamá, que fornece assistência especializada
aos seus países-membros, visando o fortalecimento e modernização
de suas administrações tributárias. A assembleia é um
intercâmbio de experiências e melhores práticas.
Além de Mazoni, o diretor-superintendente Gilberto Paganotto também representou o Serpro no primeiro dia do evento.