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Plebiscito da divisão do Pará utilizou Demoiselle

O Demoiselle começou a ser utilizado em 2011 no Tribunal Eleitoral (TRE) do Pará. Inicialmente, houve uma escolha pela programação em Java, tentando padronizar a organização do código localmente. "Dentro da equipe havia pessoas do Serpro. Mas elas não recomendaram que usássemos; apenas sugeriram que olhássemos o Demoiselle", ressalta Reinaldo de Carvalho, analista do TRE. Segundo Carvalho, o sistema de visualização de dados do plebiscito da divisão do Pará foi todo desenvolvido com tecnologia baseada no framework. A arquitetura também foi usada nas últimas eleições.
Além do exemplo do TRE, outros dois casos foram apresentados no Workshop Demoiselle, realizado hoje, dia 4 de dezembro: a utilização da arquitetura em projetos do Serpro e na empresa BankSystem. As discussões que se seguiram, com integrantes da comunidade, foram bastante produtivas, segundo Antonio Carlos Tiboni, do Serpro.
Mais regras ou não?
"O workshop contou com a participação
efetiva de muitos integrantes da comunidade", avaliou Tiboni. Questões
como a necessidade de incluir mais regras ou padrões de usos envolveram
os presentes. Nesse caso, optou-se por acrescentar exemplos e sugestões
de boas práticas. "Não queremos que o framework perca a simplicidade,
mas em casos como as formas de paginação, por exemplo, podemos oferecer
uma recomendação, não impositiva, sobre mais de uma forma de
utilizá-lo", explicou o profissional do Serpro.
Detalhes sobre o desenvolvimento de aplicativos móveis utilizando Demoiselle e questões mais operacionais, como o formato de futuros encontros, também estiveram em pauta no encontro.