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o-VPN: alternativa livre para redes de informação

Como muitas empresas de TI, o Serpro também faz uso de VPNs. As chamadas "Virtual Private Networks", ou redes privadas virtuais, são canais de acesso seguros entre redes corporativas ou usuários remotos, podendo ser de Acesso Remoto (para conectar usuários a uma rede privada) ou Ponto a Ponto, para conexão de sites remotos. A empresa oferece aos seus clientes redes do primeiro tipo e, desde 2012, uma opção livre está disponível: o-VPN.
O assunto já foi objeto de artigo publicado na revista Tema, escrito pelo analista Jorge Peixoto, da Regional Fortaleza do Serpro. Em linhas gerais, o o-VPN oferece serviços de VPN utilizando três componentes: tunelador, firewall e diretório. No Serpro, os componentes da solução são software livre, respectivamente OpenVPN, Packet Filter (rodando em sistema operacional livre OpenBSD) e 389 Directory Server.
As vantagens da liberdade
Desde 2012, o o-VPN está em uso no Serpro e, a partir de 2013, passou a ser utilizado pela maioria dos clientes da empresa. De acordo com Francisco Mauro de Sousa, analista de redes também da Regional Fortaleza e um dos responsáveis pela gestão dos serviços de acesso remoto, o uso de soluções livres proporcionou uma economia de 97% sobre os valores de licenças que eram pagas com as soluções proprietárias.
A escolha de soluções livres foi óbvia, de acordo com Mauro. "As restrições de melhorias e evolução do software proprietário foram nosso maior incentivador para desenvolvermos uma solução de segurança livre. Hoje temos flexibilidade, controle e eficiência", garante. E vai além: "Software livre não nos condiciona a aceitar um certo jeito de fazer as coisas, mas nos liberta para fazermos como quisermos, com quem quisermos, sabendo o que estamos fazendo e sem onerar nenhuma das partes".
Mais tecnologia livre
Esta matéria faz
parte da série de reportagens sobre o software livre na empresa. Acompanhe a série e relembre por que o Serpro optou pela segurança,
confiabilidade e autonomia das soluções baseadas em código aberto para continuar sendo
a maior empresa pública de tecnologia da América Latina. Confira as matérias mais recentes da série: