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Método ágil é aplicado em sistema do Dnit
Na última semana, de 22 a 26 de setembro, a cena se repetiu em uma das salas de
treinamento da Regional Curitiba do Serpro: em frente às mesas
dispostas em conjunto, um grupo de pessoas se alternava entre um
quadro branco, um flip-chart e um projetor, explicando a atual
situação do Siprod e as necessidades de mudança para esse sistema que é destinado à gestão de obras e projetos
delegados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(Dnit).
A
reunião sobre o Siprod é uma das atividades de uma iniciativa que
envolve, ao todo, seis projetos-piloto
para a transformação ágil no Serpro. Ou seja, uma instituição que
adota a metodologia detalhada no manifesto de
2001 e assinado por diversos desenvolvedores americanos. A
empresa está em processo de modificação de práticas de
desenvolvimento, e essa foi a primeira reunião com o Dnit, que verá
melhorias incorporadas ao seu sistema.
Embora
o ágil ainda esteja em fase piloto na empresa, o coach,
ou “treinador” externo, Alejandro Olchik, da PUC/RS, avalia
que já é possível vislumbrar alguns sucessos, ainda que não se
possa perder o foco no momento. “O Serpro está fazendo um
movimento bem forte de incorporar esses conceitos e práticas ágeis,
mas a agilidade não é uma chegada, é um caminho que a gente tem
de seguir, com mudanças importantes, ainda mais em uma empresa desse
porte”,
disse Alejandro.
A
metodologia depende de intensa comunicação e interação. De vital importância são figuras como o
scrum master. No
caso do Siprod, a tarefa de scrum master coube ao analista de
desenvolvimento Anderson Lago. Ele descreve seu papel como sendo
o de um promotor do trabalho da equipe de desenvolvimento. “Minha
função é facilitar o trabalho da equipe e
possibilitar que ela leve adiante a construção da solução”.
No
que depender do cliente, as expectativas são altas. Elpídio
Barbosa, product owner ou
representante do Dnit junto à equipe de desenvolvimento, acredita
que haverá um maior atendimento das necessidades de seu órgão. “Ao
apresentar essas necessidades, esperamos que o Serpro nos dê uma
resposta mais rápida”, declarou.
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