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Luiz Dulci fala sobre crise mundial no FSM 2009
No Fórum Sindical Mundial, o secretário-geral da Presidência da República, Luiz Dulci, afirmou que a atual crise não é dos bancos ou de empresas, mas do neoliberalismo.
A crise econômica mundial é um dos grandes combustíveis das discussões do FSM em Belém. “O capitalismo fracassou, administrar a sua crise é um ato de barbárie” é apenas um dos vários cartazes e discursos que protestam contra o sistema econômico vigente. Membros do governo brasileiro, como Luiz Dulci, engrossam o coro contra a forma moderna do liberalismo econômico.
Na abertura do Fórum Sindical Mundial, ontem, 28, o secretário-geral da Presidência da República declarou que o neoliberalismo desmoronou. Dulci ainda afirmou que não é necessário precarizar o trabalho e reduzir empregos para enfrentar a crise. Essa, aliás, é uma das maiores críticas ao governo Lula no FSM. Partidos de esquerda que formam oposição ao Governo federal condenam a ajuda aos Bancos e o crescimento alarmante do desemprego em função da crise mundial.
A atividade teve também representantes de organizações de trabalhadores como a CUT, a União Geral dos Trabalhadores – UGT, a Confederação Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas (CSA) e outros. Os sindicalistas defendem a idéia que as empresas aproveitam-se do momento para dispensar os empregados.