General
Jornalistas paraenses participam de oficina do Serpro

Como saber se a empresa x é um fornecedor do governo? Há como checar se a ONG y realizou mesmo um convênio com um órgão federal? Quais os recursos que a prefeitura de uma cidade poderia pleitear de um ministério por meio de proposta de convênio? Como estar a par de licitações e pregões importantes? Estas e outras perguntas, de muito interesse para jornalistas, já podem ser respondidas pelos próprios profissionais que participaram da oficina promovida pelo Serpro, nesta manhã, na Regional Belém.
O evento, que faz parte da programação paralela do Consegi, oferece capacitação para que os profissionais naveguem com facilidade nos sistemas do governo dedicados à realização de compras (Comprasnet) e de convênios (Siconv). "Os portais que abrigam esses sistemas são repletos de informações. A iniciativa do Serpro tem como objetivo facilitar o acesso desses profissionais a material de interesse público", destacou Carlos Marcos Torres, coordenador de Comunicação do Serpro.
"Por trabalhar com internet, é importante aprender a manusear esses dados. Eu desconhecia que havia esses serviços, disponíveis em tempo real. É importante para poder gerar pautas de reportagem e esclarecer a sociedade a respeito de assuntos como pregões e licitações", afirmou César Modesto, jornalista do Diário Online. "São informações que afetam o dia a dia do cidadão e é importante passá-las de maneira correta, evitando cometer erros que ocorrem, às vezes, por desconhecimento. Se houver outras oficinas dessas, pretendo participar", disse Modesto.
Informações sobre pequenas prefeituras
Já o repórter Frank
Siqueira, do Diário do Pará, destacou a oportunidade de conhecer
recursos da máquina administrativa em áreas vitais, que envolvem
aplicação de recursos públicos, seja através de compras ou de celebração
de convênios. "Eu desconhecia, por exemplo, que poderia acompanhar pela
internet, por esses portais, o andamento de convênios realizados por
pequenas prefeituras do Pará. É importante ter esses trunfos para
transmitir a informação com rapidez e seriedade", disse o profissional.
Acostumada a ministrar esse tipo de oficina para usuários do sistema, a professora Imaculada Pereira Zille considerou bastante positiva a iniciativa de esclarecer a imprensa, já que "existem muitos dados abertos que, às vezes, não são utilizados por desconhecimento", apontou a gerente do Departamento de Gestão de Serviços da Regional Belo Horizonte.