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Expresso ganha mais um grande parceiro
A Caixa Econômica Federal há algum tempo estuda a possibilidade de adoção da suíte de comunicação Expresso. De acordo com o Ronaldo Wanzeller, da área de tecnologia do banco, após um período de prospecção e testes da ferramenta, a Caixa decidiu adotar a solução. "Em setembro de 2010, nós contratamos uma empresa para realizar o processo de migração e desenvolvimento das customizações necessárias para se adequar as necessidades internas, sempre com a premissa de utilizar software livre e retornar o produto para a comunidade", afirma.
Atualmente, a Caixa possui um piloto de migração com o objetivo de avaliar desempenho, capacidade e necessidades de correções nos módulos do Expresso. A proposta é que até janeiro de 2012, a migração das 120 mil contas esteja completa. "A estratégia é trabalhar a migração de forma gradual, de 20 em 20 mil contas, sendo assim, o processo será finalizado em seis meses", explica Wanzeller. Para ele, uma das vantagens de uso do Expresso é o alinhamento às diretrizes do governo federal de uso prioritário de soluções livres.
Expresso no Fisl
Além da palestra da Caixa, César Vianna, técnico do Serpro, apresentou os resultados e evoluções da Comunidade de Testes do Expresso. A comunidade tem apenas um ano, mas já demonstra resultados positivos. A última versão do Expresso, a 2.2 já passou pela análise dos técnicos que dedicaram-se a criar metodologias de testes mais aprofundadas, automação e integração contínua para a maior suíte de comunicação desenvolvida e utilizada pela Administração Pública. O Expresso já tem mais de 450 mil contas, divididas em 140 instituições públicas e privadas.
"O nosso foco é garantir qualidade e atuar durante todo o ciclo de vida do desenvolvimento, com objetivo de evitar a ocorrência de defeitos no projeto", afirma Vianna. A Comunidade utiliza ferramentas livres para gestão, automação e execução de testes, como Testlink, Jenkins, entre outras. Para eles, um objetivo a médio prazo é aumentar a integração da comunidade de testes com a de desenvolvimento e ampliar a aplicação de metodologias ágeis ao processo, ou seja, "ao invés de trabalhar em camadas hierarquizadas onde uma coisa acontece depois da outra finalizada, podemos trabalhar simultaneamente as necessidades de melhorias da ferramenta", explica.
Comunicação Social do Serpro - Porto Alegre, 30 de junho de 2011