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Estatais debatem contabilidade e responsabilidade fiscal
A abertura do evento, realizado na Regional do Serpro em Brasília, contou com a presença do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado, que ressaltou a importância do encontro para a convergência das normas internacionais e para o debate da contabilidade, enquanto ciência, com aplicabilidade na sociedade e no Poder Público. O coordenador-geral de contabilidade da STN, Paulo Henrique Feijó, afirmou que a Administração Pública caminha para uma contabilidade integrada, mais madura e atual.
O diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, explicou que a iniciativa do Encontro partiu da orientação da Secretaria Executiva do MF de cooperar e compartilhar conhecimentos entre as estatais. "A ideia foi muito bem acolhida pelo Serpro e demais instituições, já que precisamos reciclar de forma permanente as melhores práticas para alcançar os objetivos de forma mais rápida e mais qualificada", declarou Mazoni.
Os integrantes da mesa de abertura foram unânimes em reafirmar a importância de continuar promovendo este fórum, fortalecendo o grupo e trazendo outras estatais para o debate. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda lançou o desafio para que, no próximo encontro, um dos itens de pauta seja a sustentabilidade ambiental com foco na contabilização e redução da emissão de carbono.
Encontro
O evento tem o objetivo de disseminar conhecimentos técnicos de boas práticas entre as estatais e favorecer o debate de temas atuais sobre os processos contábil e tributário. O principal foco dos debates entre as estatais será a responsabilidade fiscal, a tributação e a evolução da contabilidade pública no Brasil. Além disso, o encontro é uma oportunidade de proporcionar reflexões de forma dinâmica, interativa e de compartilhar conhecimentos, contribuindo para o desenvolvimento das políticas públicas contábeis do Brasil.
O II Encontro de Estatais Dependentes segue com programação até a tarde de hoje, 6 de agosto. As palestras e debates perseguem o objetivo de favorecer a criação de um Estado integrado, no qual ocorra o compartilhamento pleno dos conhecimentos, a fim de evoluir o modelo tradicional de integração das empresas. "Compartilhar conhecimento é diferente de compartilhar objetos, pois no campo do saber sempre é possível agregar mais", completou Marcos Mazoni.
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 6 de agosto de 2009