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Equidade faz a diferença

"Não basta apenas combater a discriminação. É necessário promover ativamente a igualdade de oportunidades". A afirmação é de Laís Abramo, diretora da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, uma das palestrantes do seminário "O desenvolvimento sustentável das relações sociais de trabalho na perspectiva da equidade e não discriminação", realizado ontem, em Salvador, como parte do V Ciclo de Encontros Regionais para o Fortalecimento da Equidade de Gênero e Raça no Mundo do Trabalho.
Segundo ela, as desigualdades de gênero e raça estão diminuindo, mas o desafio a ser enfrentado ainda é muito grande. "A promoção da igualdade tem que ser eixo estruturante de qualquer política pública ou qualquer política corporativa empresarial que pretenda eliminar a discriminação e combater efetivamente a desigualdade", afirmou.
Giovanni Harvey, secretário executivo da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), reforçou a importância das ações cotidianas em prol da disseminação da cultura da diversidade. "Não adianta a alta administração das empresas falar em equidade, se não conseguimos comprometer o conjunto da organização. As empresas têm que ser envolvidas como um todo", declarou.
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) foi um dos realizadores do seminário, organizado em parceria com outras empresas, como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, Eletrobras/Eletronorte, Serviço Geológico Brasil (CPRM), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Itaipu Binacional e Petrobras, instituição anfitriã.
Novidades no Serpro sobre equidade
Marcos Benjamin, superintendente de pessoas do Serpro, falou sobre as ações previstas pela empresa em prol da equidade ao longo deste ano e também 2015, dentro da quinta edição do ciclo de Encontros Regionais para o Fortalecimento da Equidade de Gênero e Raça no Mundo do Trabalho. "Está prevista, por exemplo, a criação de um espaço de amamentação, para que as empregadas possam utilizá-lo de forma prática, exercendo toda e qualquer ação proveniente da maternidade. Também é possível que esse espaço venha a ser referência de um espaço solidário, para doação de leite materno, caso venha a ocorrer", adiantou.
Além disso, frisou que o Serpro está aberto para novas ideias e contribuições. "A vida é dinâmica e nós estamos sempre à disposição da criatividade e daquilo que, tanto o Comitê de Gênero e Raça propuser, quanto as pessoas de forma coletiva ou individualizada, seja na sede, ou nas regionais da empresa", completou.
Selo de Pró-Equidade
O Serpro assinou o termo de compromisso para a próxima edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça.
Em 2013, o Serpro recebeu o Selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça pelo terceiro ano consecutivo, uma consequência do trabalho que a empresa vem realizando com os gestores e todo o corpo funcional sobre o assunto. A premiação vai para a sua quinta edição e, assim como nos anos anteriores, as organizações que promovem a igualdade entre mulheres e homens no ambiente do trabalho serão certificadas com o selo.