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Em parceria com UnB, Serpro lança projeto para aprimorar qualidade de vida no trabalho
O projeto Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) será lançado pelo Serpro em parceria com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Ergonomia Aplicado ao Setor Público (ErgoPublic) do Instituto de Psicologia da UnB (Universidade de Brasília). A iniciativa visa contribuir para que se alcance um dos objetivos do Plano Estratégico para 2013-2016, que se resume em “Prover as condições para o desenvolvimento sustentável”. Duas palestras sobre o assunto ocorrerão em Brasília, com transmissão para as regionais, ainda neste mês: a primeira no dia 9, voltada para o corpo gerencial, e a segunda no dia 22, para todos os empregados.
O QVT, que possui abordagem preventiva, será executado em três etapas: diagnóstico, política e programa de Qualidade de Vida no Trabalho. Na primeira etapa, diagnóstico, será feita uma pesquisa para detectar fatores que impactam na qualidade de vida e nas vivências do contexto de trabalho. “Nessa fase a proposta é mapear tanto os fatores geradores de bem-estar quanto os fatores que geram mal-estar e, a partir dessa identificação, construir a política e o programa, ou seja, reforçar o que gera bem-estar e reduzir o que gera mal-estar”, explica Letícia Matsuda, coordenadora do Projeto de Qualidade de Vida no Trabalho.
O empregado receberá uma senha distribuída aleatoriamente e terá acesso anônimo às questões. Os resultados serão tratados de modo global, e não individualmente. O questionário eletrônico, que terá abordagem voltada para condições e organização do trabalho, relações socioprofissionais, crescimento profissional e elo trabalho-vida social, será disponibilizado por meio de um link no período de 2 a 13 de setembro.
A política e programa terão como base as percepções que os empregados manifestarem sobre o contexto de trabalho por meio da etapa diagnóstico.
Qualidade de Vida no Trabalho é um processo de construção social, de diálogo coletivo, de decisões e ações nos ambientes de trabalho. A opinião de todos os empregados e colaboradores, sejam terceirizados, estagiários ou jovens aprendizes, influenciará tanto a política quanto o programa de QVT. As ações práticas propostas serão validadas por meio de consulta pública.