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Serpro firma parceria para transformar banners em bolsas
Uma das diretrizes governamentais de inclusão social é a promoção de trabalho para os apenados. Atento a isso, o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) celebrou um novo contrato de prestação de serviços com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), do Distrito Federal. O acordo prevê a confecção de 16 mil itens, como sacolas e bolsas, a partir de material reciclável doado pelo Serpro. A ideia é incentivar a recuperação de presidiários por meio do trabalho, da capacitação profissional e da reinserção social, além de contribuir para a remição da pena - a cada três dias de trabalho, um dia da pena é diminuído.
“Para o preso, é uma atenuante da pena e um novo caminho, uma prova de que ele está passando a ser de novo um cidadão. Para a sociedade, é uma garantia de segurança”, destaca o diretor-executivo da Funap, Adalberto Monteiro.
Helvécio Milhomem, da Coordenação Estratégica de Ações Governamentais do Serpro (Ceago), enfatiza que o material doado (banners inservíveis, lonas de publicidade, disquetes antigos etc) voltará para a empresa em formato de sacolas, bolsas, necessaires, estojos, lixeiras para carro, porta-canetas e bloco de anotações. “Esses produtos serão sorteados entre os empregados nos eventos e campanhas ligados à responsabilidade social, como forma de compartilhar conhecimento e experiência, além de sensibilizá-los para a inserção da variável socioambiental no seu cotidiano e na qualidade de vida do ambiente de trabalho”, salienta.
Helvécio acrescenta que a contratação da Funap, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania do DF, também está alinhada ao termo de adesão celebrado entre a empresa e o Ministério do Meio Ambiente. “Esse termo determina a integração de esforços para desenvolver projetos que promovam a conscientização da cultura antidesperdício e a utilização coerente dos recursos naturais e dos bens públicos”, explica. Ele antecipa ainda que a iniciativa foi tão bem aceita que o Serpro já estuda, no médio e longo prazo, estender o projeto para outros estados.