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Dia Nacional da Inclusão Digital movimenta todo Serpro
O Dia Nacional da Inclusão Digital mobilizou as localidades do Serpro em todo o país. A Regional Salvador, por exemplo, realizou um debate sobre os avanços da inclusão digital na Bahia, uma exposição fotográfica sobre os telecentros locais, além de oficinas de Gimp, Demoiselle, Python, Métodos Ágeis, Calc, Ubuntu e coding dojo de Android, Ruby e PHP. Para encerrar o evento, a programação contemplou os 169 inscritos com uma desconferência que abordou as questões apresentadas nas diversas atividades ocorridas no dia.
Em Recife, foi transmitida a oficina de metareciclagem e robótica livre, conduzida por Marcos Egito, que mostrou que é possível utilizar resíduos tecnológicos, como carcaças de computadores, fontes, memórias e chipsets para construir novos dispositivos. “Estamos trabalhando num protótipo de sensor de nível de barragens e usamos somente material reciclado e software livre, como o Arduino”, explicou Egito.
Privacidade
na web é tema em Belo Horizonte
Na
capital mineira,
a programação contou com a palestra "O privado e o público na
era digital", apresentada pelo desenvolvedor do Serpro Alexandre Drummond. Na ocasião, ele exemplificou a necessidade do cuidado com a privacidade e
responsabilidade no uso das redes sociais citando o que chamou de
"regra da tatuagem". Segundo Alexandre, o que um internauta
coloca na internet, fica para sempre lá: "Você pode até tentar
tirar a informação depois, mas de alguma forma ela permanece na
internet, nunca se sabe onde. Como uma tatuagem na pele, você pode
até forçar uma remoção, mas sempre fica uma cicatriz, nunca fica
igual ao que era antes", completou o palestrante.
No Rio de Janeiro, foram duas atividades: um debate sobre "Economia solidária e inclusão digital" e uma oficina de Blender. Na avaliação de Carlos Henrique Machado Pinto, representante da Inclusão Digital na cidade, o destaque foi o fato do oficineiro Carlos Henrique Portela ser ex-telecentrista. "Ele começou no nosso telecentro de Queimados. Hoje ele trabalha com isso e dá aula", explica Carlos Pinto. Sobre o debate, ele comemora a presença maciça de parceiros do Fórum de Inclusão Digital do Rio de Janeiro. "Tivemos representantes do Banco do Brasil, Ministério da Cultura, Dataprev, Previdência Social, Petrobras, além de ONGs e um aumento na participação de empregados do Serpro", explica. "Estamos ficando mais afinados", conclui.
Blogs
e tecnologia assistiva
Em
Fortaleza, o público conheceu um projeto que deve,
ainda em 2013, chegar à rede pública de ensino brasileira: o tablet
com mouse que faz leitura e escrita de documentos em braile. "A
proposta desse projeto é usar a tecnologia para dar acessibilidade
a pessoas com deficiência visual, o que significa dar a elas o acesso à
informação de forma autônoma", destacou o pesquisador
Anaxágoras Girão, do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará. "É preciso que o deficiente visual possa
aprender a fazer suas atividades sozinho, isso é essencial para
todo ser humano", complementou o pesquisador. Além da palestra, foi realizada uma oficina sobre webconferência com a tecnologia livre OpenMeetings.
Já em Curitiba foi a vez da Oficina de Blogs, conduzida pelo analista do Serpro Alexandre Aguiar. Quem acompanhou a oficina aprendeu passo a passo como criar um blog e teve noções de como utilizar ferramentas de manutenção. “O blog permite a democracia da comunicação, pois qualquer pessoa pode divulgar algo sobre qualquer assunto e este assunto poderá ser lido por pessoas do mundo todo”, ressaltou Aguiar.