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Celepar apresenta sua experiência de migração para SL
Cláudio falou sobre a trajetória da companhia nos últimos cinco anos, destacando o expressivo aumento do seu quadro de empregados: de 653 para 1033. “Este aumento só foi possível com a mudança na política da empresa, já que quebramos contratos de terceirização e praticamente extinguimos as licenças de software proprietário, gerando receita para contratar, capacitar e motivar o quadro funcional. Hoje, a Celepar não possui nem dez licenças do Office”, informou o diretor.
Questionado sobre a resistência dos funcionários com a substituição do Windows pelo Linux, Cláudio comentou: “No início, propuseram o dual boot, o que sempre fui totalmente contra. Eu defendo que as decisões gerenciais, mesmo que causem desconforto inicial, precisam ser tomadas. Do dia para a noite, as máquinas podem sofrer alterações, mas só agindo desta forma para produzir as mudanças necessárias na cultura da empresa”.
Por fim, Cláudio incentivou os participantes a colaborar com a comunidade software livre: “Na Celepar nós incentivamos a entrada nos grupos, porque acreditamos que a inteligência não está somente nas empresas de informática. Há muita gente autodidata por aí”.
Experiência Serpro – Rede Local de Software Livre
No mesmo horário em que Cláudio palestrava sobre a Celepar, o chefe da área de gestão de tecnologia da unidade de infra-estrutura de TI da Regional Recife do Serpro, Paulo Arruda, falava sobre a experiência da empresa com a Rede Local de Software Livre (RLSL).
Paulo destacou casos de sucesso do Serpro como o Sagüi e o Babassu. Para ele, “o Sagüi acelerou o processo de uniformização das máquinas”. Com relação ao Babassu, destacou: “É uma poderosa ferramenta de comunicação da empresa. Se a rede vai ficar fora por algum tempo, basta entrar no sistema e disparar uma mensagem que chegará às máquinas de todos os afetados, imediatamente”.
Ele ainda adiantou que a segurança na rede Serpro aumentará com a autenticação do certificado digital do empregado. A experiência está sendo realizada no Escritório de Florianópolis e, brevemente, será estendida aos outros Escritórios e Regionais.
Desenvolvimento Java
Em outra sala, o diretor da Open Source Initiative (OSI), Bruno Souza, palestrava sobre “Desenvolvimento Java”. Bruno fez uma apresentação enxuta, dedicando a maior parte do seu tempo para que os participantes sanassem suas dúvidas sobre a linguagem. Bastante questionado sobre a política de desenvolvimento de software livre na empresa Sun, ele respondeu: “Todo o código da Sun tem de ser Opensource. Se há algum que não é, vai ser!”
Comunicação Social do Serpro - Brasília, 27 de agosto de 2008