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Inteligência estratégica
Serpro participa da revisão da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial
Reunir atores relevantes na Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial foi a proposta da Oficina com o Setor Público, realizada no dia 9 de abril, para elaboração da visão de futuro e dos objetivos da EBIA, de forma a orientar a adoção e o desenvolvimento da IA no Brasil.
A oficina com o setor público teve como objetivo principal a geração de subsídios para elaboração da visão de futuro e dos objetivos da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial, de forma a orientar a adoção e o desenvolvimento da IA no Brasil.
O dinamismo da inteligência artificial e as suas características de transição alerta para que os os países revisem suas leis, políticas e estratégias na temática atualizando seus objetivos, diretrizes, metas e investimentos a fim de incorporar as potencialidades e desafios trazidos pela IA.
Protagonismo da empresa no segmento de TI de governo
O Serpro, como empresa de inteligência do governo federal, integrou a oficina com o setor público promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com o apoio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que conta com participantes da academia, governo, empresas e sociedade civil.
Sergio Kamache, assessor da diretoria de Desenvolvimento, destacou que a presença da empresa foi bastante ativa. “Colaboramos com sugestões para o uso da inteligência artificial nos campos de: Saúde, Educação, Governo Digital, Cidades Inteligentes, Setor Produtivo 4.0, Setor Financeiro, Segurança Cinernética e Cultura. O Serpro foi bastante lembrado em discussões acerca de segurança cibernética e nuvem, principalmente naquelas acerca da segurança de dados, que uma nuvem de governo soberana oferece”. E complementou que a participação do Serpro nas discussões foi muito importante pelo protagonismo da empresa no segmento de TI de governo, o que o coloca em importante posição de viabilizador das diversas propostas de políticas públicas em torno de IA discutidas no evento.
O momento reúne esses atores relevantes para discutir e formular propostas e recomendações que orientarão a estruturação de iniciativas relacionadas à IA no contexto brasileiro. A primeira etapa desse processo de diálogo e colaboração ocorreu em dezembro de 2023. Em seguida, foram realizados encontros com a sociedade civil, setor privado, centros de pesquisa aplicada em IA e com as unidades vinculadas ao MCTI.
Atividades da Oficina
Tendo como base as últimas oficinas realizadas (com setor privado, sociedade civil e centros de inteligência artificial), foram geradas possíveis áreas de oportunidade e eixos transversais e objetivos para a Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial.
Áreas de oportunidade são setores, campos ou questões específicas onde a implementação da EBIA tem o potencial de gerar impactos positivos significativos. Estas áreas foram identificadas através de considerações sobre as demandas atuais e futuras da sociedade no âmbito da IA, os gargalos existentes nas políticas públicas vigentes e as oportunidades e vocações do Brasil na área. Sendo assim, áreas de oportunidade são focos estratégicos escolhidos para alavancar o desenvolvimento da inteligência artificial, representando campos prioritários para investimento.
Eixos transversais são princípios, temas ou objetivos amplos que permeiam e interligam diversas áreas da estratégia. Eles refletem prioridades que devem ser integrados em todas as iniciativas e ações desenvolvidas dentro das áreas de oportunidade. Ao serem aplicados de maneira transversal, garantem que os objetivos estratégicos sejam perseguidos de forma integrada em todas as dimensões da política pública.