Notícia
Tecnologia de governo
Serpro leva expertise e infraestrutura para minimizar efeitos da calamidade climática no RS
De acordo com informações da Agência Brasil divulgados neste dia 7 de maio, o número de municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas, que começaram no dia 29 de abril, já chegou a 388, o que representa 78,13% dos 497 do estado. Diante desse cenário, o Serpro oferece sua expertise e sua infraestrutura, como maior empresa pública de TI do mundo, para minimizar impactos sofridos pelos gaúchos e nos sistemas e serviços afetados nas localidades.
Segundo o presidente do Serpro, Alexandre Amorim, a empresa está dedicada à auxiliar a região neste momento tão desafiador. "Nossas equipes passaram a atuar junto às áreas técnicas da capital e levamos os sistemas da Prefeitura de Porto Alegre para o nosso datacenter em São Paulo. Além disso, gostaria de reforçar que estamos prontos para colaborar com qualquer um dos municípios gaúchos que necessitem de infraestrutura de tecnologia".
Segundo Amorim, a indisponibilidade de alguns serviços públicos acarretam em males ainda maiores. "Precisamos manter o funcionamento dos sistemas que suportam os serviços de saúde básica, ofertas hospitalares, plataformas de pagamentos, ações assistenciais, que garantam segurança e também o direito à comunicação. Com essa decisão estamos cumprindo nosso papel de empresa estatal à serviço do povo brasileiro", enfatiza.
A empresa está trabalhando em três frentes, independente de estarem ou não envolvendo clientes do Serpro. A primeira frente contempla o complexo regulador da área da saúde de todo o estado, viabilizando o acessos aos prontuários eletrônicos dos cidadãos e cidadãs desde o primeiro atendimento nas unidades básicas até consultas, exames e internações.
A segunda frente está trabalhando junto às necessidades do Judiciário estadual, um dos maiores usuários de recursos de informática no estado. O Serpro promove uma operação de contingência para manter funcionando os sistemas do poder judiciário local. A terceira frente de atuação do Serpro é com o Metrô de Porto Alegre, totalmente alagado e agora desativado. O Serpro está criando uma réplica do centro de dados que foi desligado para manter a segurança.
O diretor de Relacionamento com Clientes do Serpro, André Cesero, detalha que a estatal está escutando as necessidades e discutindo as alternativas de apoio. "Nosso intuito é tratar as emergências, sejam elas de armazenamento de dados, de redes e conexão, de segurança ou qualquer outro. Independentemente dos órgãos atendidos terem ou não relação comercial conosco, o Serpro fará o papel que lhe cabe, que é ser uma empresa de governo", declara.
Colaboradores em vulnerabilidade
Já o diretor de Pessoas, Marco Sobrosa, lembra que os colaboradores e colaboradoras do Serpro no Rio Grande do Sul também estão sofrendo diretamente os efeitos da calamidade. "Empregados e empregadas, pessoal terceirizado, estudantes estagiários ou jovens aprendizes estão orientados a priorizarem a segurança de suas famílias e da comunidade em geral", conta.
"Estamos mobilizando todos os recursos disponíveis para enfrentar essa situação, priorizando sempre o bem-estar das pessoas. É fundamental que todos se sintam apoiados e seguros e, por isso, empregados de Porto Alegre e de outras regiões afetadas estão autorizados a não irem trabalhar presencialmente no prédio da regional e estão liberados para voluntariado", comunica Sobrosa.