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Serpro adere à 7ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça
O presidente do Serpro, Alexandre Amorim, firmou, nesta terça-feira, 28 de maio, o compromisso com a 7ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. A partir de agora, empresa vai intensificar suas práticas relacionadas ao tema, impactando diretamente a cultura organizacional, com foco nas áreas de gestão corporativa e de pessoas.
Além da estatal federal de TI, outras 102 empresas públicas e privadas também aderiram ao programa promovido pelo Ministério das Mulheres, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, Ministério do Trabalho e Emprego, a ONU Mulheres e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
"Firmamos um compromisso idealizando não apenas aprimorar o nosso ambiente de trabalho, mas também contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária. Isso é urgente, principalmente num país que ainda paga 22% a menos para as mulheres em relação aos homens no exercício de uma mesma função", declarou Alexandre Amorim.
Para ser reconhecido com o selo pela sexta vez consecutiva, o Serpro se compromete a executar o seu plano de ação, que será avaliado para o recebimento da certificação em 2026. A empresa também já formalizou o comitê que vai coordenar a iniciativa.
O plano de ação do Serpro estabelece diversos objetivos, como a capacitação de mais mulheres para funções de liderança, ampliação do percentual de PCD e pessoas negras no corpo funcional, o favorecimento do vínculo materno e a amamentação, a realização de estudos sobre liderança, como a distribuição étnico racial nestes postos e como as mulheres enxergam a questão na empresa, dentre outras metas.
Diversidade também é indispensável aos negócios
Para a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, não se trata de uma simples adesão a um programa, mas sim, a um processo civilizatório de mudança cultural no país e no mundo. “Esse gesto simples pode não custar nenhum recurso para a empresa, mas pode salvar a vida de mulheres. Pode empoderar uma mulher para entrar no mercado de trabalho, para ascender ao mercado, para crescer no mundo dos estudos. Isso significa colocar o Brasil em um lugar central na humanidade”, ressaltou a ministra.
Cida Gonçalves afirmou que a equidade de gênero vai também fazer a diferença no PIB brasileiro e para as empresas, que vão ter mais lucratividade e orgulho de dizer que a questão de gênero fez aumentar o seu valor por terem uma política afirmativa contundente de gênero e raça.
O diretor da OIT, Vinícius Pinheiro, destacou a importância de se enfatizar que a equidade de gênero e raça é boa para os negócios. "Ambientes mais diversos são mais produtivos". Sobre isso, a representante da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino, também ressaltou que a "igualdade de gênero significa bons negócios em que ganham as empresas com aumento de produtividade e competitividade. Para isso, precisamos promover um ambiente em que todos os talentos possam ser respeitados”.
O Ministério das Mulheres contabilizou que, juntas, as 103 empresas que aderiram à 7ª edição do programa movimentaram mais de R$ 680 bilhões na economia do país em 2023. Dentre elas, além do Serpro, também estão Banco do Brasil, Caixa, Petrobrás, PWC, Laboratório Sabin, Correios, Dow Brasil, Kenvue (Johnson’s, Band-aid, Clean&Clear, Listerine, Neutrogena), Unilever, Bosch Brasil, Grupo Stellantis (Dodge, Fiat, Peugeot, Citroën, Crysler, Jeep, RAM), TIM e Eletrobras.
Selo Pró-Equidade
Lançado em 2005, o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça tem o objetivo de fomentar a adoção de políticas e práticas organizacionais que desenvolvam novas relações de trabalho e eliminem barreiras no acesso, remuneração, ascensão e permanência das mulheres no emprego. Podem participar empresas com 100 ou mais funcionários, sejam elas públicas ou privadas.
Presidente Alexandre Amorim, a secretária nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados do Ministério das Mulheres, Rosane da Silva, e a coordenadora do Projeto Ser ESG no Serpro, Valeria Silva, na Cerimônia da 7ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça.