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ESG
Serpro lança sua política de investimento social

Publicada oficialmente no dia 14 de dezembro, a Política de Investimento Social Serpro é o marco que formaliza a posição da empresa entre as organizações que separam parte de seus recursos para investir na dimensão social. São recursos que vão retornar para a sociedade, para comunidades, para pessoas que de alguma forma precisem, que estejam em condição de vulnerabilidade.
“Com essa política, as ações sociais do Serpro deixam de ser realizações exclusivamente de acordo com a vontade de fazer o bem de uma ou outra pessoa que esteja em posição de poder. Essas iniciativas passam a ser realizadas de forma sistemática, pensada e periódica, inseridas como um processo dentro da empresa; tornam-se a concretização de uma política empresarial”, explica Regina Faria, gerente do Projeto Estratégico de Investimento Social do Serpro.
De acordo com ela, a política foi pensada de forma a atender aos requisitos da Agenda ESGtec (agenda Ecoambiental, Social e de Governança do Serpro), como um instrumento alinhado à materialidade da empresa, ao que ela produz. “Dessa forma, ao mesmo tempo em que indica a preferência por atender públicos socialmente vulneráveis, orienta, por exemplo, a privilegiar a inclusão digital, característica que não só condiz com um histórico memorável do Serpro, como está aderente ao princípio Social da sigla ESG”, acrescenta a gerente.
Como o Serpro investe no social?
Já que projetar ações de inclusão digital é uma vocação da empresa – e há todo um passado de realizações nesse âmbito – o primeiro edital de investimento social que será publicado pelo Serpro vai priorizar essa temática. Previsto para o início de 2023, o edital se propõe a receber e selecionar, de forma transparente e equânime, propostas de projetos de inclusão digital realizados por organizações civis sem fins lucrativos.
Outro projeto em desenvolvimento junta a inclusão digital com a doação de equipamentos em desuso, mas ainda úteis. O Serpro entra como articulador, mas também como doador, já a atualização de equipamentos é uma constante dentro da dinâmica da empresa. A ação também pode ser alinhada a um programa de voluntariado corporativo, que é um dos desafios colocados no horizonte ESG. Chamado de Circula TI, o projeto visa unir esses três pontos (inclusão; doação de equipamentos e voluntariado) e está previsto para ser implementado em 2023.
Recentemente lançado, o Tec+, um curso de educação digital desenvolvido pelo Serpro que tem objetivo de apoiar a educação digital de pessoas que não têm muita intimidade com smartphones. O curso foi pensado para o chamado público 60+, porém qualquer pessoa pode aprender algo mais com ele, porque organiza uma série de instruções sobre como operar um celular com mais facilidade. Esse conteúdo já está disponível gratuitamente, basta acessar a página do curso.
Por fim, destaca-se ainda que a empresa está em processo de habilitação para utilizar recursos advindos de leis de incentivo fiscal de Curitiba e do Distrito Federal, que darão fôlego extra para realizações culturais nessas localidades. “Essas são as primeiras iniciativas dentro do modelo ESG. A política orienta a favorecer o diálogo permanente com comunidades e a priorizar pessoas em situação de vulnerabilidade, entre outras diretrizes. Cada programa anual detalha esses investimentos, de acordo com a orientação da gestão”, completa Regina Faria.