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Plataformas de negócio para impulsionar a transformação digital

O Serpro vai priorizar, a partir de 2023, o modelo de negócio múltiplo ancorado em plataforma tecnológica para oferecer produtos próprios e também de parceiros. Um destaque será o Governo como Plataforma, disponibilizando serviços de identificação e validação, consentimento e promoção da LGPD e de nuvem, além de outros. Tudo isso para acelerar a transformação digital do Estado e promover um atendimento ainda melhor ao cidadão e às empresas.

O primeiro passo foi definir o conceito de plataforma, já que é uma palavra de múltiplos sentidos. “Fizemos um direcionamento, principalmente, em torno de duas abordagens. Na mais ampla, é a visão de estruturar um conjunto de ofertas, habilitando entregar diferentes produtos, como um chassi que é a base de montagem de diversos modelos de carro. A outra, mais estrita, é a de plataforma digital, por meio da qual você conecta um ecossistema, reunindo oferta e demanda, como as empresas que ganharam notoriedade nos últimos anos de transporte nas cidades, de hospedagem...”, explica o superintendente de Inteligência de Negócio do Serpro, Alexandre Seabra.
Serviços de governo, inovações de mercado
“Convergir os nossos produtos em plataformas, ganhando em escala e em eficiência operacional, é um dos eixos da estratégia empresarial do Serpro para os próximos anos”, declara Alexandre Seabra.
“No Governo como Plataforma, será o setor público dando a possibilidade ao mercado de tirar o Estado da intermediação da relação privado-privado”, afirma o superintendente. Ele dá como exemplo a situação hipotética de uma agência de turismo poder oferecer, junto com o pacote de viagem, serviços de emissão de passaporte e até obtenção do visto. “É o governo ofertando serviços e dados para que o mercado possa fazer as suas inovações”, acrescenta.
Os serviços em nuvem também ganham uma nova abordagem com a visão de plataforma. “Nossa estratégia não é simplesmente vender a nuvem de parceiros. Queremos construir a maior nuvem pública de governo. Além desses parceiros que ofertam infraestrutura, o objetivo é ter também terceiros que ofereçam serviços nesse ecossistema”, detalha.
O superintendente antecipa que empresas estaduais de processamento de dados podem participar de negócios de venda e compra de softwares, por exemplo. “Estamos construindo um modelo de negócio onde todo mundo ganha e o Serpro é o motor desse processo”, finaliza Seabra.