Nesta terça-feira, 15, o presidente do Serpro Alexandre Amorim participou da 1ª oficina de construção da Estratégia Nacional de Governo Digital, organizada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Esta é a primeira agenda de encontros regionais após uma cerimônia de abertura em Brasília, no dia 2 de agosto. O evento, realizado em Porto Alegre, contou com a participação de mais de 100 pessoas, entre elas especialistas no tema das universidades, secretários de TI municipais e estaduais, autoridades do segmento no Legislativo, representantes da sociedade civil e convidados.

A ministra Esther Dweck, do MGI, destacou a importância da participação do Serpro no evento. “As empresas públicas são centro muitas vezes, ou base, da nossa infraestrutura de dados no Brasil. E a gente tem justamente que fortalecer isso porque qualquer estratégia que vai pensar o digital passa pelo fortalecimento, pela garantia de uma boa estrutura de dados, para que a gente tenha segurança também na nossa estratégia de governo digital”, apontou.

Rogerio Mascarenhas, secretário de Governo Digital, também enfatizou a atuação da estatal nessa agenda. "É fundamental reforçar a importância do Serpro no avanço da pauta de transformação digital do país. Hoje os números no governo digital foram possíveis graças à parceria com o Serpro", lembrou.

Oficinas regionais

Segunda a ministra Esther, na construção dessas cinco oficinas prevalece a ideia de ter as parcerias federativas fortalecidas, uma determinação do presidente Lula. O resultado final é atender a toda população brasileira.

O presidente do Serpro, Alexandre Amorim, frisou a importância de um espaço como esse que possibilita o governo federal ter uma escuta ativa. “Estamos saindo de um modelo anterior de gestão, onde estávamos dentro de salas e planejando desde Brasília e agora estamos escutando a cada um, a cada município, a cada estado, a cada ator que compõe esse lindo Brasil”, defendeu.

Entre os principais assuntos debatidos, destaque para a relevância da prestação dos serviços públicos e a experiência do cidadão em cada jornada. Além disso, foi feito um levantamento dos habilitadores da transformação digital de governo e dos pontos necessários para a mudança e a capacitação que resultem em uma cultura digital. Outro tema muito relevante versou sobre a transparência e toda a rede que deve participar dessa construção.