Organizações da Sociedade Civil (OSC) e Organizações Não Governamentais (ONG) sem fins lucrativos já podem apresentar seus projetos para concorrer ao patrocínio do edital "Agora 3T - Tecnologia para pessoas Trans e Travestis". As inscrições têm início nesta segunda-feira, dia 3 de julho, e seguem até o dia 15 de agosto.

O Agora 3T é o programa do Serpro, empresa pública de Tecnologia da Informação do governo federal, que vai selecionar projetos de inclusão sociodigital voltados para pessoas trans e travestis, visando promover a igualdade de oportunidades e melhorar a qualidade de vida dessas comunidades. A inclusão sociodigital compreende práticas e iniciativas que garantam o acesso igualitário e o uso das tecnologias digitais.

As orientações de como participar foram divulgadas no último dia 27 de junho, durante cerimônia realizada no Palácio do Planalto em celebração ao Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. As instruções e respectivos formulários de apresentação dos projetos estão disponíveis no Portal Serpro.

Seleção

Os projetos selecionados passarão por cinco etapas no processo de seleção: inscrição, habilitação, avaliação, homologação e contratação. As inscrições são gratuitas. Durante a etapa de inscrição, os interessados deverão enviar os documentos exigidos para avaliação. Na fase de habilitação, serão verificadas as informações e requisitos estabelecidos no edital.

A avaliação dos projetos será realizada por uma comissão que utilizará critérios específicos detalhados no edital. Serão considerados aspectos como impacto social, viabilidade técnica e financeira, e o alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pelas Nações Unidas.

Os projetos aprovados receberão o patrocínio do Serpro para sua implementação, contribuindo para a inclusão sociodigital e promovendo um impacto positivo na vida de pessoas trans e travestis. As instituições interessadas devem se atentar aos prazos estabelecidos no edital.

O Edital Agora 3T representa uma oportunidade única para as OSCs e ONGs sem fins lucrativos contribuírem com a inclusão sociodigital e promoverem um ambiente mais igualitário e inclusivo para pessoas trans e travestis. Através do uso da tecnologia, espera-se pavimentar projetos de inclusão social, aceitação pessoal, empreendedorismo e outras iniciativas capazes de minimizar os desafios enfrentados por essas comunidades no Brasil.