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Futurecom
Identificação digital: o desafio é superar as barreiras e culturas pelo mundo
O Serpro participa de 3 a 5 de outubro, em São Paulo, de mais uma edição da Futurecom, um dos maiores eventos de tecnologia e telecomunicações da América Latina. A feira reúne líderes, especialistas e empresas do setor e proporciona à estatal federal a oportunidade de apresentar o seu portifólio de serviços que atendem ao segmento. Em 2023, o foco da atuação do time comercial no estande são os serviços de autenticação e validação de dados, como o Datavalid e a Plataforma de Inteligência de Negócios.
“Participar da Futurecom potencializa a nossa presença de marca a um público segmentado e relevante do setor, apresentando que o Serpro – empresa pública do Estado brasileiro – dispõe de soluções que podem trazer mais confiabilidade aos negócios, mantendo o compliance e segurança na validação de dados em bases oficiais do governo", avalia Loyanne Salles, superintendente de Comunicação e Marketing do Serpro.
Biometria, token e identificação digital
Além da atuação no estande, o Serpro também participa de palestras e debates durante os três dias do evento. No primeiro dia, o diretor de Operações, Leandro Garcia, falou no palco FutureGov sobre “Biometria, token e identificação digital”. Leandro apresentou o Serpro, abordou o papel da empresa na transformação digital do Brasil e ressaltou os serviços desenvolvidos pela estatal que mudam o dia a dia do cidadão brasileiro.
Um destaque da fala do diretor foi a relação entre a identificação digital e os vieses do mundo analógico. "Não podemos, em hipótese alguma, permitir que se estenda para o mundo digital questões subjetivas do mundo analógico. Ou seja, não podemos levar nossos vieses e preconceitos para dentro das aplicações desenvolvidas por uma empresa pública", alerta Garcia. Ele explica que a identificação digital envolve o uso de tecnologias de reconhecimento facial, algoritmos de aprendizado de máquina e análise de dados para identificar e autenticar pessoas.
"De acordo com o recorte dos dados de treinamento utilizados, por exemplo, um sistema pode apresentar vieses culturais e não estar apto para cumprir seu papel com cada cidadã e cidadão brasileiro. O Brasil é um país diverso, multicultural e multirracial e, nós, como representantes do Estado, temos um compromisso em garantir que a identificação digital pública seja plural e inclusiva", sentencia o diretor do Serpro.
No entanto, Leandro também enfatiza que é possível trazer a identificação digital como um parceiro e aliado da sociedade para reduzir os impactos que possíveis vieses do mundo físico podem trazer para a população. "A identificação digital traz muitos benefícios, reduz distâncias, facilita atendimento, simplifica a relação com o Estado e amplia as oportunidades. No Serpro, desenvolvemos soluções que transformaram serviços, como a CDT e a conta Gov.br, e o nosso desafio é seguir aperfeiçoando os serviços que estão disponíveis à sociedade trazendo um novo compromisso social", finaliza.
Participação em painéis
A empresa continua participando dos debates do evento hoje e amanhã. Nesta quarta-feira, 4/10, o gestor de Negócio para Mercado Privado, Henrique Mattiello, será um dos integrantes do painel "Transformação e adaptação: Quais as mudanças promovidas pelo contactless, carteiras digitais, PIX, biometria e outros métodos de pagamento?", da trilha FuturePayment, às 16h45.
Já a superintendente de Operações, Maira Cristine Silva, participa do painel da trilha FutureGov: "Como a conectividade pode transformar a vida do cidadão e impactar na economia e melhorar as questões socio-ambientais", que será na quinta-feira, 5, às 14h30.
Sustentabilidade: um compromisso estatal
A nova estratégia do Serpro para o ciclo 2024 a 2028 traz a sustentabilidade como um dos valores e a novidade já impacta a atuação da empresa em diversas áreas. No Futurecom 2023, o estande foi desenvolvido em material reciclável. "Adotar estandes sustentáveis faz parte do nosso atual posicionamento, buscando, sempre que possível, adotar práticas comerciais responsáveis e reduzir o nosso impacto ambiental", acrescenta Loyanne.