Noticias 2021
Serpro e CNC firmam acordo para estimular inovação no comércio
O Serpro, empresa de TI do Governo Federal, e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade que representa mais de 5 milhões de empresas em todo país, firmaram acordo de cooperação técnica para estimular a inovação no setor terciário brasileiro. A assinatura foi realizada na quinta-feira (9), no Rio de Janeiro, durante encontro da Diretoria da CNC, que termina nesta sexta-feira (10) e reúne presidentes das 34 federações representadas pela Confederação.
O objetivo do acordo é identificar as necessidades tecnológicas de um setor da economia responsável pela geração de cerca de 25,5 milhões de empregos. “Hoje temos áreas especializadas em fazer desenvolvimento trazendo a inteligência do governo para o mercado privado. Essa cooperação com a CNC é um orgulho para nós, e temos certeza de que, com os métodos e as tecnologias disponíveis, podemos trabalhar juntos e entregar muita inovação”, afirmou o diretor de Relacionamento com Clientes do Serpro, André de Cesero.
De acordo com Cesero, o Serpro está pronto para os processos de estudos junto com a Confederação, os processos de co-criação de produtos e o entendimento de modelos de negócio da CNC. "A empresa é bastante robusta para fazer esse atendimento".
O diretor afirma que o Serpro tem mais de 70 soluções em seu portfólio. Alguns exemplos são a Carteira Digital de Trânsito e o Embarque + Seguro, tecnologia que já está sendo testada em diversos aeroportos do país, permitindo o embarque utilizando apenas o reconhecimento facial do passageiro.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, também celebrou a parceria. “O Serpro é uma empresa de Estado e, assim como a CNC, atua para o desenvolvimento do país”, afirmou, manifestando a satisfação com o acordo.
O acordo abre oportunidades de estímulo à inovação no comércio de bens, serviços e turismo, em que a capilaridade e representatividade do Sistema Comércio, formado por 34 federações e mais 1 mil sindicatos distribuídos por todo o território nacional, é um facilitador para a disseminação de boas práticas.
Sistema Consular é otimizado para acolher refugiados afegãos
O Sistema Consular Integrado (SCI), solução utilizada por 133 embaixadas e mais de 250 repartições consulares brasileiras em todo o mundo, ganhou uma nova funcionalidade criada especialmente para atender aos refugiados afegãos. Desde o início desta semana, dia 6, já é possível a emissão online de vistos temporários de acolhida humanitária. A otimização do sistema, implementada em um único dia pelo Serpro para o Ministério das Relações Exteriores, é uma exigência da Portaria nº 24 do MRE, que dispõe sobre o acolhimento de pessoas afetadas pela situação de instabilidade institucional e violação de direitos humanos no Afeganistão.
"Atuamos de forma tempestiva para que o Governo Brasileiro pudesse ter uma solução tecnológica que contribuísse para o enfrentamento dessa grave crise humanitária sofrida pelo Afeganistão", destaca o presidente do Serpro, Gileno Barreto. "Um eventual pedido de refúgio deve ser feito no Brasil, em um Departamento da Polícia Federal. Mas, para chegar até aqui, os afegãos precisam de visto. Antes, essa autorização de entrada era mais difícil de ser obtida, sendo concedida apenas para fins de turismo ou reunião familiar. O visto humanitário temporário no Sistema Consular simplificou e agilizou muito esse trâmite", explica Gileno.
Otimização do Sistema
A equipe de desenvolvimento do Serpro implantou uma atualização, no Sistema Consular, para disponibilizar, em apenas um dia, a nova funcionalidade de emissão de vistos temporários. O sistema foi desenvolvido de forma parametrizável, que permite adaptações tempestivas, sendo necessária uma parametrização por apuração especial para atender à Portaria nº 24 do MRE.
Com a atualização do sistema, as embaixadas em Islamabad, Teerã, Moscou, Ancara, Doha e Abu Dhabi já estão habilitadas a processar pedidos de visto para acolhida humanitária dos cidadãos afegãos. O Brasil não possui embaixada ou consulado localizado no Afeganistão.
Prioridade
De acordo com nota conjunta emitida pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Justiça e Segurança Pública, receberão atenção especial solicitações de mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência e seus grupos familiares, considerando, inclusive, a situação particular das juízas afegãs, muitas delas juradas de morte pelos talibãs.
Entidades brasileiras de magistradas e magistrados já fizeram apelos pela acolhida das profissionais do direito. No início do mês, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ofereceu um programa de cooperação internacional para que essas possíveis refugiadas pudessem exercer trabalho voluntário no Brasil.
“Segurança da informação e LGPD caminham conectadas”
O presidente do Serpro, Gileno Barreto, foi um dos palestrantes do 16º Congresso de Inovação no Poder Judiciário e Controle (Conip), evento online de tecnologia da informação e comunicação voltado para o Poder Judiciário e órgãos de controle, que aconteceu do dia 1º a 3 de setembro.
A participação do presidente do Serpro ocorreu no primeiro dia do evento (1º). Em sua palestra, Gileno abordou um assunto de interesse de todos que precisam se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados: LGPD e segurança no contexto da Administração Pública. Confira, na entrevista abaixo, um pouco do assunto abordado por Gileno.
1. Qual é a relação entre a segurança da informação e a Lei Geral de Proteção de Dados?
A segurança da informação é intrinsecamente relacionada à LGPD principalmente pela relação jurídica de causa e efeito. Uma falha de segurança pode, e normalmente resulta, em um incidente ou evento de vazamento de dados pessoais. Se isso acontecer, a falha de segurança poderá ser a variável mais significativa na fixação de uma multa pecuniária, ou na responsabilização do administrador ou do agente público.
Para além disso, a LGPD nos trouxe uma série de desafios muito significativos. Vimos ao longo desses últimos meses um aumento de ataques, uma série de desafios novos sendo impostos a todos os órgãos da Administração Pública dos três Poderes. Quando a LGPD torna o dado pessoal mais protegido, obviamente, ele cresce de valor, lei da oferta e da demanda. Era algo mais ou menos previsto.
"Quando a LGPD torna o dado pessoal mais protegido, obviamente, ele cresce de valor, lei da oferta e da demanda".
O que se viu no mundo inteiro como um dos efeitos das leis de proteção de dados foi o aumento da quantidade dessas fraudes, uma proliferação desses perpetradores de fraudes que buscam dados para obter ganhos em mercados paralelos. Tivemos todos esses ataques em empresas privadas, mas também, cada dia mais, esses ataques estão sendo direcionados a órgãos da Administração Pública, e o Poder Judiciário não tem passado ao largo disso. É muito importante que tenhamos em mente que não é porque somos governo que não seremos alvo. Nesse mundo paralelo, governos são a manifestação física do “sistema”, por isso são sempre percebidos como inimigos.
Eu lembro que, em 2019, quando começamos a falar sobre LGPD, nas primeiras certificações, as pessoas buscando treinamento, sempre segurança era um dos capítulos. Porém, nos órgãos e nas empresas privadas, havia uma grande separação entre jurídico e TI, ou TI e segurança da informação. Muitas empresas ou aqueles órgãos mais maduros dispunham de equipes de segurança muito distantes da equipe tradicional de tecnologia da informação. Agora, tudo isso se reuniu num grande conjunto de um grande projeto, que deve ser integrado para que as diretrizes de adequação à LGPD não se esvaiam, digamos assim, pelo tempo e pelo espaço.
Resumindo, uma falha de segurança pode por investimentos milionários a serem perdidos em questão de minutos.
2. Qual deve ser o investimento em proteção de dados? De que forma as equipes devem trabalhar para garantir bons resultados?
Investir em segurança, privacidade e proteção de dados é um passo para garantir a integridade das operações e, atualmente, a perenidade do funcionamento dos órgãos e instituições. Sabemos que o Poder Judiciário tem um volume de processos muito grande. Todas as rotinas, atualmente, no Poder Judiciário, são executadas por meio do sistema de TI. Por isso, há necessidade desse grande investimento em proteção de dados pessoais e, também, em segurança da informação para que esses dados, sejam pessoais ou não pessoais, possam ser protegidos.
Para se ter uma ideia, investimos aproximadamente R$ 30 milhões a cada ano nos últimos dois anos. É um investimento substancial e que requer um esforço de orçamento grande. Esse investimento muitas vezes é percebido pelos administradores como despesa, pois qual é o seu melhor resultado ? é o de que nada aconteça !! é o famoso “cano enterrado”, como saneamento básico por exemplo. Essa cultura tem que mudar na mentalidade dos gestores brasileiros, sob pena de vermos muitos prejuízos nos próximos anos, infelizmente irrecuperáveis em sua grande maioria.
"A primeira recomendação é contar com a assessoria de quem tem experiência para compartilhar, compatível como a estrutura e a complexidade das suas operações. Para se ter uma ideia, em 2019 e 2020, no Serpro, foram realizadas 985 conformidades, 631 ações e foram classificados 2,5 milhões de dados".
A primeira recomendação é contar com a assessoria de quem tem experiência para compartilhar, compatível como a estrutura e a complexidade das suas operações. Para se ter uma ideia, em 2019 e 2020, no Serpro, foram realizadas 985 conformidades, 631 ações e foram classificados 2,5 milhões de dados. Além disso, capacitamos 6,7 mil pessoas, porque de nada adianta estarmos no estado da arte e as pessoas não terem treinamento sobre o que é um dado pessoal ou como ele deve ser tratado.
A segunda é que a alta administração esteja comprometida. Precisamos de líderes que entendam a sua importância e estejam comprometidos com a privacidade de dados e informação. Precisamos de treinamento de pessoas, pois são projetos complexos que exigem coordenação. Não são três ou quatro projetos isolados que vão nos fazer chegar ao fim da jornada. São necessários projetos coordenados com início, meio e fim. Cada projeto possui um diagnóstico, mapeamento, análise, planejamento, execução e acompanhamento. Além disso, temos que focar em entregas rápidas.
É necessário ainda um adequado raio X corporativo, olhar para toda a empresa, ter um plano de governança e assim por diante, ou seja, ter um mapeamento com registros de não conformidades e dos riscos corporativos de privacidade. Os órgãos da Administração Pública têm a sua política, mas é preciso implementá-la e, principalmente, acompanhá-la. Esse é um ciclo que se renova. Acompanhar, diagnosticar, voltar de novo, encontrar um problema, mapear, analisar, planejar, executar. Por isso, é preciso ter uma equipe dedicada e empoderada para tomar todas as ações, executar todas as medidas necessárias para que o objetivo final seja alcançado, estar em pleno acordo com a LGPD.
3. Como foi o processo de integração da segurança com a LGPD no Serpro?
A segurança era vista anteriormente como uma área especificamente voltada para os ativos de TI. Ampliamos seu âmbito de atuação para que se tornasse parte integrante de todo o ecossistema empresariam, compreendendo a proteção de dados pessoais. Quando falamos de segurança da informação, para ampliar o seu alcance, além de dinheiro, é necessário implementar uma série de camadas de proteção. Primeiro, é preciso ter campanhas de conscientização e controle de e-mails. Na Administração Pública, as pessoas têm uma caixa de e-mail pessoal, mas não sabem sobre phishing, por exemplo, que é usado para cometer as fraudes eletrônicas. Com um clique incorreto, um órgão inteiro pode cair.
É preciso ter um centro de operações de segurança de última geração, equipado e com profissionais extremamente qualificados, para que possa monitorar etapas de ataque e para executar testes de invasão periódicos. Necessário que haja um controle de segurança em rede. Tem que haver, também, uma equipe de segurança que faça constantes análises de vulnerabilidades, atualizações de segurança, configurações adequadas de ambientes e, por fim, se tudo der errado, precisa ter uma política sólida de backup´s, que não são baratos. Nessa seara, o barato pode sair muito caro, é imprescindível backup´s de absolutamente tudo. Tivemos notícias recentes no mercado de verdadeiros apuros por falta de backup, que é algo falado em segurança desde 1995. Se houver algum problema na máquina, tem como recuperar e, acreditem se quiser, isso ainda é uma grande falha das instituições.
Todo esse ecossistema de segurança precisa ter tratamentos de incidentes, ser inteligente para descobrir as ameaças e fazer gestão de vulnerabilidades. É uma monitoração constante e tudo isso tem que estar integrado e ser feito de uma forma holística, digamos assim. As investigações avançadas requerem um grande conhecimento profissional. É preciso olhar para dentro do órgão, mas também para fora. Investigar quem está buscando invadir e ter salas de crise, porque, no momento em que surge, o tempo é crucial. Quando há um ataque, as equipes devem ser mobilizadas em minutos, porque, se houver um intervalo grande, os dados podem ser criptografados e sequestrados muito rapidamente. A equipe de segurança deve ter recursos e ser capaz de identificar perdas, vazamentos de dados pessoais e se o sistema ou ambiente foi ou será atacado.
Concluindo, a segurança da informação e a LGPD estão intrinsecamente conectadas. Uma não existe sem a outra, são interdependentes. Então, dediquem orçamento para ferramentas, pessoas, capacitação, treinamento aos seus times de segurança e aos seus times de LGPD para que eles possam, efetivamente, proteger a todos.
Hackathon Rede +Brasil chega ao fim após seis dias de maratona
Com o objetivo de promover desafios que resultem em propostas para contribuir com a transformação digital no país e a otimização da Plataforma +Brasil, o Serpro, o Ministério da Economia (ME) e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram o Hackathon Rede +Brasil, que teve início no dia 8 deste mês. Após seis dias de atividades voltadas ao desenvolvimento das soluções para o sistema de governo, o evento termina nesta quarta-feira, dia 15 de setembro, com o anúncio das três equipes vencedoras da maratona de programação. A cerimônia será transmitida, a partir das 17h, no canal do Serpro no YouTube.
As cinco soluções mais bem qualificadas serão apresentadas durante a transmissão, mas somente as três melhores receberão os prêmios de R$ 15 mil (primeira), R$ 10 mil (segunda) e R$ 5 mil (terceira). A decisão está nas mãos da Comissão Julgadora, formada por oito membros do Serpro, da CGU, da Secretaria de Gestão do ME, do TCU, da CNM, da STN e do Sebrae.
Foco na inovação
Neste Hackathon, o desafio proposto para as equipes participantes foi a criação de soluções que pudessem proporcionar a construção de um ecossistema colaborativo de inovação e tecnologia, tendo em vista a análise de dados públicos. “Nesse ambiente colaborativo, esperamos poder entender os problemas e que possamos traduzir isso em inovação, sendo o hackathon um meio eficiente para buscarmos isso”, destacou o diretor de Relacionamento com Clientes do Serpro, André de Cesero, durante a transmissão de abertura do evento realizada no dia 8 de setembro.
Além disso, os participantes também tiveram que pensar na melhoria da integração e interoperabilidade dos sistemas que atuam nas modalidades de transferências de recursos da União na Plataforma +Brasil. No total, 159 pessoas, divididas em 40 equipes, tiveram a oportunidade de criar as soluções.
Jornada
Na abertura do Hackathon Rede +Brasil foi dada a largada para a jornada de seis dias da maratona de programação totalmente online, que começou com uma cerimônia transmitida ao vivo a todos os participantes.
Na ocasião, o presidente do Serpro, Gileno Barreto, destacou a importância da Plataforma + Brasil e explicou o objetivo e o desafio da realização do hackathon. “Nós buscamos melhorar, por meio da transparência e simplificação, o ambiente digital de transferências da União para estados e municípios que ocorrem na Plataforma +Brasil”, afirmou.
As expectativas em relação às propostas desenvolvidas são altas, pois o objetivo não é apenas a apreciação, mas o uso das soluções, como enfatizou André de Cesero. “Temos grandes expectativas em relação às proposições, porque elas serão implementadas efetivamente. Não estamos fazendo um hackathon para apreciar ou conhecer proposições de inovação”, pontuou André.
Atividades desenvolvidas
Na abertura do dia 8 de setembro, foi promovida uma palestra técnica acerca do Panorama sobre o Portal da Transparência. No dia seguinte, foi realizado o Pitch inicial e, logo após, a palestra Problem Solution Fit e Pitch Deck 2.0.
A mão na massa para o desenvolvimento das soluções aconteceu no período do dia 8 a 13 de setembro, sendo que, ao meio-dia do dia 13, todas as criações já haviam sido enviadas pelas equipes.
A pré-seleção das soluções finalistas aconteceu na segunda-feira, dia 13, até as 22h, e o julgamento final ocorrerá até as 12h do dia 15. A divulgação do resultado será a partir das 17h desta quarta-feira. Não deixe de acompanhar e conhecer os grandes vencedores do Hackathon Rede +Brasil.
MeuPortalbr é a solução vencedora do Hackathon +Brasil
Após 120 horas de maratona, seis dias de programação, milhares de linhas de código escritas e participação de 149 desenvolvedores distribuídos em 40 equipes, foram anunciadas, nesta quarta-feira, dia 15, as equipes e soluções digitais vencedoras do Hackathon Rede +Brasil. O evento, totalmente online, foi realizado pelo Serpro, em parceria com o Ministério da Economia e a Controladoria-Geral da União, do dia 8 a 15 de setembro.
Quem garantiu o primeiro lugar na maratona foi a equipe Laboratório Pyrata, com a solução meuPortalbr, um integrador de dados governamentais capaz de unir as informações dos diferentes portais do Governo Federal. O segundo lugar ficou para a equipe Pokahontas, que desenvolveu a solução Fiscaliza Município, um perfil virtual que apresenta atualizações de todos os eventos públicos de interesse do cidadão. E, em terceiro lugar, ficou a equipe Acess++, com a solução Sabiá, um chatbot integrado a diversas plataformas para conectar brasileiros de todos os lugares. Os vencedores receberam prêmios de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, de acordo com a classificação.
Na cerimonia de encerramento, o presidente do Serpro, Gileno Barreto, agradeceu os envolvidos enfatizando a importância tanto das equipes participantes, que entregaram 16 soluções e mais de 19 mil horas de programação, quanto os 60 mentores do evento, que se dedicaram para a integração das ações de governo com a sociedade. "É a partir de iniciativas dessa natureza que podemos alcançar o que é mais importante para o nosso país e a nossa sociedade, que é a inovação. E as horas dedicadas a este hackathon serão muito bem aproveitadas e farão a diferença para que a Administração Pública alcance elevado patamar na transformação digital", destacou.
O diretor de Relacionamento com Clientes do Serpro, André de Cesero, reforçou a importância do hackathon para que as pessoas possam estar mais próximas do Serpro e compreendam o papel essencial que a empresa desempenha na área de TI do Governo Federal. "Nosso grande prazer é fazer tecnologia para enriquecer o que é feito para o governo. Nosso orgulho é desenvolver tecnologia que possa ser enxergada na rua, que transforme a sociedade, que faça acontecer as politicas públicas de governo e que nos dê a satisfação de dever cumprido", enfatizou.
Desafio
O objetivo do Hackathon Rede +Brasil era criar soluções digitais para a evolução da Plataforma +Brasil, sistema que automatiza a gestão e o acompanhamento das transferências de recursos da União para estados e municípios. As equipes participantes deveriam desenvolver ideias que pudessem proporcionar a construção de um ecossistema colaborativo de inovação e tecnologia, tendo em vista a análise de dados públicos, e construir propostas que otimizassem a integração e interoperabilidade dos sistemas responsáveis pelas várias modalidades de transferências de recursos da União para um Brasil mais acessível e mais colaborativo.
Para cumprir o desafio, o Serpro disponibilizou um ambiente rico em recursos tecnológicos, que possibilitou a modelagem da ideia, sua execução, publicação e disponibilização para avaliação. As APIs de inteligência do Serpro, como o Consulta CPF, CPNJ, Datavalid, Biovalid e IntegraComex, aliadas às bases de dados do ambiente de experimentação do Labs, Portal da Transparência e Plataforma +Brasil, ofereceram às equipes um arsenal de informações para a criação das soluções.
As 40 equipes participantes contaram com uma ferramenta de modelagem do Labs, que possui aplicação de consagradas metodologias de mercado, como Problem Solution Fit, Business Model Canvas, mapeamento de hipóteses e experimentos, para apoio dos mentores e delimitação dos problemas solucionados. Além disso, cada uma das equipes teve acesso a máquinas virtuais e banco de dados individuais que possibilitaram o deploy e a degustação das soluções por mentores e avaliadores.
MeuPortalbr
“O meuPortalbr tem por princípio facilitar a usabilidade do usuário, proporcionando uma experiência personalizada obtida por meio de um sistema de recomendação”, explicou Paulo Pestanaum, um dos integrantes da equipe vencedora formada ainda por Bruno Bedo (PhD. USP), Anderson Cordeiro (PhD. UFRJ), Renan Rocha (MBA INFNET) e Thiago Carvalho, (MsC. FU BERLIN/DE).
Ao acessar o meuPortalBr pela primeira vez, o usuário realiza um cadastro simples, onde informa seu nome, região e áreas de interesse, sendo redirecionado para a página inicial do portal, que exibe os conteúdos ordenados de acordo com os interesses da pessoa. Para facilitar o acesso a informações que não são demonstradas na página inicial, o portal conta com uma ferramenta de busca apoiada por um algoritmo de deep learning, que considera os termos digitados pelo usuário, seu perfil e histórico de acesso.
Os logs do portal possibilitam, de acordo com o histórico de pesquisas dos usuários, a identificação do interesse público e, deste modo, quais são suas necessidades. “Assim, além da melhoria do sistema de recomendação do portal, por meio desses resultados, possibilitamos que os gestores tenham acesso a uma gama de informações que os auxiliarão na idealização de políticas públicas cada vez mais assertivas”, destacou Renan Rocha.
Sistema da Defensoria Pública da União é integrado a mais um Tribunal Regional Federal
Desde a última quarta-feira, 14, o Sistema de Informação da Defensoria Pública da União (SISDPU), desenvolvido pelo Serpro, passou a ser utilizado por mais um Tribunal Regional Federal (TRF). A tecnologia, que já atendia à 1ª Região, agora inclui também a 3ª Região. Com a integração, os defensores públicos da União podem realizar o envio de petições e consultar processos judiciais, de forma ágil e prática, oriundos também do Mato Grosso do Sul e de São Paulo, além do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Antes da funcionalidade automatizada, os defensores públicos realizavam petições utilizando os sistemas específicos de cada tribunal, o que demandava muito tempo para acessar o sistema, incluir a peça e, ainda, anexar toda a documentação que acompanha o processo. "A cada caso, tínhamos que acessar o Processo Judicial Eletrônico e trabalhar com ambos os sistemas, o da Defensoria e o do Tribunal. Assim, corríamos o risco de indisponibilidades concomitantes ou em momentos diversos, além de sermos obrigados a repetir tarefas, como baixar arquivos de um sistema para poder protocolar no outro. A integração traz um impacto imediato na qualidade dos serviços prestados aos hipossuficientes", explica o defensor público Fernando de Souza Carvalho.
As novas funcionalidades permitem que o envio seja feito por meio de integração direta entre os sistemas da DPU e dos tribunais, trazendo um ganho de produtividade para os defensores. "Isso vai possibilitar o atendimento a um número maior de assistidos, promovendo a defesa gratuita dos direitos da população vulnerável e favorecendo a democratização do acesso à Justiça”, avalia a analista de negócio do Serpro Greicy Rigo, do Departamento de Soluções de Gestão para Judiciário e Órgãos Federais de Contole.
Papel da DPU
A Defensoria Pública da União defende e presta assistência, de forma gratuita, às pessoas em situação de vulnerabilidade que não podem arcar com os custos processuais em causas da competência da Justiça Federal. Os atendimentos, muitas vezes, envolvem questões com o INSS, financiamentos habitacionais e estudantis feitos junto à Caixa Econômica, demandas por serviços médicos em hospitais da rede pública federal ou pelo recebimento do atendimento emergencial. Para ter direito à assistência, é necessário que o cidadão comprove renda familiar abaixo de R$ 2 mil ou a ocorrência de gastos extraordinários, como despesas com medicamentos que comprometam seu sustento.
A DPU está presente em todas as capitais e em mais 43 cidades do interior. Nos municípios que não fazem parte da lista, é preciso buscar um advogado particular ou procurar a Justiça Federal local.
Aplicativo do gov.br evolui e permite acesso a serviços digitais do governo brasileiro
A partir desta sexta-feira (17), os brasileiros podem contar com novidades no aplicativo do gov.br para acessar todos os 3,3 mil serviços públicos já digitalizados pelo governo brasileiro, como a Carteira Digital de Trânsito, a Carteira de Trabalho Digital e o Meu INSS. Além de simplificar ainda mais o acesso aos serviços, o aplicativo agora oferece uma série de evoluções para o usuário, como visualizar o histórico de uso e saber quais órgãos acessaram seus dados pessoais, em aderência à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Tudo o que o cidadão já acessava na versão anterior está disponível no aplicativo gov.br. Se o usuário já tinha realizado a validação facial, continua com o mesmo nível de identificação e acesso a serviços de anteriormente. Não é necessário repetir o reconhecimento facial, por exemplo, para realizar a prova de vida do aposentado ou pensionista do INSS neste ano, se o processo foi feito dentro do prazo.
Nesta nova versão, o usuário, ao inserir o CPF na tela inicial e se ainda não tiver uma conta de acesso, já é direcionado automaticamente para o fluxo de criação de contas. O aplicativo gov.br disponibiliza também novos documentos digitais, como o Certificado de Habilitação Técnica (CHT), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que é usado por pilotos, mecânicos, comissários e despachantes de voo; e cinco documentos emitidos pelo Exército Brasileiro: Certificado de Alistamento Militar (CAM), Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI), Certificado de Dispensa do Serviço Alternativo (CDSA), Certificado de Reservista e Certidão de Situação Militar.
Outra novidade é que, a partir de agora, o usuário pode acessar os serviços públicos sem a necessidade de informar login e senha. O aplicativo gov.br possui um QR Code e permite ao cidadão se autenticar por meio de leitura do código.
Acesse o aplicativo gov.br aqui [https://www.gov.br/pt-br/apps/app-gov.br].
Saiba mais [gov.br/conta]
Soluções desenvolvidas pelo Serpro são finalistas do Prêmio iBest
Como provedor de soluções digitais inovadoras e propulsor da transformação digital no Brasil, o Serpro está na corrida para alcançar o primeiro lugar na premiação iBest 2021 com duas tecnologias desenvolvidas para os Ministérios da Economia e da Infraestrutura. A plataforma gov.br e o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) estão entre os Top 3 na maior premiação do universo digital do país pelo voto popular e pela avaliação da Academia iBest, respectivamente.
A votação popular na internet fica aberta ao público até o dia 24 de outubro e, para votar, é preciso, apenas, se cadastrar no site do Prêmio iBest. Após o cadastro, basta selecionar a categoria governo, votar no gov.br e realizar a confirmação do voto. O resultado dos vencedores será anunciado entre os dias 8 e 12 de novembro deste ano.
A escolha pela Academia iBest é feita por especialistas e personalidades que elegem as melhores iniciativas de 2021 de cada categoria. Na avaliação dos integrantes da Academia, o app CDT está no Top 3 na categoria governo, podendo receber o Prêmio Oficial da Academia iBest. Em 2020, o aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) foi escolhido o melhor serviço de governo do Brasil, segundo votação popular.
Serviços públicos online
Com mais de 110 milhões de usuários cadastrados, o gov.br, plataforma desenvolvida pelo Serpro para a Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, foi lançado em agosto de 2019 e reúne, em um único ambiente, os serviços oferecidos por órgãos públicos aos brasileiros de forma online, unificação os canais digitais governamentais. Além de garantir maior praticidade na prestação de serviços para o cidadão, a plataforma gera uma economia anual de mais de R$ 3,1 milhões para o país.
Documentos digitais de trânsito
O aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) foi lançado em 2018 e desenvolvido pelo Serpro para a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), do Ministério da Infraestrutura (antigo Denatran). O app disponibiliza os documentos de porte obrigatório no trânsito - Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) - de forma totalmente digital, sem a necessidade de comparecimento a um Departamento de Trânsito (Detran) para emissão.
Além dos documentos digitais, o aplicativo oferece uma série de serviços úteis para os motoristas, inclusive descontos no pagamento de multas. Recentemente, a solução disponibilizou aos proprietários de veículos a facilidade de realizar a transferência do bem de forma totalmente digital, possibilitando a assinatura do documento de transferência (ATPVe) pela CDT, a partir de uma conta gov.br, para a realização da transação comercial.
Premiação
O prêmio iBest foca em iniciativas do mundo digital e atualmente é considerado a maior premiação do tipo no Brasil. Até chegar ao resultado final, premiando a melhor iniciativa em cada categoria, cinco fases ocorrem durante todo o processo de análise, sendo elas: seleção iBest, iBest 20+, iBest TOP 10, iBest TOP 3 e o anúncio dos vencedores.
Tecnologia Serpro facilita a vida do motorista brasileiro
A transformação digital é uma via de mão única rumo ao futuro. E o segmento de trânsito é um dos grandes exemplos dessa trajetória com soluções que desburocratizam processos, geram economia e facilitam a vida dos cidadãos brasileiros.
Destaque para a Carteira Digital de Trânsito (CDT), um aplicativo que reúne toda documentação de trânsito de forma digital no celular e ainda oferece descontos no pagamento de multas e uma série de serviços úteis para os motoristas. O aplicativo, desenvolvido pelo Serpro para a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e eleito como o melhor serviço digital de governo pelo voto popular no Prêmio Ibest 2020 e finalista do Prêmio Ibest 2021, chega à Semana Nacional de Trânsito (SNT 2021) com mais duas novidades fresquinhas. Confira!
Indicação de condutor infrator
Uma infração foi registrada para o seu veículo, mas não era você o condutor na ocasião? Então, você deve fazer, junto à autoridade de trânsito, o procedimento de indicação do condutor infrator (real infrator).
E como fazer isso? Antes, você precisava preencher um formulário em papel, colher a assinatura do condutor infrator e protocolar o pedido de forma presencial no balcão do órgão de trânsito. Agora, existe uma outra opção bem mais simples. Basta usar o app CDT ou o Portal de Serviços da Senatran para realizar o procedimento de forma remota. Alguns cliques e pronto.
Por enquanto, a indicação online de condutor infrator (real infrator) estará disponível apenas para pessoas físicas.
Notificações e avisos para terceiros
Atualmente, a CDT envia notificações apenas para o atual proprietário do veículo. Com a nova funcionalidade o app passa a enviar notificações eletrônicas para outros atores do ciclo de vida da infração, como o proprietário anterior do veículo (ou proprietário à época do cometimento da infração), o principal condutor e o real infrator.
Vale lembrar que para que esses outros atores recebam as notificações de trânsito, eles também devem aderir ao Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), o que pode ser feito via app CDT ou Portal de Serviços Denatran.
Semana Nacional de Trânsito
A Semana Nacional de Trânsito (SNT) é comemorada anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro. Ações em todo o país são realizadas pelos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito para conscientizar motoristas, passageiros, motociclistas, ciclistas e pedestres sobre a importância da segurança no trânsito. Os eventos também buscam mostrar à sociedade todos os avanços trazidos pela transformação digital no âmbito da Senatran.
Vem pra CDT!
Ainda não tem sua Carteira Digital de Trânsito? Está esperando o quê? Acesse a página “Vem pra CDT”, conheça todas as vantagens oferecidas e faça já a sua.
App CDT agora permite indicação do condutor infrator
Uma multa foi registrada para o seu veículo, mas não era você o condutor na ocasião? Essa situação pode ser resolvida sem necessidade de comparecimento presencial ao posto de atendimento do órgão autuador da infração de trânsito. A Carteira Digital de Trânsito (CDT), aplicativo que reúne toda documentação do motorista no celular, agora possui uma nova funcionalidade para indicar quem foi, de fato, o condutor infrator. A tecnologia que permite o processo foi desenvolvida pelo Serpro para a Senatran - Secretaria Nacional de Trânsito (antigo Denatran), do Ministério da Infraestrutura.
Com a nova funcionalidade de indicação, é possível informar o verdadeiro responsável pela infração e, caso o indicado realize o aceite pelo app, assumirá, apenas para aquela infração, os pontos em sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). "Antes, era necessário o comparecimento presencial tanto do proprietário quanto do infrator, que precisavam preencher um formulário em papel e protocolar o pedido no balcão do órgão de trânsito. Agora, basta que os dois tenham instalado no celular a CDT. Assim, o proprietário do veículo indica o infrator, que recebe, no aplicativo, uma notificação perguntando se ele assume aquela infração", explica Mara Leniza, analista de negócio do Serpro. Segundo Leniza, também é possível a indicação pelo Portal de Serviços da Senatran.
A novidade está disponível de forma pioneira no estado do Espírito Santo com a adesão da tecnologia pelo Detran-ES. Outros órgãos de trânsito do país já estão em tratativas, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e os Detrans do Rio Grande do Sul e do Paraná, para oferecer essa comodidade nas rodovias federais e aos motoristas e proprietários de veículos de outros estados.
Notificação de infrações a terceiros
Anteriormente, a CDT enviava notificações de infrações apenas para o atual proprietário do veículo. Com a nova funcionalidade, o aplicativo agora passa a enviar, também, notificações eletrônicas para outras pessoas do ciclo de vida da infração, como o proprietário anterior do veículo (ou proprietário à época do cometimento da infração), o principal condutor e o real infrator.
Entretanto, para receber as notificações de trânsito, todos devem realizar a adesão ao Sistema de Notificação Eletrônica - SNE, disponível no app CDT ou por meio do Portal de Serviços da Senatran. As multas podem ser aceitas pelo proprietário anterior do veículo, pelo real infrator ou pelo principal condutor, que é aquele indicado como o habitual motorista do veículo o qual não lhe pertence.
Tecnologia do Serpro facilita entrada de brasileiros nos EUA
A entrada de brasileiros nos Estados Unidos agora está muito mais fácil, ágil e segura a partir de novembro deste ano, quando estará liberado o ingresso de pessoas no país que estejam vacinadas contra a Covid-19. Isso porque os governos brasileiro e norte-americano firmaram acordo para adesão do Brasil ao Programa Global Entry, que permite o ingresso dos cidadãos nos EUA sem passar por filas de imigração nos aeroportos, reduzindo o tempo de acesso ao país. A tecnologia que viabiliza a liberação rápida dos viajantes foi desenvolvida pelo Serpro e já está disponível para uso da Secretaria da Receita Federal do Brasil e do Departamento da Polícia Federal. O Global Entry foi implantado no sistema eDBV - Declaração Eletrônica de Bens do Viajante e possibilita o controle dos passaportes na chegada aos EUA e a análise de risco das declarações.
“A solução Global Entry foi construída dentro do Sistema eDBV com o uso do motor de regras. Dessa maneira, a Receita Federal tem total flexibilidade de configurar, por meio de regras, quais perfis serão ou não aceitos para participar do programa”, explica o analista de desenvolvimento Rodrigo Rocha de Moraes, que atua no Domínio de Logística e Processos Aduaneiros do Serpro.
Segundo Rodrigo, como o fluxo completo de uma análise de risco do eDBV é complexo, a tecnologia foi projetada com o objetivo de descomplicar o uso da solução por meio de uma interface de comunicação leve e com ciclo de vida claro. “O fluxo de processamento de um pedido de avaliação é baseado em mensageria, com etapas assíncronas, leves e situações bem definidas, seguindo as melhores práticas de sistemas baseados em microsserviços. Dessa maneira, a solução tira vantagem do uso da nuvem do Serpro, o Estaleiro”, complementa o analista, ressaltando, ainda, que “a preocupação com a segurança foi fator primordial, desde o princípio. Criamos canais seguros de comunicação entre os sistemas, além de mecanismos de autenticação mútua com certificado digital”.
Menos tempo nas filas da Alfândega
O “Global Entry” não substitui a exigência de visto, mas permite a liberação rápida no controle do passaporte. Os interessados podem fazer o trâmite de ingresso nos EUA de maneira desburocratizada por meio de quiosques automáticos, sem contato com o agente de imigração, evitando a necessidade de passar pela fila de controle migratório. Para aderir ao programa, o viajante precisa pagar uma taxa de 100 dólares à Autoridade de Proteção de Fronteiras e Alfândega do Departamento de Segurança Doméstica dos Estados Unidos da América - Customs and Border Protection (CBP). A taxa tem validade de cinco anos, quando pode ser realizada a renovação.
A solução desenvolvida pelo Serpro tem por fim subsidiar a decisão do CBP, a quem cabe a responsabilidade exclusiva de aceitar ou recusar a inscrição no programa Global Entry. Compete à Polícia Federal, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, do Ministério da Economia, encaminhar manifestação conjunta, positiva ou negativa, sobre o preenchimento dos critérios para ingresso no programa pelos cidadãos brasileiros interessados.
A manifestação feita pelo Governo Brasileiro deve ser composta por uma única resposta em nome da PF e da RFB. Para tanto, foi construída a solução tecnológica para automatizar o fluxo de análises. Por definição, a Polícia Federal fará a interface com o CBP, recepcionando os pedidos de análise, executando sua própria análise, encaminhando tais pedidos para análise por parte da RFB e, por fim, consolidando ambas as análises e retornando o resultado final (positivo ou negativo) para o CBP.
Etapas do Programa
O Decreto 10.268 estabelece que a implementação do programa Global Entry ocorrerá em três etapas. Na primeira fase, o programa seria disponibilizado para até 20 convidados participantes do Fórum de Altos Executivos Brasil-EUA, sem o auxílio de sistema informatizado, com a finalidade de identificar as necessidades técnicas e operacionais para a implementação plena do programa. Na segunda fase, o programa será disponibilizado para uma quantidade limitada de interessados, com a finalidade de testar o funcionamento e a operação do sistema informatizado. Na terceira fase, será disponibilizada a novidade para todos os cidadãos brasileiros interessados.
Conforme a analista de negócio Denise Almeida, que atua na Superintendência de Relacionamento com Clientes Econômico Fazendário do Serpro, “auando estiver em plena execução, o Global Entry facilitará os trâmites nos EUA para brasileiros inscritos no programa, o que garantirá maior fluidez nas viagens, principalmente, de negócios”.
Acordo de parceria
A participação do Brasil no programa é uma reivindicação antiga dos setores privados brasileiro e norte-americano. Em 2019, foi negociada a declaração conjunta entre os dois países, permitindo que se anunciasse oficialmente, por ocasião da 10ª reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil – Estados Unidos, o “CEO Fórum”, em novembro de 2019, em Washington, o primeiro passo concreto para a implementação do programa. Além do Brasil, outros 11 países participam do “Global Entry”, como Inglaterra, Suíça, Alemanha, Reino Unido, Índia, Coreia do Sul, México, Panamá, Singapura, Taiwan e Colômbia.
A importância de direcionar, monitorar e avaliar
O quinto e último episódio do GRCI em Podcast aborda a importância da tríade “direcionar, monitorar e avaliar” para a maturidade da governança corporativa em uma organização, com base nos preceitos do IBGC.
Versão em áudio
Ou clique aqui para baixar.
Versão com legendas
O que já rolou
Episódio 1 - Indicadores, com Renato Ramos, especialista responsável pelo planejamento e indicadores financeiros na Pipefy. Escute aqui.
Episódio 2 - Monitoramento, com Soraia Pessoa, especialista da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST). Escute aqui.
Episódio 3 - Análise, com Cláudio Cruz, auditor federal de controle externo do Tribunal de Contas da União (TCU). Escute aqui.
Episódio 4 - Maturidade, com Fernanda Roscille, economista e gerente do Departamento de Desempenho e Avaliação da Governança do Serpro, também especialista em auditoria contábil e governança corporativa. Escute aqui.
Um sistema só não faz verão
Estamos imersos em um oceano de sistemas. E-mail, redes sociais, compras online, streaming de vídeo, web banking, trabalho remoto e medicina a distância. Nenhuma dessas inovações funciona sozinha, todas dependem da integração de uma miríade de softwares e bancos de dados invisíveis aos olhos do usuário final. E o nome da cola que permite essa união bem-sucedida entre diferentes aplicações tem três letras: API.
A sigla refere-se ao termo em inglês “Application Programming Interface” que significa, em tradução para o português, “Interface de Programação de Aplicação”. Na prática, é um conjunto de rotinas e padrões de programação utilizado para que as diversas funções de um sistema ou plataforma web possam ser utilizadas em outras aplicações. Para mais detalhes sobre essa tecnologia, faça o download do whitepaper gratuito “API, o que é e como funciona”.
Integração total
Sabe quando você vai comprar um pacote de viagem e indica o destino, a data de partida e de retorno? Pois é, são as APIs que fazem a integração entre a plataforma da agência com os sistemas dos hotéis e das cias aéreas. Tudo para você conseguir montar seu pacote com apenas um clique e pagar só uma vez, sem necessidade de contatar cada um dos prestadores de serviços envolvidos na operação.
“As APIs são um padrão amplamente conhecido para integrar sistemas, possibilitando benefícios como a segurança dos dados e facilidade no compartilhamento de informações entre diferentes tecnologias. A partir do surgimento dessa tecnologia, o mundo entrou na era da troca de informações em tempo real, o que possibilitou um crescente ecossistema de novos negócios digitais”, destaca Carlos Henrique Rodrigues, gerente de Governo Digital do Serpro.
Como era o mundo antes das APIs?
Antes do uso de APIs, explica Carlos Henrique, o que mais se utilizava para a comunicação entre aplicações web era transferência de arquivos via FTP, um processo mais sujeito a erros e desatualização de dados, já que acontecia de forma periódica e não em tempo real.
“Aqui no Serpro posso dar o exemplo do Siafi, solução que gerencia todas as operações financeiras do Governo Federal, movimentando bilhões de reais por dia. Havia um sistema para controlar o upload e o download dos arquivos. Um processo batch rodava em período noturno e a informação só seria obtida após o download do arquivo gerado no processamento no dia seguinte. E se fosse identificada alguma falha no processamento, deveria ser feita uma nova solicitação e esperar o dia seguinte para o arquivo com a informação completa”, relembra o gerente.
Quando surgiram as primeiras APIs?
Pode-se dizer que o primeiro caso de sucesso de web API aconteceu no ano 2000, quando a Salesforce identificou a necessidade de seus clientes em compartilhar dados através de diferentes aplicações. A solução desenvolvida pela empresa na ocasião continua sendo uma referência de boas práticas no segmento.
De lá pra cá, o uso de APIs cresceu exponencialmente, suportando toda evolução proporcionada pela computação em nuvem e pelo uso de aplicativos móveis, possibilitando o surgimento de novos serviços e modelos de negócios na economia digital.
O setor público não ficou de fora e aproveitou o impulso da tecnologia para acelerar projetos de transformação digital e governo eletrônico. No Serpro, o uso de APIs ganhou tração em 2014, quando passou a ser a principal forma de integração para novos serviços, substituindo o padrão anterior. E, em 2017, alcançou novo patamar com o lançamento das primeiras APIs voltadas para o setor privado.
Uma biblioteca de APIs para o mercado
Hoje, o Serpro disponibiliza informações para entidades públicas e privadas através da sua Plataforma de Inteligência de Negócios (PIN), que promove a automatização do acesso, via APIs, a diversas bases governamentais, como CNPJ, CPF, Nota Fiscal Eletrônica e Siafi.
Todas as consultas desta plataforma encaixam-se em qualquer tipo de aplicação, sejam sistemas web ou processamentos automatizados, sempre atendendo aos requisitos de segurança e fornecendo dados confiáveis para melhoria do ambiente de negócios do país.
Destaque também para os serviços que facilitam processos de identificação online e onboarding digital, como o Datavalid, Biovalid e Vio, que utilizam APIs em sua arquitetura e garantem mais segurança contra golpes e fraudes.
Serpro promove webinar para startups na Missão Digital Estônia
Como parte das ações da Missão Digital Estônia 2021 para startups, que acontece do dia 21 a 30 de setembro, o Serpro promove o “Webinar Serpro Booster – um motor de foguete para ajudar sua startup a decolar!”, no dia 5 de outubro, às 17h, de forma gratuita e online. O objetivo é apoiar quem tem um negócio nascente e destacar as oportunidades do programa criado pelo Serpro como propulsor da transformação digital e do ecossistema de inovação no país.
O “Webinar Serpro Booster” apresentará a iniciativa Serpro Booster para as startups participantes, abordando o programa de benefícios da empresa, que oferece condições diferenciadas, como recursos e acesso a APIs oficiais do governo, ambientes de demonstração e descontos em treinamentos e serviços do Serpro. O Webinar contará com a participação dos especialistas do Serpro Serge Rehem, da Divisão de Parcerias para Mercado, e Thiago Piculo, da Gestão de Produtos de Informação, além do gerente da Divisão de Parcerias para Mercado, Carlos Alexandria. Para participar, é necessário se cadastrar no site.
Durante os dias 21 a 30 de setembro, o Serpro também promove encontros exclusivos e direcionados com startups selecionadas para a realização de parcerias e negócios diretamente com as equipes comerciais da empresa.
Missão Digital
Realizada pela Estônia Hub, a Missão Digital busca quebrar estereótipos vinculados à imagem do Brasil no exterior. Mostrar um país que produz conhecimento, produtos e serviços em setores da fronteira científica e que tem capacidade de ser referência mundial em tecnologias específicas.
Trata-se de uma missão tecnológica de startups brasileiras à Estônia, país conhecido mundialmente como ecossistema de startups, empreendedorismo e inovação e número um em governo digital, onde 99% dos serviços públicos são entregues digitalmente.
A iniciativa insere-se no âmbito do Programa de Diplomacia da Inovação (PDI), promovido pelo Ministério das Relações Exteriores. O programa realiza ações para elevar o perfil do Brasil junto aos ecossistemas estrangeiros de inovação, com vistas a identificar parcerias, atrair investimentos e apoiar a internacionalização de startups brasileiras.
Serpro esclarece informações publicadas na imprensa
Acerca de notícias veiculadas sobre a revogação da Portaria Interministerial nº 141/2014 - que indicava que as comunicações de dados da Administração Pública Federal deveriam ser realizadas por redes de telecomunicações e serviços de tecnologia da informação fornecidos por órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, incluindo as estatais – pela Portaria Interministerial ME/MCOM/MD Nº 8.643/2019, o Serpro vem a público esclarecer que:
1) A referida Portaria nº 141 já havia perdido sua validade, eis que regulamentava o Decreto nº 8.135/2013, já revogado desde 2018 pelo Decreto nº 9.637.
2) A Portaria revogada buscava impelir a Administração Pública Federal a, por exemplo, contratar redes de tráfego de dados por meio da Infovia, serviços de correio eletrônico; compartilhamento e sincronização de arquivos; mensageria instantânea; conferência (teleconferência, telepresença e webconferência); e comunicação de voz sobre protocolo de internet (VoIP), o que, desde o passado, se mostrou uma interferência mal sucedida no mercado.
3) A dispensa de licitação aplicável às empresas estatais de Tecnologia da Informação, a exemplo do Serpro, é prevista em Lei e em Decretos, que permanecem em pleno vigor.
4) Por fim, o STF analisou, recentemente, a legalidade da dispensa de licitação para a contratação das empresas estatais de tecnologia da informação por meio da ADI nº 4.829, na qual afirmou a constitucionalidade da lei, em específico no art. 67 § 4º da Lei nº 12.267, que diz que “(...) não constitui óbice a que todos os órgãos e entidades da administração pública venham a contratar serviços com o Serpro, mediante prévia licitação ou contratação direta que observe as normas gerais de licitações e contratos.”
Isso posto, o regime jurídico aplicável ao Serpro se mantém intacto, e qualquer notícia em sentido distinto apenas reflete o desconhecimento da legislação brasileira.
Será que esse endereço está correto?
Órgãos públicos de todo o país acabam de ganhar mais um aliado tecnológico para refinamento cadastral e melhoria no relacionamento com a população. Trata-se da Consulta Endereço Certo, um validador de endereços que consegue analisar a probabilidade de um determinado cidadão residir no endereço informado.
Como funciona?
A Consulta Endereço Certo utiliza tecnologia API, que pode ser facilmente integrada aos sistemas de qualquer órgão público. A partir de um CPF, um CEP e um número residencial, a consulta retorna uma probabilidade daquela pessoa residir na localidade declarada. Ou seja, o serviço fornece uma pontuação relativa à semelhança das informações relatadas com os endereços cadastrados em diversas bases cadastrais do governo federal e de operadoras de telefonia móvel parceiras do Serpro no projeto.
Quais os benefícios?
De acordo com Claudine Giacomitti, da área de Produtos de Informação e Análise do Serpro, a ideia da solução é aumentar a eficiência na aplicação de políticas públicas e, ao mesmo tempo, reduzir custos para a União, estados e municípios.
"A ferramenta chega para promover melhoria cadastral na esfera pública e ajudar a combater fraudes, especialmente em registros de benefícios nos quais a validação de endereços declarados se faz necessária", explica a analista.
Quem pode contratar?
A Consulta Endereço Certo foi desenvolvida pelo Serpro pensando especialmente nos problemas enfrentados por municípios com mais 200 mil habitantes e órgãos públicos com dificuldade de gerir atividades que demandem a utilização de comprovantes de residência.
"Esse é um produto único no mercado. Nenhum outro oferece acesso a bases de operadoras de telefonia e bases oficiais do governo simultaneamente para validação de endereços de forma integrada aos sistemas do órgão cliente. E tudo isso com contratação fácil, rápida e dispensa de licitação, já que o Serpro é uma empresa pública federal", completa Claudine.
Comece a usar agora
Ficou interessado em integrar a Consulta Endereço Certo aos sistemas do órgão público em que você trabalha? Então acesse a página da Loja Serpro, confira mais detalhes da solução – como tabela de preços e documentação técnica – e preencha o formulário para que a equipe do Serpro entre imediatamente em contato com você.
Serpro: a empresa de tecnologia que impulsiona a transformação digital do país
O Governo Federal completa, nesta terça-feira, 27, 1000 dias com importantes entregas aos brasileiros e o protagonismo do Serpro na transformação digital do Brasil. Ao longo deste período, a empresa pública de tecnologia da informação do Governo desenvolveu soluções inovadoras, que mudaram a forma de o cidadão ter acesso a serviços públicos, transferir a propriedade do veículo e pagar multas de trânsito, realizar a declaração do imposto de renda, comprar imóveis da União, fazer check-in e embarcar nos aviões, entre outras novidades que trouxeram mais comodidade, segurança e economia para as pessoas.
“A nossa missão é conectar Estado e sociedade com soluções digitais inovadoras e o Serpro, nestes 1000 dias, reafirmou o seu compromisso e protagonismo na transformação digital do país. Investir em inovação é uma das prioridades do Governo para melhorar a vida do cidadão e oferecer serviços cada vez mais digitais, conectados e eficientes. Nossas soluções estão mudando completamente a forma como a população tem as suas necessidades atendidas. O uso da tecnologia também gerou mais transparência e eficiência no controle dos processos administrativos, eliminando operações manuais, garantindo mais agilidade, reduzindo custos operacionais e permitindo mais segurança no acesso às informações. A transformação digital é um processo irreversível para a modernização e eficiência do Estado, que traz benefícios para toda a sociedade”, destaca o presidente da empresa, Gileno Barreto.
O presidente do Serpro ressalta, ainda, os efeitos do período de enfrentamento à pandemia, que trouxe grandes desafios, mas também acelerou a transformação digital no país que já vinha sendo implementada pelo Governo Federal. “O Serpro teve que se adaptar rapidamente às mudanças e aos impactos da pandemia da Covid-19. Também investimos intensamente em soluções de biometria e segurança digital. O resultado do esforço resultou em um lucro líquido de R$ 462,1 milhões em 2020. O desempenho econômico-financeiro, apenas 5,1% menor que o alcançado em 2019 (R$ 486,9 milhões), refletiu a capacidade do Serpro em promover a sustentabilidade empresarial e impulsionar a transformação digital no Brasil”, enfatiza.
Um único portal para todos os serviços de Governo
Uma das principais soluções tecnológicas desenvolvidas pelo Serpro foi o gov.br: plataforma que reúne, em um único ambiente, quase 5 mil serviços públicos de mais de 200 órgãos e entidades federais de forma online. Com mais de 110 milhões de usuários cadastrados, o gov.br foi lançado em agosto de 2019, pela Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, e unifica os canais digitais governamentais. Além de garantir maior praticidade na prestação de serviços para o cidadão, a plataforma gera uma economia anual de mais de R$ 3,1 milhões para o país. A plataforma já está entre as três melhores apps de Governo na premiação anual do iBest e é finalista ao prêmio.
Transferência do veículo sem precisar ir ao Detran
O aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), que reúne os documentos digitais Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), oferece uma série de serviços úteis para os motoristas. Além de descontos no pagamento de multas de trânsito pelo aplicativo, recentemente, a solução disponibilizou aos proprietários de veículos a facilidade de realizar a transferência do bem de forma totalmente digital, possibilitando a assinatura do documento de transferência (ATPVe) pela CDT, a partir de uma conta gov.br, para a realização da transação comercial. A solução foi desenvolvida para a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), do Ministério da Infraestrutura (antigo Denatran).
Imposto de Renda pré-preenchida
A cada ano, o Serpro e a Receita Federal do Brasil inovam para oferecer mais facilidades na hora do contribuinte declarar o seu imposto de renda. Nos últimos três anos, novidades como a declaração pré-preenchida para quem tem certificado digital e um novo assistente virtual para esclarecer dúvidas sobre o IRPF no aplicativo Meu Imposto de Renda (MIR) trouxeram mais praticidade e economia de tempo para o cidadão. Essas inovações reduziram o tempo gasto para o preenchimento, que passou de dias para horas.
Compra de imóveis da União pela internet
O Serpro desenvolveu o VendasGov, que foi lançado, em março de 2021, pelo Governo Federal. A solução é um ambiente unificado que permite aos cidadãos comprar, pela internet, imóveis do governo não utilizados para prestação de serviços públicos. A concorrência eletrônica online é feita pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário de todas as unidades da federação. A tecnologia foi desenvolvida pelo Serpro em parceria com a Secretaria de Coordenação e Governança de Patrimônio da União, do Ministério da Economia.
Embarque aéreo com reconhecimento facial
Com o Embarque + Seguro, que utiliza tecnologia de reconhecimento facial, os passageiros embarcam nas aeronaves sem a necessidade de apresentação de documento e bilhete aéreo. A solução de identificação biométrica foi testada em sete aeroportos brasileiros e valida a identidade do viajante, no momento do check-in, liberando o embarque do passageiro, que passa pelos pontos de controle biométrico. A tecnologia foi desenvolvida pelo Serpro para o Ministério da Infraestrutura (MInfra) e o objetivo é tornar mais eficiente o processo de embarque nos aeroportos e mais seguras as viagens aéreas.
Fomento ao empreendedorismo
O AntecipaGov é um programa de antecipação de recebíveis do governo federal. A solução desenvolvida pelo Serpro permite que fornecedores usem seus contratos administrativos como garantia para empréstimos e financiamentos em instituições financeiras credenciadas pelo Ministério da Economia (ME). Desde a sua estreia em fevereiro de 2021, o AntecipaGov.br já registrou um total de pedidos de antecipação de crédito que superaram R$ 500 milhões.
Contribuição ao meio ambiente
A Plataforma CBio é a solução do Serpro para atendimento ao programa RenovaBio, da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que visa a incentivar o crescimento do uso de biocombustíveis na matriz energética brasileira. A solução fomenta o mercado de biocombustíveis e a redução das emissões de gases do efeito estufa, cumprindo assim, os compromissos assumidos pelo Brasil no Protocolo de Paris. Por meio da plataforma, o programa já gerou mais de 30 milhões de Créditos de Descarbonização (CBios) em pouco mais de um ano de operação. Mais de 250 produtores de biocombustíveis já aderiram ao programa utilizando a solução. Os Créditos de Descarbonização (CBios) são gerados pela Plataforma CBio por produtores e importadores de biocombustíveis, como etanol e biodiesel, que contribuem para evitar o aumento de emissão de CO2. A tecnologia é utilizada para que essa contribuição possa ser quantificada e transformada em títulos financeiros comercializáveis em bolsa.
Chegou a hora de ir pra nuvem?
O significado da computação em nuvem todo mundo conhece: oferta de serviços de computação sob demanda pela internet para acesso mais rápido a inovações e utilização de recursos de forma flexível, com o aumento da eficácia operacional e redução de custos. Mas será que todos os órgãos de governo estão prontos para essa evolução?
Para ajudar gestores públicos nesse diagnóstico e tomada de decisão, procuramos Mario Teza, da área de Inteligência e Suporte ao Negócio de Serviços de Infraestrutura do Serpro, um dos especialistas da empresa de TI do governo federal no tema Cloud Computing. Confira os insights dessa conversa.
Por que migrar para a nuvem, afinal?
A grande vantagem da computação em nuvem é a racionalização da infraestrutura física (equipamentos) e lógica (softwares/aplicativos). A cloud permite o uso compartilhado dessas infraestruturas, fazendo com que as organizações prescindam de uma estrutura própria e sem perder a governança de seus dados.
No longo prazo, estima-se economia de gastos e ampliação da gama de funcionalidades disponíveis para os usuários da cloud. O pagamento por uso e não por infraestrutura alocada é benéfico tanto para empresas quanto para órgãos públicos.
A nuvem vai chegar para todos?
Uma coisa é certa, em algum momento, todas as empresas e órgãos públicos serão confrontados com a necessidade de mais capilaridade, de melhor desempenho de seus sistemas em partes do ano, e do aumento inesperado do uso de suas aplicações. Ao mesmo tempo, terão de resolver tudo isso com menos orçamento. Quando esse momento chegar, com certeza a cloud será considerada. O fato é que quanto mais cedo se pensar em cloud, mais tranquila e controlada será sua adoção quando chegar a hora.
A cloud faz parte daquelas racionalizações disruptivas que ninguém controla. A tecnologia avança; a capacidade dos equipamentos, das redes de comunicações e dos softwares duplica, triplica; e seus preços caem, permitindo soluções antes impensáveis para organizações de todos os tipos e tamanhos.
Qual a dica número um para quem deseja migrar para a nuvem?
Em primeiro lugar, as organizações devem compor ou contratar uma equipe que as ajude a pensar a estratégia para migração. Com o apoio de especialistas, fazer uma profunda revisão de seus negócios ou políticas públicas, no sentido de aproveitar o momento de migração para alavancar as mudanças desejadas tanto no âmbito interno como na relação com seus clientes ou público alvo do órgão.
Dessa reflexão, deve então nascer um plano de migração de curto, médio e longo prazos. Para o longo prazo, entenda-se uma possível janela de dez anos. É importante lembrar que quanto maiores os sistemas, mais difícil será migrar, porém mais compensador será o resultado.
Simultaneamente, deve-se pensar nas novas aplicações já na cloud. Assim, ao longo do tempo, haverá inversão de predominância entre o sistemas legados e os sistemas 100% em nuvem.
Por que a decisão de migração é um momento sensível para os gestores públicos brasileiros?
A adoção da cloud já é uma realidade para governos em todo o mundo. No entanto, é preciso ressaltar que ela requer uma conjunção de elementos para acontecer da melhor forma: novas arquiteturas das aplicações, novos equipamentos e novos softwares de infraestrutura. Acontece que o setor público brasileiro tem uma tradição de uso de TI que remonta aos primórdios da tecnologia, iniciando no grande porte, passando para arquiteturas cliente-servidor, web e agora a cloud propriamente dita. Esse legado é, ao mesmo tempo, uma dádiva e um problema, pois para migrar para a cloud é necessário manter o "trem andando". Ou seja, quando decidem migrar, os órgãos públicos o fazem aos poucos, na medida estrita do necessário, pois o custo de manter dois ambientes em paralelo pode ser uma barreira para boa parte deles.
Além disso, para que essa transformação aconteça, as aplicações podem requerer adaptações básicas ou até a reescrita total, o que demanda um nível de maturidade técnica e de governança de TI que nem todos os órgãos possuem no momento.
E então? Como saber se estou pronto pra nuvem?
Como falei anteriormente, se sua organização não tem equipe de apoio, seja própria ou contratada, deve pensar duas vezes antes de migrar. Os riscos de paralisia em função de uma migração mal planejada e executada são muito altos. Imagine os impactos de um órgão público sem condições de realizar suas tarefas e atender a população? Isso pode custar muito caro para todos.
Por outro lado, se a equipe de planejamento e apoio está bem constituída, então é hora de avançar. O Serpro trabalha apoiando e assessorando órgãos públicos nesse tipo de diagnóstico. Uma das etapas deste trabalho é o preenchimento de um canvas, que possui um roteiro de perguntas que serve de guia para a realização de um inventário da situação do cliente e análise da sua maturidade para migração. Quanto maior a adesão do órgão às melhores práticas contidas no canvas de diagnóstico, mais rápido e seguro ele poderá migrar, gradativamente, seu legado para a cloud.
Como o Serpro pode ajudar nessa evolução?
O Serpro, pioneiro na TI no Brasil, já passou por todas as tecnologias computacionais disponíveis no mundo. Temos hoje o conhecimento e a experiência necessários para apoiar os órgãos públicos neste desafio de mudança rumo à cloud. Durante esse delicado momento da pandemia, auxiliamos o governo federal, estados e municípios, a disponibilizar mais de 4,7 mil serviços digitais, atendendo 112 milhões de cidadãos.
Meu conselho é: se você trabalha no governo e tem papel na implementação de serviços cloud, conheça o Serpro MultiCloud, nosso serviço especial que contempla desde o mapeamento das suas necessidades até o gerenciamento continuado das soluções, importantes suportes para uma adoção rápida e segura da nuvem.
Acesse a página do Serpro Multi Cloud, descubra o nível de maturidade do seu órgão e conheça todos os detalhes deste serviço que te ajuda a fazer a escolha certa de nuvem para sua organização.
Nova temporada de podcast do Serpro aborda o mundo da TI
Criado a partir da necessidade de compartilhar conhecimento sobre tecnologia, gestão e carreira, o Serpro lança a segunda temporada do podcast “Tá Dominado”, que aborda temas relevantes do mundo da TI sugeridos pelo público. A iniciativa foi criada pela empresa em 2020 e atualmente disponibiliza três novos episódios, além dos oito já produzidos na primeira temporada no ano passado.
O Podcast “Tá Dominado” está disponível em diversas plataformas, que podem ser conferidas por meio do Anchor. O programa traz especialistas do Serpro e convidados com conhecimento de mercado e cada episódio é lançado mensalmente com duração de aproximadamente 40 minutos. A segunda temporada foi lançada neste ano e começou a ser produzida em julho, contando atualmente com três episódios.
Gestão eficiente
O mais recente episódio do Tá Dominado “Vc só melhora aquilo que você vê: gestão visual e Kanban” é sobre o uso do método Kanban com dicas para realizar uma gestão mais visual e mais eficiente. Como convidados, o programa contou com a fundadora da Uniágil e Kanban Trainner, Ana Soares, o gestor de produto do Serpro, Rafael Ando, e a gestora de TI do Serpro, Roberta Monteiro. Os participantes abordaram como o uso do método Kanban contribui para os processos de uma gestão.
Aprender a aprender
Para quem quer conhecer dicas sobre transição de carreira e como se manter atualizado, o Serpro preparou o segundo episódio da segunda temporada do Tá dominado. Neste episódio, é possível saber como continuar crescendo na carreira de tecnologia com esse turbilhão de informações disponíveis para se atualizar na carreira. O convidado especial é o coordenador de Educação na Digital House Brasil, Cesar Augusto Michelin.
Grande Nuvem
O terceiro episódio “Estaleiro, uma nuvem para grandes projetos” é uma oportunidade para conhecer o Estaleiro, plataforma que gerencia a maior nuvem de governo do país. Os especialistas do Serpro Ricardo Katz, João Morais e Leandro Deitos abordam a história e a tecnologia que embarca essa nuvem gigante.
O que também está disponível?
A primeira temporada do Tá Dominado possui oito episódios e trata, de forma descontraída, sobre diferentes temas, como aplicações móveis, UX Designers, Lei Geral de Proteção de Dados, entre outros assuntos. Confira abaixo os episódios que já estão disponíveis:
Episódio 1 – O paradigma Low Code - Discussão sobre o paradigma de desenvolvimento Low Code e seu uso dentro do Serpro. Os participantes trouxeram casos de sucesso que o Serpro já possui.
Convidados: Analistas do Serpro Alexandre, Juliana, Taianna e Rodrigo.
Episódio 2 – Trabalho remoto na quarentena - Dicas e truques para o trabalho remoto durante a quarentena.
Convidados: Analistas do Serpro Leonardo Aquino e Roberta Monteiro.
Episódio 3 – Flutter para suas aplicações móveis e além - O Flutter está em grande crescimento no Serpro. Este episódio é indicado para quem quer conhecer mais sobre o mundo mobile.
Convidados: Analistas do Serpro Marcelo Baccelli, Marco Porcho, Márcio Frayze e Douglas Pereira e Léo Soares.
Episódio 4 – UX muito além do que vc vê - Conheça mais sobre o UX Designer e a forma que ele contribui para a criação de produtos e soluções melhores.
Convidados: UX Designers do Serpro Yara Athaide, Keyle Barbosa, Roberta Medeiros e Letícia.
Episódio 5 – Planeje seu futuro, estabeleça metas e seja feliz - Para quem tem interesse no tema coaching, esse episódio é o recomendado. O episódio fala sobre desenvolvimento pessoal, de equipes e traz algumas experiências de dentro do Serpro.
Convidada: gerente de desenvolvimento de software do Serpro, Lizandra Bays.
Episódio 6 – Não tenha medo da LGPD - Detalhes sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Convidados: superintendente de Privacidade e Proteção de Dados do Serpro, André Sucupira, e dos analistas do Serpro Gláucio Rosa, Márcia Gomes e Luciana Simões
Episódio 7 – Eu sirvo, você serve, nós servimos - Desta vez, o assunto foi liderança no Serpro.
Convidadas: gerente do Departamento de Gestão de Desempenho e Reconhecimento do Serpro, Juliana Weber e analista da Divisão de Gerenciamento do Quadro de Pessoal, Danielle Lourenço.
Episódio 8 – Ser ou não ser Dev Eficiente, eis a questão - Descubra se você é um DEV. Dicas de como aprender a aprender e como ser um dev eficiente.
Convidado: diretor de tecnologia e educação da Zup, Alberto Souza.
Serpro é o novo parceiro da Câmara de Comércio Índia Brasil
O Serpro, empresa de inteligência em TI do Governo Federal, é o mais novo membro associado da Câmara de Comércio Índia Brasil. A iniciativa permite maior fomento das relações comerciais entre a Índia e o Brasil, contribuindo para a internacionalização da tecnologia do Serpro e o desenvolvimento de negócios brasileiros no mercado indiano. A associação aconteceu no último mês de agosto e as reuniões de negócios tiveram início na semana passada.
“Passamos a integrar um grupo de mais de 100 empresas líderes de grandes negócios na Índia e no Brasil, o que, sem dúvida, traz novas oportunidades”, explica o gerente da Divisão de Negócio para Empresas – Mercado Internacional do Serpro, Brayam Gonçalves.
A parceria é parte do programa de internacionalização do Serpro, um movimento que teve início, ainda em 2020, com um acordo de cooperação técnica entre a estatal e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Até o momento, o Serpro já firmou 40 contratos internacionais com 18 empresas estrangeiras, em países como Estados Unidos, Lituânia, Estônia, China, Chile, Colômbia, Reino Unido e Peru. “As possibilidades de novas contratações são ainda maiores já que, no momento, há mais de 160 prospecções qualificadas internacionais em curso”, revela Brayam.
Novos horizontes
O Serpro possui quatro produtos disponíveis para exportação no mercado privado: Datavalid, sistema de validação de dados com reconhecimento facial, e as APIs de consulta CPF, CNPJ e Certidão Negativa de Débitos, serviços para consultas a banco de dados governamentais.
De acordo com o gerente do Serpro, já na próxima semana, serão lançados mais três novos produtos destinados ao mercado internacional: a Consulta à Nota Fiscal Eletrônica; o Vio, tecnologia para verificar a autenticidade de documentos por leitura de QR Code; e o Datavalid como Serviço, que consulta as bases originais de governo para promover a validação de informações e a verificação de dados. “Só em 2021, o Serpro conseguiu 12 novos clientes internacionais. A perspectiva é de que esse número aumente ainda mais”, prevê Brayam.