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Segurança
Serpro debate cibersegurança no ISC Global Security Week

O Serpro participou, nesta terça-feira, 27, da abertura do ISC Global Security Week, principal feira de soluções integradas de segurança nas Américas. O evento, que acontece até o dia 29 de abril, debateu, no primeiro dia, as “Estratégias de Cibersegurança para Tratamento de Incidentes”, abordando o ecossistema da segurança integrada, pública, patrimonial e privada, como biometria, IoT e diversas outras tecnologias.
A programação do ISC contou com a participação do head de Segurança Cibernética do Serpro, Tiago Iahn, que compartilhou sua expertise sobre o tratamento das soluções de cibersegurança no governo. “Tivemos, no Serpro, uma evolução muito grande nos últimos dois anos. Hoje, o time de segurança conta com aproximadamente 130 profissionais dedicados ao tema. Dois anos atrás, juntamos tudo que era sobre segurança em uma única Superintendência e a equipe se tornou mais especializada. Nos últimos três meses, a nossa automação já realizou cerca de 417 mil bloqueios, alguns foram incidentes de segurança, outros foram só eventos ou tentativas”, ressaltou.
O diretor de Segurança da Informação da KaBum, Longinus Timochenco, falou sobre como tem sido a experiência em operar a empresa no e-commerce. “O e-commerce triplicou de tamanho com a pandemia. O brasileiro descobriu uma nova forma de comercialização, que é um caminho sem volta. Mas da mesma forma também triplicaram as preocupações. Temos que conhecer, primeiro, muito bem nosso mercado e, além de todo conhecimento em segurança que temos de mercado, temos que conhecer muito bem o e-commerce, que é sempre muito dinâmico”, pontuou.
Segurança integral
O diretor de defesa e segurança da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Tácito Leite, trouxe sua visão a respeito da gestão de risco em segurança. “As áreas de segurança, ao longo das duas ou três últimas décadas, começaram a se aproximar cada vez mais. Hoje, esse conceito de segurança integral, proteção ou resiliência é um conceito que, nos últimos cinco anos, tem sido muito mais explorado pelas organizações. Enquanto, no passado, eram poucas e raríssimas, hoje, são inúmeras as empresas que possuem um diretor de segurança. Áreas de especialidades, como segurança física, segurança da informação, segurança do meio ambiente, são as áreas mais dedicadas à proteção e estão integradas abaixo de uma única Diretoria, com o objetivo de agrupar todo o conhecimento da gestão e da tomada de decisão”, explicou.
Segurança consultiva
“Temos consciência da nossa importância em procurar fazer a diferença. Pode ser muito mais estratégica do que é, mas a segurança é para prevenir e não para intimidar. Temos que mudar essa roupagem. As pessoas não têm que temer pela segurança da informação. Nosso papel não é de polícia, nosso fim não é esse. Então, temos que ter um perfil muito mais consultivo para que façamos parte da engrenagem. Isso tem que partir de nós para contribuir, somar e fazer a diferença, porque temos que levar maturidade para nosso país, em relação a controle e a indisciplina”, concluiu Longinus Timochenco.
Confira a programação completa e faça a inscrição gratuita no site oficial do evento.