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MultiCloud
Chegou a hora de ir pra nuvem?
O significado da computação em nuvem todo mundo conhece: oferta de serviços de computação sob demanda pela internet para acesso mais rápido a inovações e utilização de recursos de forma flexível, com o aumento da eficácia operacional e redução de custos. Mas será que todos os órgãos de governo estão prontos para essa evolução?
Para ajudar gestores públicos nesse diagnóstico e tomada de decisão, procuramos Mario Teza, da área de Inteligência e Suporte ao Negócio de Serviços de Infraestrutura do Serpro, um dos especialistas da empresa de TI do governo federal no tema Cloud Computing. Confira os insights dessa conversa.
Por que migrar para a nuvem, afinal?
A grande vantagem da computação em nuvem é a racionalização da infraestrutura física (equipamentos) e lógica (softwares/aplicativos). A cloud permite o uso compartilhado dessas infraestruturas, fazendo com que as organizações prescindam de uma estrutura própria e sem perder a governança de seus dados.
No longo prazo, estima-se economia de gastos e ampliação da gama de funcionalidades disponíveis para os usuários da cloud. O pagamento por uso e não por infraestrutura alocada é benéfico tanto para empresas quanto para órgãos públicos.
A nuvem vai chegar para todos?
Uma coisa é certa, em algum momento, todas as empresas e órgãos públicos serão confrontados com a necessidade de mais capilaridade, de melhor desempenho de seus sistemas em partes do ano, e do aumento inesperado do uso de suas aplicações. Ao mesmo tempo, terão de resolver tudo isso com menos orçamento. Quando esse momento chegar, com certeza a cloud será considerada. O fato é que quanto mais cedo se pensar em cloud, mais tranquila e controlada será sua adoção quando chegar a hora.
A cloud faz parte daquelas racionalizações disruptivas que ninguém controla. A tecnologia avança; a capacidade dos equipamentos, das redes de comunicações e dos softwares duplica, triplica; e seus preços caem, permitindo soluções antes impensáveis para organizações de todos os tipos e tamanhos.
Qual a dica número um para quem deseja migrar para a nuvem?
Em primeiro lugar, as organizações devem compor ou contratar uma equipe que as ajude a pensar a estratégia para migração. Com o apoio de especialistas, fazer uma profunda revisão de seus negócios ou políticas públicas, no sentido de aproveitar o momento de migração para alavancar as mudanças desejadas tanto no âmbito interno como na relação com seus clientes ou público alvo do órgão.
Dessa reflexão, deve então nascer um plano de migração de curto, médio e longo prazos. Para o longo prazo, entenda-se uma possível janela de dez anos. É importante lembrar que quanto maiores os sistemas, mais difícil será migrar, porém mais compensador será o resultado.
Simultaneamente, deve-se pensar nas novas aplicações já na cloud. Assim, ao longo do tempo, haverá inversão de predominância entre o sistemas legados e os sistemas 100% em nuvem.
Por que a decisão de migração é um momento sensível para os gestores públicos brasileiros?
A adoção da cloud já é uma realidade para governos em todo o mundo. No entanto, é preciso ressaltar que ela requer uma conjunção de elementos para acontecer da melhor forma: novas arquiteturas das aplicações, novos equipamentos e novos softwares de infraestrutura. Acontece que o setor público brasileiro tem uma tradição de uso de TI que remonta aos primórdios da tecnologia, iniciando no grande porte, passando para arquiteturas cliente-servidor, web e agora a cloud propriamente dita. Esse legado é, ao mesmo tempo, uma dádiva e um problema, pois para migrar para a cloud é necessário manter o "trem andando". Ou seja, quando decidem migrar, os órgãos públicos o fazem aos poucos, na medida estrita do necessário, pois o custo de manter dois ambientes em paralelo pode ser uma barreira para boa parte deles.
Além disso, para que essa transformação aconteça, as aplicações podem requerer adaptações básicas ou até a reescrita total, o que demanda um nível de maturidade técnica e de governança de TI que nem todos os órgãos possuem no momento.
E então? Como saber se estou pronto pra nuvem?
Como falei anteriormente, se sua organização não tem equipe de apoio, seja própria ou contratada, deve pensar duas vezes antes de migrar. Os riscos de paralisia em função de uma migração mal planejada e executada são muito altos. Imagine os impactos de um órgão público sem condições de realizar suas tarefas e atender a população? Isso pode custar muito caro para todos.
Por outro lado, se a equipe de planejamento e apoio está bem constituída, então é hora de avançar. O Serpro trabalha apoiando e assessorando órgãos públicos nesse tipo de diagnóstico. Uma das etapas deste trabalho é o preenchimento de um canvas, que possui um roteiro de perguntas que serve de guia para a realização de um inventário da situação do cliente e análise da sua maturidade para migração. Quanto maior a adesão do órgão às melhores práticas contidas no canvas de diagnóstico, mais rápido e seguro ele poderá migrar, gradativamente, seu legado para a cloud.
Como o Serpro pode ajudar nessa evolução?
O Serpro, pioneiro na TI no Brasil, já passou por todas as tecnologias computacionais disponíveis no mundo. Temos hoje o conhecimento e a experiência necessários para apoiar os órgãos públicos neste desafio de mudança rumo à cloud. Durante esse delicado momento da pandemia, auxiliamos o governo federal, estados e municípios, a disponibilizar mais de 4,7 mil serviços digitais, atendendo 112 milhões de cidadãos.
Meu conselho é: se você trabalha no governo e tem papel na implementação de serviços cloud, conheça o Serpro MultiCloud, nosso serviço especial que contempla desde o mapeamento das suas necessidades até o gerenciamento continuado das soluções, importantes suportes para uma adoção rápida e segura da nuvem.
Acesse a página do Serpro Multi Cloud, descubra o nível de maturidade do seu órgão e conheça todos os detalhes deste serviço que te ajuda a fazer a escolha certa de nuvem para sua organização.