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Trânsito
Webinar anuncia desafios e premiações do HackaTRAN

Com o tema “Por dentro do desafio”, foi realizado, no dia 15 de outubro, o primeiro webinar HackaTRAN para os interessados em participar do evento, que acontece do dia 18 a 25 de novembro. No webinar, realizado pelo Serpro, Denatran e Ministério da Infraestrutura, foram anunciados os desafios, as premiações e outras informações sobre o hackathon voltado para o setor de trânsito. As inscrições para a maratona tecnológica são gratuitas e vão do dia 9 a 16 de novembro.
Com o tema “Inovação para o trânsito. Perceba o risco. Proteja a vida”, o HackaTRAN tem o objetivo de promover o desenvolvimento de soluções tecnológicas que facilitem, desburocratizem e garantam mais eficiência e segurança aos serviços de fiscalização, segurança viária e educação para o trânsito. A maratona de programação tem como desafio melhorar a experiência do usuário e o fluxo de serviço, promovendo maior transparência e simplificando a relação do cidadão com o Estado. Os três primeiros colocados ganharão premiações, que serão divididas em: 1º colocado - R$ 25 mil; 2º colocado - R$ 15 mil; 3º colocado - R$ 10 mil.
Para o diretor-geral do Denatran, Frederico Carneiro, a área de trânsito oferece muitos desafios e envolve um volume muito grande de processos. “Quando se fala em hackathon, logo se associa à palavra ‘desafio’. E desafio é o que não falta em relação ao tema trânsito. Nós temos um sistema extremamente complexo, que envolve órgãos da esfera federal, da esfera estadual, da esfera municipal, órgãos executivos rodoviários, enfim, é um sistema que tudo é gigantesco. São 100 milhões de veículos registrados, 70 milhões de condutores habilitados, 90 milhões de infrações de trânsito processadas anualmente, ou seja, é importantíssimo trazer a tecnologia, trazer as brilhantes ideias dos hackers, especialistas em TI, para promover e apresentar soluções que vão valorizar a vida de todos”, ponderou.
O subsecretário de Gestão Estratégica e Inovação do Ministério da Infraestrutura, Fernando Mitkiewicz, destacou que o HackaTRAN tem potencial para ajudar toda a sociedade com inovações e soluções práticas. “O hackathon é uma ferramenta sensacional, porque os desafios no trânsito são enormes e a solução para eles é a inovação aberta. Não tenho dúvida de que vão surgir muitas ideias práticas e interessante, que a gente dificilmente conseguiria ter com a nossa visão mergulhada em todo aparato público. Essas ideias serão aplicadas no dia a dia das pessoas e ajudarão o país a continuar avançando na questão da redução de acidentes e na melhoria da educação no trânsito”, ressaltou.
Edital, desafios e requisitos
Os desafios serão propostos em três eixos que envolvem a problemática do trânsito. O primeiro eixo é o de segurança viária, que engloba regulamentação de veículos, sinalização de trânsito, integração da via com o veículo, licenciamento, emplacamento e desafios de ciclistas, pedestres. O segundo eixo é o de fiscalização, com o qual se pretende buscar soluções que tragam eficiência na cobrança de multas, no repasse dessa verba para os órgãos envolvidos como, por exemplo, o possível uso do PIX para o pagamento de multas. O terceiro eixo é o de educação para o trânsito, com abordagens sobre: “qual o cidadão que queremos para essa década?” e “o ser humano é uma parte primordial no trânsito, seja nos veículos ou fora deles, a conscientização dele é fundamental para o bom funcionamento do trânsito”.
O gerente de Gestão de Eventos do Serpro, Tiago Arrais, explica quais são os requisitos para se inscrever no HackaTRAN. “O evento é realizado para 200 pessoas. São 40 times de até 5 participantes, sendo que, nesse modelo proposto por nós, as equipes já vem formadas e elas devem ter no mínimo 3 participantes. A idade mínima dos participantes, até por questões legais, é de 18 anos. É um evento voltado para brasileiros ou estrangeiros com situação regular no país. Afinal, entendemos que a inovação não tem bandeira, estamos totalmente abertos a receber essas ideias”, afirmou.
O bom desempenho dos times na maratona começa pela leitura criteriosa do edital, que já está disponível para os participantes. “A leitura do edital é de extrema importância para o sucesso dos times. No edital, está prevista uma espécie de gamificação, que parte da pontuação dos times está diretamente ligada à publicação nas redes sociais de fotos relacionadas ao desafio. É uma forma da gente integrar, concentrar em uma hashtag única do evento as fotos e os registros realizados ao longo dessa jornada. No documento, constam ideias curtas, pequenos insights, para que os times percebam onde o problema aperta e o que se pode fazer para ajudar a resolvê-lo. Mas o critério principal de julgamento é a relevância do problema solucionado. A solução tem que resolver um problema amplo que é de todos”, revelou Tiago Arrais.