Artigo
Artigo
Valores em Jogos baseados em prestação de serviços públicos para cidadãos brasileiros
A ideia de que valores podem ser incorporados em sistemas e dispositivos técnicos têm sido pesquisada em vários campos e por muitos especialistas, dentre os quais se destaca a escritora e game designer Mary Flanagan, dos EUA. Ela estuda desenvolvimento de jogos que agreguem valores positivos – tanto para quem os produz, mas principalmente para quem os joga. Flanagan desenvolveu, com a escritora Helen Nissembaum, um quadro metodológico chamado Values at Play (VAP), ou Valores no Jogo, para promover a integração de valores no processo de design. O objetivo desse artigo é apresentar uma lista de valores baseada no VAP, adaptada para o contexto de design de jogos digitais baseados em processos de prestação de serviços públicos no Brasil.
Metodologia Play your process
Chris Crawford, um dos primeiros designers de jogos digitais, divide o processo de construção de um jogo digital em cinco etapas: escolha do tema; design; programação; testes e produto final. De acordo com ele, a criação de jogos baseados em processos de prestação de serviços públicos (PSP) deve considerar as particularidades de cada um desses serviços. O objetivo de jogos desse tipo é conseguir transmitir aos jogadores cidadãos as informações pertinentes ao contexto de PSP, de maneira que esse cidadão consiga compreender e refletir sobre como o processo é prestado, o porquê de ser assim, e os desafios enfrentados nas suas entregas.
Diferentemente dos métodos tradicionais de design de jogos digitais, jogos baseados em PSP precisam usar como inspiração os processos organizacionais e seus modelos, conforme aponta um estudo voltado para jogos e serviços públicos em geral, produzido por Tadeu Classe, Renata Araújo e Geraldo Xexéo, pesquisadores do Grupo de Pesquisa e Inovação em Ciberdemocracia. Como estes jogos visam ser mais do que um simples entretenimento para as pessoas, seu design precisa ser minuciosamente pensado, pois não pode haver dúvidas no sentido ou significados dos elementos do jogo. Por isso, os autores criaram o Play your Process (PYP), um método de design de jogos digitais baseados em PSP. O PYP foi baseado no processo de Crawford e sistematiza o design de jogos digitais a partir de modelos de prestação de serviços públicos.
Valores em Jogos
O que é um valor? “Valor é a qualidade de uma coisa, que só pode pertencer-lhe em função de um sujeito dotado de uma certa consciência capaz de a registar”, define Johannes Hessen. Valores também são por ele definidos como: “conjunto de princípios ou normas que, por corporificar um ideal de perfeição ou plenitude moral, deve ser buscado pelos seres humanos”.
Designers que “comprem” o princípio de integrar valores em sistemas e dispositivos não encontrarão um caminho fácil para embutir valores nas metodologias de design padrão, previne Mary Flanagan. Segundo ela, pelo menos dois fatores contribuem para a dificuldade. O primeiro decorre da necessidade de incorporar áreas de conhecimento e know-how diversificadas. O segundo provém da escassez de metodologias para incorporar valores em sistemas de software (e nos jogos, mais precisamente).
Metodologia VAP: um jogo para inserir valores nos jogos
A metodologia VAP pode ser usada para criar jogos ativistas, mas também pode ser aplicada a jogos comerciais ou educativos. A abordagem compreende três atividades iterativas:
1) Descoberta
designers descobrem e identificam os valores relevantes para o projeto;
2) Implementação
projetistas traduzem considerações do valor em elementos de jogo, como especificações, gráficos e roteiro
3) Verificação
projetistas verificam se os valores propostos foram realizados no jogo.
Na fase de descoberta, a VAP considera as principais influências para embutir valores em jogos: agentes-chaves (pessoas envolvidas na criação do jogo); descrição funcional (afirmação explícita do requisito do jogo); inputs - informações vindas da sociedade (contexto cultural); e restrições técnicas (software, hardware e outros elementos que compõem o jogo).
Um dos recursos mais importantes da VAP é o jogo de cartas Grow-a-game (GaG), uma ferramenta de brainstorm que ajuda designers a incorporarem valores em seus projetos. Possui 86 cartões, divididos em quatro tipos: Valores, Jogos, Verbos e Desafios. Uma partida de GaG tem a seguinte dinâmica: o grupo retira um cartão de valor e um de jogos. A partir dessa etapa, inicia-se uma discussão de como o jogo sorteado poderia ser modificado para transmitir este valor.
Valores em Jogos Baseados em PSP no Brasil
Diferentemente de estudo similar já citado, o foco desse artigo é propor valores para jogos baseados em PSP especificamente brasileiros. Tomamos como base o VAP, que serve a todos os gêneros de jogos existentes, de diferentes plataformas, e iniciamos a identificação de valores explicitados em documentos oficiais relacionados à democracia brasileira e às principais diretrizes nacionais para a prestação de serviços públicos no país.
Para isso, fizemos a busca desses valores em duas fontes: a Constituição Federal Brasileira (CFB) - carta magna da democracia do país - e a Estratégia de Governança Digital (EGD) do Governo Federal, que define os principais princípios de digitalização de serviços no Brasil.
O passo seguinte foi realizar uma busca por cada um dos valores do VAP na CFB. Quando encontrado, o significado foi interpretado de forma livre, a fim de verificar se havia semelhança semântica com os propostos no VAP. Em alguns casos, o valor não foi encontrado, mas frases que o expressavam, sim. Depois, o mesmo processo foi realizado na EGD. Cabe destacar que diversas interpretações seriam possíveis nessas etapas, dependendo do pesquisador.
A. Valores do VAP
Para iniciar a discussão compusemos uma lista com os 12 valores proposta por Mary Flanagan, contendo valores sociais em jogos. Além destes, utilizamos também os encontrados nos cartões do GaG, que conta com 30 (traduzidos para esse artigo), sendo que seis deles são semelhantes aos da lista proposta em [5]. Tendo isto, obtém-se mais 24, chegando a um total de 36, conforme Tabela I.
1. Diversidade | 2. Segurança | 3. Justiça |
4. Liberdade | 5. Igualdade | 6. Cooperação / Compartilhamento |
7. Inclusão | 8. Privacidade | 9. Confiabilidade |
10. Equidade de gênero | 11. Criatividade | 12. Autoria |
13. Autonomia | 14. Comunidade | 15. Democracia |
16. Dignidade | 17. Eficiência | 18. Estilo |
19. Independência | 20. Generosidade | 21. Felicidade |
22. Humildade | 23. Humor | 24. Impessoalidade |
25. Legalidade | 26. Mente aberta | 27. Paz |
28. Perseverança | 29. Resistência | 30. Respeito |
31. Riqueza | 32. Sustentabilidade | 33. Simpatia |
34. Status; | 35. Tradição | 36. Transparência (Publicidade) |
Tabela I. Valores VAP
B. Valores da Constituição Federal do Brasil
A Constituição possui cerca de 500 páginas. Dos 36 valores da Tabela I, 13 foram encontrados. Além deles, mais 3 termos foram considerados, em função de frases que expressavam a ideia do valor. Um exemplo é “equidade de gênero”, encontrado no artigo V, inciso I: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”. Outro exemplo é “privacidade”, no artigo V, inciso X: “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. A palavra “democracia”, curiosamente, não aparece nenhuma vez. Porém, o termo “democrático” aparece 11 e, por isso, o valor foi incluído. Na Tabela II, temos a lista dos valores encontrados, a quantidade de vezes que o termo apareceu e o artigo/parágrafo/inciso onde apareceu pela primeira vez.
Valores Encontrados | Qtde. | Localização na Constituição |
1. Democracia | 0 | Parágrafo de abertura |
2. Liberdade | 19 | Parágrafo de abertura |
3. Segurança | 33 | Parágrafo de abertura |
4. Igualdade | 12 | Parágrafo de abertura |
5. Justiça | 165 | Parágrafo de abertura |
6. Dignidade | 5 | Art. 1, III |
7. Inclusão | 9 | Art. 3, I |
8. Diversidade | 4 | Art. 3, IV |
9. Cooperação / Compartilhamento | 13 | Art. 4, IX |
10. Equidade de Gênero | 0 | Art. 5, I |
11. Criatividade (Liberdade de Expressão) |
3 | Art. 5, IX |
12. Privacidade | 0 | Art. 5, X |
13. Legalidade | 17 | Art. 37 |
14. Impessoalidade | 1 | Art. 37 |
15. Transparência (Publicidade) | 5 | Art. 37 |
16. Eficiência | 3 | Art. 37 |
Tabela II. Valores VAP Encontrados na CFB
C. Valores do Governo Digital
A Transformação Digital do Governo é o escopo principal da Estratégia de Governança Digital (EGD), documento publicado em março de 2016, que estrutura as diretrizes dos órgãos do governo no tema. A EGD orienta as ações do governo em três eixos principais: Acesso à informação; Prestação de serviços; e Participação Social. São 10 os princípios que orientam as atividades de governança digital, onde foi possível identificarmos 7 valores, apresentados na Tabela III. Mais uma vez cabe frisar que essa interpretação poderia variar bastante de pesquisador para pesquisador.
1. Transparência (Publicidade) | 2. Cooperação / Compartilhamento | 3. Segurança |
4. Privacidade | 5. Simplicidade | 6. Inovação |
7. Participação Social |
Tabela III. Valores EGD
D. Valores para Jogos Digitais em PSP
Observando os valores obtidos a partir das diretrizes da EGD (Tabela III) é possível encontrar três novos: 5. Simplicidade, 6. Inovação e 7. Participação Social. Estes valores não constavam na lista proposta na Tabela I. Também é possível encontrar mais uma vez os valores 1, 2, 3 e 4, que também foram encontrados na CFB (Tabela II). Com isso, somando os resultados obtidos nas Tabelas II e III e removendo os valores duplicados, chegamos a 19 valores, dispostos na Tabela IV.
Valores Propostos (19) | ||
1.Cooperação/ Compartilhamento |
2.Criatividade (Liberdade de Expressão) | 3. Democracia |
4. Dignidade | 5. Diversidade | 6. Eficiência |
7. Equidade de Gênero | 8. Igualdade | 9. Impessoalidade |
10. Inclusão | 11. Inovação | 12. Justiça |
13. Legalidade | 14. Liberdade | 15. Participação Social |
16. Privacidade | 17. Segurança | 18. Simplicidade |
19. Transparência (Publicidade) |
Tabela IV. Valores Propostos Após Análise da CFB e da EGD
Pesquisa de Opinião
Com o objetivo de validar a lista com os 19 valores da Tabela IV, foi realizada uma pesquisa de opinião com os seguintes públicos: designers de jogos, gestores de processos de serviços públicos; empregados de empresas e órgãos públicos; e cidadãos brasileiros.
A. Planejamento e Execução
A pesquisa de opinião foi dividida em três blocos. No primeiro, o respondente deveria ler e concordar com o termo de consentimento, antes de ter acesso às perguntas.O segundo bloco tinha como objetivo caracterizar demograficamente o perfil dos respondentes. No terceiro bloco, o respondente era convidado a classificar os 19 valores, de acordo com a seguinte proposta: “Para cada valor, avalie o quanto você considera que ele seja importante no contexto de processos de prestação de serviços públicos no Brasil”.
Após cada valor, era apresentada uma pequena descrição sobre ele, de forma a minimizar a possibilidade de múltiplas interpretações. Para classificar, foi utilizada a escala de cinco números de Likert, sendo: 1. Sem importância; 2. Pouco Importante; 3. Neutro; 4. Importante; 5. Muito Importante. A interface desse bloco (Figura 2) lembrava uma matriz. Também foi aberta a possibilidade do respondente sugerir algum valor que não tenha encontrado na lista proposta.
Figura 1. Interface da pesquisa
O questionário, gerado pelo Google Docs, recebeu 18 respostas, após 12 dias aberto. Em cada valor, foi atribuída uma pontuação, com o somatório das respostas enviadas. Para cada resposta 1, o valor perdeu 2 pontos; 2, perdeu 1; 3, atribuiu-se 0 ponto; 4, somou-se 1; e, no caso de 5, somou-se 2. Ou seja, caso um valor fosse considerado sem importância para os 18 respondentes, ele atingiria a menor pontuação possível: -36. No extremo oposto, no caso de valores considerados muito importantes, a pontuação máxima era 36.
B. Resultados da Pesquisa
A maioria dos respondentes (44,4%) afirmou que o maior título acadêmico que possuem é de especialização (Figura 3). Com relação ao tipo de público, 22,2% se identificaram como game designers; outros 22,2% como empregados de empresa pública, 33,4% como gestores de PSP e os demais 22,4% não se identificaram com nenhuma dessas opções. Dos 18 respondentes, apenas dois não se identificaram como cidadãos brasileiros.
O valor que alcançou maior pontuação na pesquisa foi: “Transparência (Publicidade)”. Proposto na lista original de VAP, “Transparência” foi encontrado na CFB e na EGD. Na pesquisa, alcançou 33 pontos. Dos 18 respondentes, 15 consideraram-no muito importante e outros 3 classificaram como importante. Os valores com menor pontuação foram: “Liberdade” e “Participação Social”, com 18 pontos. Um respondente considerou o primeiro como não importante no contexto de PSP. A lista completa está na Tabela V.
Apenas dois valores (Impessoalidade e Liberdade) foram classificados por pelo menos um dos respondentes como “não importantes”. Assim como eles, valores como “Participação Social” e “Criatividade / Liberdade de Expressão” pontuaram mal. Na parte superior da Tabela V, encontram-se valores como “Transparência”, “Segurança”, “Legalidade”, “Eficiência” e “Simplicidade”. Além disso, um dos respondentes sugeriu incluir “Acessibilidade” na lista dos valores.
C. Discussão
É importante esclarecer que serviço público é todo aquele que é fornecido pelo governo para pessoas que vivem dentro de sua jurisdição. Entendemos que os respondentes buscaram classificar como mais importantes valores que, de fato, estavam associados ao processo da prestação de serviço e não na administração pública como um todo. Em outras palavras, uma visão com mais foco no serviço do que nas pessoas. Na CFB, o termo “pessoa” aparece 127 vezes. Sem pessoas, não há processo de prestação de serviço público. Valores que trazem um pouco dessa sinergia entre governo e pessoas aparecem do meio da Tabela V para baixo. O exemplo que mais chama a atenção nesse caso é “Democracia”, valor encontrado no parágrafo introdutório da CFB, mas que aparece em 12º na pesquisa, apenas.
Cabe destacar que a lista de valores não se encerra nos 36 propostos inicialmente, tampouco nos 19 considerados mais relevantes. Opções totalmente novas podem surgir, mesmo que não tenham sido sugeridos em VAP ou encontrados em alguma das fontes buscadas. O jogo GaG possui cartões em branco, que permitem aos jogadores sugerirem novos valores no momento da discussão dos projetos.
Valor | Descrição | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | Pontuação |
Trasnparência (publicidade) | Permitir a verificação de ações e gastos | 3 | 15 | 33 | |||
Legalidade | Agir conforme a lei | 1 | 3 | 14 | 31 | ||
Segurança | Condição de estar livre de perigos | 1 | 3 | 14 | 32 | ||
Eficiência | Atingir o resultado com um mínimo de perda de recurso | 5 | 13 | 31 | |||
Simplicidade | Ser claro e compreensível à maioria das pessoas | 6 | 12 | 30 | |||
Igualdade | Direitos iguais sem exclusõs | 2 | 3 | 13 | 29 | ||
Justiça | Caráter do que é justo, imparcial | 1 | 2 | 1 | 14 | 28 | |
Privacidade | Direito de controlar as informações públicas acerca de si | 1 | 2 | 2 | 27 | ||
Equidade de gênero | Igualdade entre gêneros | 3 | 4 | 11 | 26 | ||
Inclusão | Fazer parte | 2 | 7 | 9 | 25 | ||
Diversidade | Respeito às diferenças | 1 | 2 | 6 | 9 | 23 | |
Democracia | "Governo do povo, pelo povo e para o povo" | 1 | 3 | 5 | 9 | 22 | |
Dignidade | Reconhecimento de ser tratado com respeito | 1 | 2 | 7 | 8 | 22 | |
Criatividade (Liberdade de Expressão) |
Direito de manifestar livremente opiniões | 1 | 4 | 4 | 9 | 21 | |
Impessoalidade | Não se referir a uma pessoa em particular, mas às pessoas em geral | 1 | 3 | 6 | 8 | 20 | |
Cooperação/Compartilhamento | Operação em conjunto para chegar a um bem comum | 1 | 4 | 6 | 7 | 19 | |
Inovação | Capacidade de gerar novidades | 1 | 2 | 10 | 5 | 19 | |
Liberdade | Garantia de poder de escolha | 1 | 2 | 2 | 4 | 9 | 18 |
Participação social | Permitir influência dos indivíduos na organização da sociedade | 2 | 3 | 6 | 7 | 18 |
Tabela V. Resultado da Pesquisa de Opinião
Conclusões
A pergunta que motivou a elaboração desse trabalho foi “Quais são os valores relevantes a serem transmitidos por jogos digitais baseados em processos de prestação de serviços públicos brasileiros?”.
Para isso, traduziu-se uma lista de 36 valores proposta em VAP para o português; realizou-se uma busca desses valores na Constituição Federal do Brasil e na Estratégia de Governança Digital, na qual 16 valores foram encontrados e mais 3 novos foram propostos. Levantados 19 valores ao final dessas etapas, estes foram apresentados a cidadãos brasileiros; desenvolvedores de jogos; gestores de processos de serviços públicos; e empregados de empresas e órgãos públicos. Por meio de um formulário digital, eles avaliaram a importância de cada um deles. Ao final, chegou-se a um ranking desses valores.
Nossa contribuição é uma lista preliminar de valores que podem servir como base para designers de jogos se inspirarem e iniciarem uma discussão em um projeto de um jogo no contexto de PSP. Além da lista, há também um valor que não existe em VAP, “Acessibilidade”, proposto por um dos respondentes. E, como já dito na seção anterior, novos valores podem surgir durante a criação de um projeto.
Referências
Texto adaptado do artigo publicado na SBGAMES 2019
- M. Flanagan; H. Nissembaum; D. Howe, “Embodying Values in Technology: Theory and Practice” New York University. 2005.
- CGI.BR, “Pesquisa Sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Setor Público Brasileiro”. 2018.
- R.M. Araujo; e Y. Taher. "Refining IT requirements for government-citizen co-participation support in public service design and delivery." Conference for E-Democracy and Open Government. 2014.
- J. Hamari; J. Koivisto; e H. Sarsa. “Does gamification work? - A literature review of empirical studies on gamification”. Proceedings of the Annual Hawaii International Conference on System Sciences. 2014.
- T. M. Classe; R.M. Araujo; e G.B. Xexéo. “Jogos Digitais Baseados em Processos de Prestação de Serviços Públicos: Um Estudo Exploratório". In: Acta Ludica - International Journal of Game Studies, pp.25-55. 2018.
- P. Levy. Cibercultura; Ed. 34. São Paulo. 1999.
- A. L. F. Gonçalves. “Ciberdemocracia no Brasil: Análise dos Portais Públicos e-cidadania e e-democracia”. 2017.
- R.M. Araujo; “Sistemas de Informação para a Ciberdemocracia". Em publicação.
- C. Crawford. “Chris Crawford on game design”. New Riders Publishing. 2003
- J. Hessen. "Filosofia dos valores". Coimbra: Almedina, 2001
- J. Belman, Jonathan. “Grow-A-Game: A Tool for Values Conscious Design and Analysis of Digital Games”. 2011.
- C.A.B. MELLO. “Curso de direito administrativo”. 2012.
Fabricio Janssen
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e em Comunicação Social - Jornalismo - pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso. Possui especialização em Film & TV Business pela Fundação Getúlio Vargas; em Roteiro para Cinema e TV pela Universidade Veiga de Almeida ; e em Gestão Pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É analista no Serpro, integrando a Superintendência de Estratégia, Comunicação e Marketing. Mestrando em Informática na Unirio, dramaturgo e roteirista. Pesquisador voluntário no Grupo de Pesquisa e Inovação em Ciberdemocracia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Renata Araujo
Professora na Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde é representante de Inovação e Empreendedorismo da Faculdade de Computação e Informática na Coordenadoria de Desenvolvimento e Inovação. Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Informação da EACH-USP. Pesquisadora convidada do LUDES-Laboratório de Ludologia, Engenharia e Simulação da COPPE/UFRJ. Bolsista de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora pelo CNPq, Brasil, sob o número 305060/2016-3. Possui graduação em Informática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992), mestrado (1994) e doutorado (2000) em Engenharia de Sistemas e Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ocupou a Diretoria de Educação da Sociedade Brasileira de Computação (2017-2019).
Mariano Pimentel
Doutor em Informática pela PUC-Rio (2006), Mestre em Informática pelo NCE-UFRJ (2002), e Bacharel em Informática pela UFRJ (1999). Professor Associado do Departamento de Informática Aplicada da UNIRIO, leciona disciplinas na Pós-Graduação em Informática , no Bacharelado em Sistemas de Informação.Lecionou, por 10 anos, no curso a Licenciatura em Pedagogia a Distância (Informática na Educação). Publicou "Sistemas Colaborativos" (2011), que recebeu o Prêmio Jabuti; e "Do email ao Facebook". Coordena o grupo de pesquisa ComunicaTEC, entre outras atividades na área.