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Presidente do Serpro participa de Fórum Digital de Empreendedorismo

O presidente do Serpro, Caio Mario Paes de Andrade, foi um dos convidados do “Brasil em Reconstrução – 1º Fórum Digital de Empreendedorismo, Negócios e Transformação”. Promovido pela Exame e Money Report, o evento trouxe nomes como o empresário Abílio Diniz, o secretário de privatização Salim Mattar, o ex-presidente da Petrobrás Pedro Parente e a presidente do Grupo CRM, Renata Vichi, que é dona das marcas Kopenhagen, Chocolates Brasil Cacau e de 49% das operações da Lindt no país. O objetivo do encontro foi discutir a transformação no ambiente de negócios no país.
Acompanhado pelos secretários especiais de Governo Digital, Luis Felipe Monteiro, e de Modernização do Estado, José Roberto Paiva, Caio trouxe reflexões sobre o processo de transformação digital no Brasil. Segundo o último relatório da ONU, o país já está em segundo lugar no oferecimento de serviços digitais nas Américas e em vigésimo no mundo, subindo duas posições e ultrapassando o Canadá.
“Esse resultado não é pouca coisa, e gostamos de pensar que o Serpro é a casa da transformação digital do país. Temos todos os grandes sistemas estruturantes do país e fazemos, antes de tudo, um trabalho de inteligência”, afirmou o presidente da empresa. O resultado desse esforço pode ser percebido na expansão do portal unificado de serviços públicos, o gov.br. “Nossa expectativa é de que, em meado do ano que vem, esse ambiente já seja o maior portal de governo do mundo. Acredito que estamos no caminho de transformar o Brasil em uma nação digital”, anunciou Caio Paes de Andrade.
De acordo com informações trazidas pelos debatedores, a transformação digital derruba a inflação mundial em 1% ao ano. “O patrimônio do século XXI é o dado, e, no Brasil, a nova casa da moeda é o Serpro” comparou Claudio Martinelli, um dos diretores da Kapesrky, uma empresa multinacional de segurança cibernética.
100% até 2022
O secretário especial Luiz Felipe Monteiro traçou um panorama dos processos de digitalização dos serviços públicos no Brasil. “A pandemia trouxe um impulso muito grande no governo eletrônico. Basta pensarmos no auxílio emergencial, criado em 30 dias para atender a uma demanda de 60 milhões de brasileiros”, afirmou. Nesse mesmo período, 200 novos serviços foram também digitalizados. Hoje, um total de 58% dos atendimentos do governo são feitos de forma totalmente online. "O objetivo do governo é que esse índice chegue a 100% até 2022”, ressaltou Luiz Felipe.
Já o secretário especial José Roberto Paiva afiramou que a modernização do estado não é apenas tecnológica, mas também cultural. “Nossa estratégia de governo digital prevê exatamente isso: objetivos e metas para tornar a administração pública mais leve e eficiente, sempre com o foco no cidadão”, finalizou.