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COVID-19
Serpro promove debate sobre economia brasileira pós-Covid-19

Na última sexta-feira, 19, o Serpro promoveu uma “live"para discutir os rumos da economia brasileira em um ambiente pós-Covid-19. A partir da ideia de que "o século XXI começa agora”, foram identificados os desafios e oportunidades em um ambiente produtivo completamente transformado pela pandemia.
O convidado do Serpro para participar do debate foi o economista-chefe da corretora Necton, André Perfeito, e mestre pela PUC/SP, que iniciou o encontro traçando um panorama geral sobre o cenário em que se encontra o país. Segundo Perfeito, contrariando as projeções otimistas do ano passado, "a crise atual trouxe o risco de um crescimento negativo em 2020. Para amenizar o problema, o Banco Central tem forçado uma baixa na taxa de juros, mas o grande desafio é que os incentivos cheguem à economia real, aos pequenos e médios empresários. Ou seja, uma atuação estatal pautada menos no alarde da macroeconomia e mais no silêncio da microeconomia”.
Novos negócios
Por outro lado, a bolsa de valores está subindo, com o dinheiro sendo investido nas empresas mais eficientes, que possuem, em regra, uma característica comum: o uso intensivo de tecnologia. E o número de novos negócios no país tem, surpreendentemente, crescido. Isso é demonstrado pelo Mapa de Empresas, uma solução desenvolvida pelo Serpro para o Ministério da Economia, que mostra um saldo positivo de 686,8 mil empreendimentos abertos no primeiro quadrimestre de 2020.
"A pandemia tem, de certa forma, obrigado as pessoas a se reinventar. E temos a capacidade de desenvolver inteligência para transformação digital do governo e sociedade”, avaliou o presidente do Serpro, Caio Mario Paes de Andrade. Segundo Caio, a empresa, junto ao BNDES, Banco do Brasil, Caixa e Febraban, tem utilizado o mundo digital justamente para fazer o crédito governamental chegar aos pequenos e médios empresários. Um exemplo é a Plataforma de Inteligência de Negócios do Serpro, que foi disponibilizada para facilitar a transferência de uma linha de crédito de R$ 34 bilhões para que empresas brasileiras possam pagar os salários de seus empregados.