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Comércio Exterior
Tecnologia oferece segurança para o crédito às exportações brasileiras

Quando se fala em exportação, vêm logo à nossa mente as imagens de navios, aviões e caminhões nas estradas transportando para o mundo as mercadorias produzidas no país. Mas um aspecto pouco conhecido é o papel das instituições financeiras que funcionam como tracionadores da máquina exportadora brasileira, permitindo seu máximo desempenho.
Esse diferencial é o crédito, que é usado para a produção dos bens e serviços vendidos ao exterior, ou aplicado na execução dos contratos de câmbio, que convertem, em reais, a moeda estrangeira recebida de outras nações, inserindo a riqueza no sistema financeiro nacional. Sem esse crédito, o volume de U$ 239 bilhões em exportações e o superavit de U$ 46 bilhões obtido pela balança comercial brasileira no ano passado não seriam possíveis.
O desafio
Mas como os bancos lidam com o desafio de gerir milhares de operações simultâneas de câmbio? Como garantir que o dinheiro emprestado está indo para uma empresa idônea? Como avaliar o risco de cada operação individualmente?
A fim de responder a essas e outras questões relativas ao processo exportador, as instituições financeiras recorrem à Declaração Única de Exportação (DU-E), que centraliza em um único documento eletrônico todas as informações do processo de exportação, como dados da mercadoria, status do desembaraço, identificação do vendedor e do comprador, rota e destino da remessa. Isso é fundamental para questões como concessão de crédito, compliance e transparência, itens regulados pelo Banco Central e Receita Federal do Brasil.
"Tradicionalmente, as instituições financeiras acessam os dados da declaração de forma manual e individualizada por pessoas certificadas", explica Adriano de Oliveira Martins, gestor de produto do Serpro. "Mas essa consulta manual retorna um conjunto básico das informações contidas na DU-E e pode ser trabalhosa para os bancos que lidam com inúmeras operações diariamente", acrescenta.
A solução
Foi pensando na automação desse processo que o Serpro desenvolveu uma forma própria de consulta à DU-E. Com a ‘DU-E Serpro’, todo acesso, atualização e gestão dos dados torna-se automático e ágil, facilitando a análise do documento. E não há mais necessidade de um usuário certificado para fazer uma consulta por vez, pois o sistema oferece o recurso da consulta massiva.
"Além disso, o banco passa a ter acesso ao pacote completo das informações contidas na Declaração Única de Exportação. E tudo isso com a garantia de segurança, disponibilidade e atualização da informação que o Serpro, guardião original do dado governamental, pode oferecer no mercado. É informação de qualidade para o aprimoramento da avaliação de crédito ao exportador e para a viabilização de negócios no país", analisa Adriano.
De acordo com o gestor, 40 instituições financeiras já utilizam a DU-E Serpro em sua rotina diária; o sistema realiza mais de 73 mil consultas ao mês.
Conheça
O comércio exterior é mais um segmento que o Serpro atua para facilitar o crescimento econômico do país e a DU-E está disponível para contratação online facilitada e uso imediato. Acesse a página do produto e conheça mais sobre as vantagens que essa tecnologia oferece às instituições financeiras.