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Serpro aborda LGPD e UX na Campus Party Brasil

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais vai impactar fortemente os negócios no país, principalmente os realizados no ambiente digital. É por isso que os desafios impostos pela LGPD foi um dos temas levados pelo Serpro à Campus Party Brasil. “Antes da LGPD, a balança em relação a dados pessoais pendia, digamos assim, para o lado do mercado. Ou seja, o cidadão, o dono desses dados, tinha pouco poder sobre suas próprias informações. A LGPD veio para reequilibrar essa balança”, destacou o palestrante Gileno Barreto, na live realizada neste sábado, 11, no palco virtual Work Life.
Gileno, que é diretor Jurídico, de Governança e Compliance do Serpro, reforçou que os dados são o novo petróleo. “Sei que muitos já ouviram essa comparação. E ela é verdade, pois os data lakes equivalem aos reservatórios de petróleo, e os poços de exploração, que trazem o petróleo para a superfície, são as APIs”, explicou ele. “E, hoje, qualquer um pode contratar uma Interface de Programação de Aplicações para, respeitando os princípios de privacidade, buscar dados, tratá-los e criar produtos e serviços”.
O especialista em compliance acrescentou que, mesmo diante dos desafios advindos com a LGPD, ou mesmo por conta das dificuldades presentes no cenário de pandemia, é preciso que todas as empresas - do pequeno ao grande negócio - estejam atentas e dispostas a se adaptar: “Tudo isso cria um ambiente muito propício à inovação, a mais oportunidades", disse Gileno. "E, em última instância, as pessoas e os profissionais de tecnologia desempenharão o papel mais relevante da LGPD, porque eles é que vão definir o alcance das relações no mundo real e no mundo virtual. Há um admirável mundo novo que vem com lei, e no qual esperamos que todos respeitem muito mais o direito à privacidade e as liberdades individuais”, complementou o diretor.
Respeito às pessoas
Por falar em respeito aos indivíduos e em LGPD, a lei foi citada na palestra “UX e o Covid: como a pandemia está ensinando as empresas a melhorarem o design da experiência”, também realizada pelo Serpro no sábado. “Este momento de pandemia pede muita segurança e isso pode ser feito utilizando, por exemplo, a Experiência do Usuário e as melhores práticas de LGPD, as quais são basicamente dar condições do usuário saber tudo que ele autoriza que seja acessado, e se comunicar com ele, na medida do necessário", comentou a gerente de Desenvolvimento de Soluções de Portais e Experiência do Usuário do Serpro, Yara Athayde.
Na palestra, foi abordado que uma série de comportamentos estão mudando, em virtude do cenário da pandemia, e que os serviços e produtos tecnológicos podem e devem acompanhar essas mudanças a partir do uso de Experiência do Usuário.
“Uma crise exige o valor principal de um profissional de UX, que é a empatia. As pessoas estão ansiosas, isoladas e a gente tem que usar nosso conhecimento não só para ajudá-las a atingir os objetivos delas, mas também para confortá-las. E, por mais que seja tentador, as empresas têm que focar não só no fluxo de caixa, não só nas dificuldades financeiras. Neste momento, as pessoas estão realmente precisando de suporte, e buscam por uma nova experiência de consumo", frisou Keyle Barbosa, designer do Serpro especializada em User Experience. "Você mudou, e certamente seu usuário também. Tudo que era verdadeiro, até então, talvez necessite ser adaptado. Estamos num processo de transição e neste contexto, enquanto profissionais de UX, precisamos ser cada vez mais resilientes, empáticos e extremamente dinâmicos", finalizou Yara, deixando um recado aos participantes da live realizada no palco Joy of Life.
Parceria
Além das duas palestras acima, o Serpro promoveu no evento a palestra "Transformação digital e empreendedorismo em tempos de pandemia", uma oferta especial a startups e uma atuação nos hackathons. O Serpro foi um dos patrocinadores, no Brasil, da “Campus Party Digital Edition – Let’s Reboot the World!”, a primeira edição global do encontro, executada simultaneamente em mais de 30 países, de modo 100% online e gratuito, e beneficente em prol dos Médicos sem Fronteiras.