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Smart Cities
Soluções do Serpro contribuem para cidades inteligentes

Uma cidade inteligente enfatiza o uso da tecnologia digital para assegurar a qualidade de vida de seus moradores
O conceito de cidade inteligente, já bem consolidado no meio acadêmico e empresarial, é fundamental quando se fala em desenvolvimento sustentável. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o mercado global de soluções tecnológicas para o tema é estimado em mais de 400 bilhões até 2020. Neste contexto, o Serpro apresentou seus sistemas como exemplos que contribuem para esse desenvolvimento sustentável, durante o 21º Encontro Nacional de Conservação Rodoviária (Enacor), encontro das indústrias de infraestrutura para transportes, que aconteceu, em Brasília, dos dias 26 a 29 de novembro.
O 21º Enacor foi promovido pela Associação Brasileira dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagens (ABDER), juntamente com a BMComm – Brazilian Media Communications e o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal – DER/DF. A iniciativa reuniu cerca de 1.500 pessoas, incluindo 27 Departamentos de Estradas e Rodagens (DER), representantes de municípios e órgãos de governo para debaterem temas envolvendo tecnologia, logística multimodal, trânsito, mobilidade, rodovias e pavimentação.
Cidade Inteligente
Mas o que é mesmo uma cidade inteligente? O analista e gerente do Serpro para negócios de governos estaduais e municipais, Anderson Germano, explica: “Uma cidade inteligente é um ecossistema urbano, que coloca ênfase no uso da tecnologia digital, conhecimento compartilhado e processos coesos para sustentar benefícios do cidadão em vetores como mobilidade, segurança, saúde e produtividade”. Ao apresentar as soluções de trânsito desenvolvidas pelo Serpro na palestra Smart Cities, Germano ressaltou que "as cidades inteligentes garantem o desenvolvimento econômico com aumento da qualidade de vida e eficiência nos serviços".
Segundo Germano, uma cidade inteligente usa a tecnologia da informação e comunicação (TIC) para melhorar sua habitabilidade, trabalhabilidade e sustentabilidade. “Primeiro se coleta informações através de sensores e de outros dispositivos que comunicam esses dados através de redes com ou sem fio, que serão então analisados para se entender o que está acontecendo agora e o que provavelmente acontecerá num futuro próximo. Uma cidade inteligente é autoconsciente e se conecta com seus cidadãos. Não precisamos perguntar se uma rua está congestionada, porque a rua irá relatar sua condição. Assim como a rede inteligente de água detecta e relata vazamentos assim que ocorrem”, explicou ele.
Soluções do Serpro
As soluções de trânsito do Serpro podem contribuir com as cidades inteligentes como, por exemplo, o Radar, que provê solução centralizada, integrada e informatizada para a gestão dos processos administrativos decorrentes de infrações de trânsito e o Validador Cognitivo de Infrações de Trânsito (VCIT), módulo do Radar para reconhecimento de carros e Optical Character Recognition (OCR) de placas. É nesse cenário que o Serpro atua para possibilitar o desenvolvimento tecnológico das cidades e estados.
Além disso, há outras soluções, como a Plataforma Serpro de IoT, para integrar as diversas fontes de dados capturados pelos dispositivos espalhados pelas cidades, e a Plataforma Serpro de Soluções Analíticas (PSA), para criação de um Data Lake onde estes dados possam ser correlacionados e aplicado inteligência artificial para analisar dados do passado e do presente e construir predições para o futuro. E, ainda, o GovData, que potencializa as informações geradas com os dados governamentais disponíveis, ajudando, assim, a criação de políticas públicas voltadas para o cidadão.
Modelo de Negócio Compartilhado
Germano explica ainda que, com o ecossistema de trânsito desenvolvido pelo Serpro, é possível a exploração da cadeia produtiva para monetização de estados e municípios, que podem até mesmo chegar a custo zero para os contratantes do serviço. "O modelo de negócio Global do Radar, prevê a redução do valor cobrado por infrações processadas conforme a adesão do produto por outros órgãos autuadores, com isto, o preço da infração que era cerca de R$ 10,00 no início da comercialização do produto hoje já está em R$ 8,20, com perspectivas de redução a curto prazo" completa.
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