Considerada uma das principais premiações empresariais do país, as Melhores da Dinheiro 2019 elegeu o Serpro como a melhor empresa na categoria Serviços Públicos. A premiação é um reconhecimento da Revista IstoÉ Dinheiro, da Editora Três, às empresas que mais se destacaram no Brasil. Este ano, a 16ª edição da premiação ocorreu no dia 30 de setembro, em São Paulo, e selecionou as melhores companhias de 26 setores pelo desempenho apresentado nas áreas de sustentabilidade financeira, governança corporativa, responsabilidade social, recursos humanos e inovação e qualidade.

“Este prêmio é o reconhecimento da gestão profissional que foi feita anteriormente e continua sendo realizada por esta diretoria. Nós esperamos ganhar, nos próximos anos, vários outros prêmios como este, porque são momentos em que a organização é reconhecida e percebemos que estamos no caminho correto da eficiência, da competitividade e da melhoria dos instrumentos de gestão”, avaliou o presidente do Serpro, Caio Paes de Andrade, logo após receber o troféu Melhores da Dinheiro 2019. 

Premiação

O prêmio Melhores da Dinheiro 2019, além de eleger as campeãs de cada categoria, traz o ranking das mil maiores companhias do país por faturamento, lucro e patrimônio líquido, com base em dados sobre a situação financeira e as práticas de gestão das empresas. “As Melhores da Dinheiro 2019 avalia não só a economia e o mercado, mas também as tendências e inovações de empresas. A gente faz um cruzamento muito minucioso de todas as dimensões em que a empresa atua. Ou seja, temos tanto a performance financeira quanto a informação de como a empresa se relaciona com seus clientes, com os fornecedores, com a sociedade e o que ela vem desenvolvendo para o planeta em termos de sustentabilidade. Tudo isso é avaliado para que a gente possa, então, ter uma base relevante para poder eleger a melhor de cada um dos 26 setores da economia, que são avaliados por esse anuário”, detalhou o presidente-executivo da Editora Três, Caco Alzugary.

Evento 

A cerimônia de premiação reuniu diversas autoridades, além de centenas de empresários e executivos que representam grande parte do PIB brasileiro. Dentre os convidados estavam o presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia, o secretário especial de Desestatização, Desenvolvimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, o governador de São Paulo, João Doria, e o ex-ministro da Fazenda e atual secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles.

O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo ressaltou a importância do prêmio por estar prestigiando empresas que, de fato, adotaram um comportamento de excelência. “Meus parabéns para todos vocês que, de fato, estão contribuindo para a grandeza do país, empresas que são as maiores e melhores e mais eficientes do país".

O governador de São Paulo enfatizou a gestão liberal e pró mercado que vem adotando como governador de São Paulo. “O governo de São Paulo é claramente um governo liberal, pró mercado, posição que sempre defendi ao longo da minha carreira de empresário. Mas tomei a decisão de deixar essas atividades para estar na vida pública pela minha indignação com o que vinha ocorrendo no Brasil. No setor privado, a gente aprende a disputar, a ser competitivo, a ter coragem, não ter medo e a trabalhar. Precisamos, sim, nesta nova geração de atividades, acreditar fortemente no programa de um Estado menor, mais eficiente. Acreditar na livre iniciativa, defendendo um governo enxuto, com mais tecnologias, espírito técnico e inovador”, concluiu Doria.

Em seu pronunciamento, Rodrigo Maia destacou a importância da simplificação do sistema tributário e da realização das reformas previdenciária e administrativa para o crescimento da país. “Precisamos entender que não é à toa que o Brasil com um câmbio a 4,20 e uma taxa de juros a 5,50 não cresce, porque certamente temos um problema estrutural na nossa economia que passa pela reforma do estado brasileiro, previdenciária e administrativa, e também pela simplificação do regime tributário do país, que hoje é muito caro, confuso e inseguro”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados.

Salim Mattar defendeu a redução do tamanho do Estado, que considera ainda muito pesado, lento e burocrático, ressaltando a importância também da reforma tributária. “Ao longo da minha carreira profissional, anteriormente como empresário, descobri que o Estado era o grande entrave para o crescimento das empresas. Então não hesitei a me juntar a esse governo com essa proposta de reduzir o tamanho do Estado. O Estado foi estabelecido de uma forma que prejudica, que promove uma concorrência desleal e não permite que o mercado privado cresça, que a concorrência seja mais saudável. Acreditamos que um Estado mais enxuto faz mais sentido, mas deve ser pequeno e forte. A nossa arrecadação já atingiu 35% do PIB com 7,2 do déficit. Temos ainda uma carga tributária de 42%, que é de primeiro mundo, como na Austrália e Alemanha. Temos carga tributária de primeiro mundo, mas uma prestação de serviços de terceiro mundo. Precisamos, então, reduzir o tamanho do Estado, deixar que cuide das funções básicas e da qualidade dos serviços e da vida do cidadão para que possamos construir uma nação que caminhe para a prosperidade”, destacou o secretário e fundador da Localiza, empresa de aluguel de carros.