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Auditoria
Serpro é referência em auditoria interna para a Administração Pública

Na manhã desta sexta-feira, dia 14 de junho, o Serpro assinou o primeiro termo aditivo do Acordo de Cooperação Técnica firmado, em maio do ano passado, com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). A assinatura aconteceu no escritório do Banco Mundial, em Brasília, ocasião em que também aderiu ao acordo o Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), que reúne as Controladorias dos estados da federação e de municípios.
O acordo estabelece a integração de metodologias e técnicas entre os órgãos, assegurando a realização de intercâmbio de conhecimentos técnicos, especialmente no modelo Internal Audit Capability Model (IA-CM), e de outros frameworks aplicáveis para a melhoria e fortalecimento do Sistema de Controle Interno da administração pública dos estados, do Distrito Federal, de municípios e do controle interno do Serpro.
Para o presidente do Conaci, Leonardo de Araújo Ferraz, conselho que representa 49 unidades centrais de controle interno no país, "é fundamental que tenhamos uma padronização e uniformização dos procedimentos de auditoria. O IA-CM é um modelo já testado e difundido por muitos países. O Conaci entende que ao aderir e ao assinar o acordo, conseguirá disseminar essa cultura de uma auditoria atuante, que contribui para melhoria da gestão e contribui, também, para agregar valor à Administração Pública."
O diretor Jurídico e de Governança e Gestão do Serpro, Gileno Gurjão Barreto, destacou ser uma honra o Serpro ser a primeira empresa pública a implementar o IA-CM, o que reforça o seu compromisso com a transparência e a segurança. "Como empresa de classe mundial que é, o Serpro não poderia prescindir de também ser auditada e de ter metodologias de ponta. Ao adotar esse modelo de auditoria interna, totalmente convergente às normas internacionais e às boas práticas de controle de governança e compliance, estamos empoderando a auditoria, que se coloca no papel de verdadeiro parceiro de gestão. Isso é essencial para alinhamento dos trabalhos da área e para os resultados da empresa para a Administração Pública Federal e a sociedade," ressaltou Gileno.
Agregar valor à gestão
Antônio Carlos Leonel, secretário federal de Controle Interno da CGU, explicou que "partindo do princípio de que a auditoria interna tem de agregar valor à gestão, o modelo IA-CM, em última instância, garante que a auditoria vai buscar esse valor permanentemente, e de forma contínua, para melhorar a Administração Pública em geral. Isso é o que o modelo IA-CM reflete dentro das organizações públicas, sejam elas empresas, autarquias ou órgãos públicos, em todas as suas esferas. Pode ser pequena prefeitura ou até mesmo uma grande empresa de sociedade anônima. Todas conseguem implantar esse modelo para garantir a melhoria contínua de auditoria interna".
No encontro, as Controladorias-Gerais dos estados puderam conhecer a experiência da Auditoria Interna do Serpro na implantação do IA-CM, modelo internacional de capacidade de auditorias internas.
"O Serpro começou a utilizar esse modelo em 2018. Os primeiros esforços para seu conhecimento ocorreram em janeiro de 2018 com o apoio do Banco Mundial e se intensificaram desde então. Esse ano temos a novidade da assinatura do aditivo, que permitiu a adesão de todas as controladorias estaduais e demais participantes, por meio da adesão do Conaci a esse acordo de cooperação técnica," destacou o auditor-geral do Serpro, Carlos Moraes de Jesus. Ele enfatizou que "hoje o Serpro passou a ser não somente uma referência em auditoria interna para a Administração Pública Federal mas, também, pode difundir para estados e municípios essas boas práticas, contribuindo para que, na média, o Brasil ganhe em auditoria interna".
Modelo internacional
O IA-CM (Internal Audit Capability Model for the Public Sector) foi desenvolvido em 2009 pelo Instituto dos Auditores Internas (IIA), sob coordenação do The Institute of Internal Auditors Foundation Research (IIARF) e apoio do Banco Mundial, e visa possibilitar, em qualquer organização, a identificação dos elementos necessários para uma auditoria interna efetiva no setor público, de modo a fornecer um plano sequencial, lógico e evolutivo para o seu desenvolvimento, em alinhamento às necessidades da organização e aos padrões profissionais aplicáveis à atividade de auditoria interna.