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Comércio Exterior
Bancos ganham novo aliado para agilizar operações de câmbio

Em 2017, as exportações brasileiras cresceram 17,5%. Esse desempenho foi o sexto mais expressivo entre os trinta maiores exportadores globais, à frente de países como Estados Unidos, China, Alemanha, México e Índia. Demanda internacional, aumento da produtividade e safras recordes estão entre os fatores apontados pelos analistas para esse crescimento da participação brasileira nas vendas mundiais. Mas um aspecto pouco conhecido desse fluxo de comércio é o papel das instituições financeiras nesse mercado.
Para cada contrato de venda de mercadoria ou serviço para o exterior, existe, previamente, um contrato de câmbio firmado entre as empresas exportadoras e uma instituição financeira. Os bancos são os responsáveis por captar a moeda estrangeira, convertê-la em reais e inseri-la no sistema financeiro nacional, repassando o pagamento ao exportador. Mas nem tudo é tão simples. Como o banco avalia o risco da operação? Como saber se a mercadoria já saiu do país? Em que momento deve liberar o dinheiro?
A fim de responder a essas e outras questões relativas ao processo exportador, as instituições financeiras recorrem às informações contidas na Declaração Única de Exportação (DU-E), que centraliza em um único documento eletrônico todas as informações do processo de exportação, como dados da mercadoria, status do desembaraço, identificação do vendedor e do comprador, rota e destino da remessa. Isso é fundamental para questões como concessão de crédito, compliance e transparência, itens regulados pelo Banco Central e Receita Federal do Brasil. E são milhares de operações de câmbio simultâneas, o que constitui um notável desafio de gestão.
Chega um novo reforço
Lançada em maio deste ano pelo Serpro, a API Consulta DU-E chegou para facilitar a vida dos bancos. Se antes as instituições financeiras acessavam a base de informações da declaração a partir de conexões individualizadas em funcionários certificados, agora todo o acesso, atualização e gestão dos dados será automático e instantâneo. Menos interferência humana, menos erros, mais agilidade.
Também não há mais a necessidade de apresentação do documento Registro de Exportação (RE), físico ou digitalizado. Com a API, toda a conferência dos dados torna-se mais rápida e segura, em conexão direta com as bases de dados da Receita Federal do Brasil (RFB) e do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Com isso, reduz-se a possibilidade de fraudes pois, em apenas um clique, os bancos poderão validar e acompanhar todo o fluxo da exportação para realizar a liquidação do câmbio, do registro até a averbação.
As instituições financeiras que optarem pela adoção da API DU-E não vão estar pagando pela informação, mas por um novo meio de acesso: mais organizado, seguro e em um ambiente de qualidade. Não à toa, a solução foi elogiada pelos clientes logo nos primeiros dias após seu lançamento. Duas características principais são as responsáveis por esse reconhecimento imediato. A primeira é o fato de a API usar uma arquitetura consagrada pelo mercado, ou seja, o que há de mais moderno e referencial na atualidade. A segunda é o modelo de comercialização baseado no autosserviço. Não há burocracia, a contratação é feita online e o uso é imediato, com planos que se adaptam às necessidade de cada perfil de cliente.
Experimente agora
O serviço oferece a possibilidade de degustação gratuita - por 30 dias ou três mil consultas, o que ocorrer primeiro. Na prática, isso quer dizer que se o cliente não ficar satisfeito, pode cancelar a contratação no decorrer da degustação, sem nenhum custo. Saiba mais detalhes e experimente a API Consulta DU-E na página do produto no portal do Serpro.