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Segurança Pública
Sisdepen: integração em curso

Técnicos participaram do curso em Porto Alegre
O Serpro realizou nesta quarta-feira, 22 de fevereiro, o primeiro treinamento na região Sul para integração de informações estaduais com o Sistema de Informação do Departamento Penitenciário Nacional (Sisdepen). Profissionais do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul participaram do evento promovido pela empresa na regional da empresa em Porto Alegre. Os três estados possuem sistemas de informação penitenciária próprios e receberam orientação técnica para facilitar a integração de seus sistemas locais ao sistema nacional, que o Serpro vem desenvolvendo para o Departamento Penitenciário (Depen).
O chefe da Assessoria de Informações Estratégicas da Depen, Marcello Paiva de Mello, esteve presente ao evento. De acordo com ele, a integração de informações de todos os estados permitirá, pela primeira vez, que seja emitido um relatório muito preciso sobre as cerca de 1500 unidades prisionais que existem no país. O primeiro relatório deverá se emitido no próximo dia 20 de abril.
Subsídio a políticas públicas
"Somente no Estado do Rio Grande do Sul, temos mais de 100 estabelecimentos prisionais, resultando em milhares de informações para agregar aos relatórios nacionais", destaca Fábio Heinen, chefe da Seção de Planejamento da Susepe, órgão responsável por essa área de segurança no estado. "É fundamental que esse tipo de iniciativa ocorra, pois possibilita um subsídio realista para a definição de políticas públicas", disse Heinen.
Cursos para preparação de pessoal técnico da área penitenciária serão realizados nas outras quatro regiões do país, sob a responsabilidade de Alexandre Augusto Destro de Campos e Helder Rocha dos Santos, profissionais do Serpro que vêm concretizando a realização dos treinamentos.
Sisdepen
O Sisdepen é uma solução web que tem o objetivo de garantir o mapeamento do sistema penitenciário brasileiro e centralizar as informações sobre a população carcerária e unidades prisionais, permitindo localizar e quantificar as pessoas sob custódia no país. A solução também oferecerá informações processuais de execução penal de cada preso, o que será possível com a integração ao Sistema Eletrônico de Execução Unificada (SEEU), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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