General
Serpro colabora na informatização de São Tomé e Príncipe
O Serpro já colaborou com diversos projetos internacionais, mas é a primeira vez que a Empresa participa de um esforço dessa magnitude. “Esse projeto é de uma importância imensa, pois estamos implementando um centro de dados em um país muito pobre, sem recurso algum. Sem dúvida é uma tarefa difícil, mas bastante gratificante”, comenta Ana Amorim, coordenadora de Relações Institucionais do Serpro.
Técnicos do Serpro já estiveram por três vezes nas ilhas de São Tomé e Príncipe e trouxeram subsídios que resultaram na elaboração de um projeto de soluções de hardware e software, além de treinamentos e compartilhamento de informações.
Dentre as principais necessidades do país, estão a criação de um Datacenter, a implementação da comunicação entre os órgãos do executivo, a estruturação de Intranet no governo, serviços de rede e acesso à Internet.
Estão previstas mais três viagens para São Tomé e Príncipe no primeiro semestre deste ano, ainda sem data marcada, cada uma com equipes diferentes de empregados do Serpro. Essas missões promoverão treinamentos e resolverão pendências que possam existir após execução do projeto.
Este trabalho conta com parcerias importantes, como a ABC (Agência Brasileira de Cooperação). “Junto com a ABC, fizemos muitos trabalhos importantes em países sem recursos, e não seria diferente no caso de São Tomé e Príncipe. Sem a Agência seria difícil colaborar com o próximo”, reconhece Ana Amorim.
Compartilhar
o conhecimento
O repasse de conhecimento tecnológico na
área de governo eletrônico está respaldado no
convênio de cooperação técnica com países
da África, firmado pelo Ministério das Relações
Exteriores do Brasil e pelo Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento – Pnud.
O Pnud é uma instituição multilateral e uma rede global presente hoje em 166 países, e está consciente de que nenhuma nação pode gerir sozinha a crescente agenda de temas do desenvolvimento.
O Pnud adota uma estratégia integrada, sempre respeitando as especificidades de cada país, para: a promoção da governabilidade democrática; o apoio à implantação de políticas públicas e ao desenvolvimento local integrado; a prevenção de crises e a recuperação de países devastados; a utilização sustentável da energia e do meio ambiente; a disseminação da tecnologia da informação e comunicação, em prol da inclusão digital; e a luta contra o HIV/Aids.
A cooperação técnica brasileira com países em desenvolvimento é balizada, essencialmente, pelas políticas e diretrizes emanadas do Ministério das Relações Exteriores e pelo perfil da demanda apresentada pelos países com os quais o Brasil mantém acordos de cooperação.
Comunicação Social do Serpro - Recife, 14 de fevereiro de 2008