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Serpro apresenta resultados da oficina Facin-Abep

Evento foi realizado na Sede do Serpro, em Brasília
Com a presença de vários entes da área de governo, inclusive da esfera estadual, ocorreu nesta terça-feira, 25, o encerramento de uma série de oficinas sobre o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade e Apoio à Governança (Facin). A iniciativa contou com a parceria entre a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep) e o Serpro, que promoveu encontros por videoconferência e presenciais.
O objetivo das oficinas foi ampliar o conhecimento do framework por parte de empresas e órgãos estaduais de TIC associadas à Abep, a fim de que possam implementá-lo em suas respectivas administrações. A apresentação dos resultados da oficina contou com a painelista Vanessa Nunes, representante do The Open Group, e com a presença da analista em gestão da tecnologia da informação e comunicação da ATI, Ana Carolina Freitas Pereira. A moderação ficou a cargo de Marcus Vinícius Costa, coordenador de Integração e Interoperabilidade do Serpro.
Organizar a informação
O uso do Facin pode proporcionar aplicações com alto grau de interoperabilidade e reúso, custos mais baixos e maior usabilidade por parte dos governos. De acordo com Vanessa Nunes, é fundamental que as instituições tenham as informações organizadas, para saber o que fazer com elas: tomar decisões, desenvolver um software, devolver a informação para o cidadão.
"Uma das situações que discutimos nesta última parte da oficina foi o caso de toda vez que um cidadão solicita um serviço, ele precisar oferecer, de novo, dados que o próprio governo já possui sobre ele. Para renovar o passaporte, por exemplo, é necessário levar um impresso que comprove que a pessoa cumpriu seus deveres de eleitor. O governo já tem essa informação, o cidadão não teria de apresentá-la novamente", disse Vanessa Nunes. Ela destacou que a interoperabilidade proporcionada por um framework como o Facin apoia a organização de informações necessária para suportar esse tipo de incremento.
Visão única do cidadão
A oficina tratou de forma prática de questões como, por exemplo, como se poderia viabilizar o conceito de visão única do cidadão. De acordo com essa ideia, o governo não deveria solicitar informações que já tem, conforme o exemplo acima. "Por outro lado, o cidadão não precisaria nem mesmo saber qual ministério emitiu qual documento, ele somente se relacionaria com um ente, o governo", complementou Ana Carolina Freitas Pereira.
De acordo com Marcus Vinícius Costa, o esforço de organizar, padronizar e integrar as informações de governo já tem um histórico de dois anos. "Com a realização dessas oficinas, completamos um ciclo. Contamos neste evento com a presença e colaboração tanto das empresas estaduais, quanto do Tribunal de Contas da União e da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (SETIC), vinculada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Agora já temos os modelos validados que permitirão implementação, inaugurando uma nova fase", disse Costa.
O evento contou também com a presença do vice-presidente de tecnologia da Abep, Romero Wanderley Guimarães; do coordenador geral de arquitetura, processos e dados da SETIC, Vinícius de Faria Silva; do diretor da terceira Diretoria de Fiscalização de Governança de TI, Pedro Coutinho Filho, representando a Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação do TCU; e de Iran Porto Júnior, diretor de Operações do Serpro.
Para conhecer mais sobre o Facin, acesse a página sobre Governança e Interoperabilidade no Portal Governo Eletrônico.