Nesta seção, estão princípios editoriais do portal, com quem e como dialogamos, e orientações para você também colaborar, de forma certeira, com a plataforma
1. Introdução
2. Princípios
3. Com quem dialogamos
4. Como dialogamos
4.1 Macrotemas
4.2 Formatos
4.3 Periodicidade
4.4 Que caminho trilhar
4.5 Que caminho não trilhar
5. Como colaborar com o portal
6. Como interagimos
6.1 Envio de dúvidas específicas
7. Quem somos
1. Introdução
O portal serpro.gov.br/lgpd é um ambiente colaborativo e dinâmico, com a expectativa de disseminar a LGPD e temas correlatos à lei. Acreditamos no coletivo e, por essa razão, buscamos propiciar um leque de possibilidades para que as pessoas participem da ampliação do site e, assim, ajudem a melhorar a privacidade dos cidadãos e a segurança de dados no Brasil.
A linha editorial traz alguns princípios norteadores para que colaboradoras e colaboradores conheçam um pouco mais a lógica pela qual o site aborda a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e temas relacionados e possam, então, contribuir de uma forma aderente à proposta do portal.
Acreditamos na força da disseminação, pois pesquisas mostram que a sociedade brasileira ainda desconhece ou conhece pouco o que é a LGPD e qual é a importância da lei e da proteção de dados em suas vidas, seja na rotina como contribuintes, como consumidores, como clientes, como cidadãos.
2. Princípios
Este portal tem a vocação de serviço público. Apostamos na divulgação de informações fundamentadas e opiniões capacitadas que contribuam para o debate sobre desafios e conquistas da LGPD e da proteção de dados. Diante disso, declaramos o nosso compromisso com os princípios editoriais a seguir, e convidamos todos que tenham intenção de contribuir com a plataforma a também assumi-los:
- CLAREZA: para que diferentes públicos compreendam, de fato, a LGPD
- COLABORAÇÃO: para que a lei seja, a partir de múltiplos atores, implantada com sucesso
- EXPERTISE: para garantir que as publicações tenham qualidade teórica e técnica
- PLURALISMO: para que a sociedade, a partir de diferentes vozes, se interesse pela lei
- UTILIDADE: para que as pessoas entendam o impacto real da lei em suas vidas
3. Com quem dialogamos
Para nós, o natural é que o cidadão seja o protagonista no cenário da LGPD e da proteção de dados pessoais. Afinal, ele é o verdadeiro dono dos dados, na figura do titular. Logo, todas as mudanças, neste cenário, devem ser feitas em prol desse titular. Por isso, o portal dialoga com o cidadão.
Porém, neste diálogo, achamos que outros atores sociais não podem ficar de fora se queremos, de fato, que a lei seja aplicada e chegue até o cidadão. Neste sentido, o portal também dialoga com governo, empresas, imprensa, academia.
Portanto, dialogamos com o cidadão, para ajudá-lo a conhecer mais os seus direitos e como exercê-los, e com governo, empresas, especialistas, imprensa e demais atores sociais, para gerar subsídios informacionais sobre como podem cumprir a lei.
PÚBLICOS-ALVO | ||
EMPRESA: Se está preparada para a LGPD; O impacto da lei nos negócios; Como se adequar |
||
IMPRENSA: Replica conteúdos do portal, e envia para outros; Usa banco de fontes (banco em construção) |
CIDADÃO: |
GOVERNO: O papel do poder público; Como se adaptar; Recomendações gerais |
ACADEMIA: Especialistas em rede colaboram com o portal, e formam um banco de fontes (banco em construção) |
4. Como dialogamos
Nosso discurso prima por, a partir da participação coletiva, descomplicar a LGPD e ajudar os cidadãos a conhecer mais os seus direitos, e governo, empresas e outros atores a cumprir a lei. Para isso, prezamos por uma comunicação simples e objetiva, com uma linguagem:
FRASES-CHAVE | ||
• Simples, mas não simplória | • Descomplicada, mas fundamentada | • Ágil, mas não afoita |
• Cordial, mas não formalista | • Arrojada, mas sempre respeitosa |
4.4 - Que caminho trilhar, na hora de dialogar
De maneira sucinta, o portal tem a vocação de serviço público. E, para alcance dessa vocação, se guia por:
Disseminar informação de interesse público e que vá ao encontro dos princípios consagrados da Administração Pública.
Comprometer-se com a veracidade, a imparcialidade e a ética. Esse compromisso se aplica à apuração, redação, edição e divulgação, e tanto a conteudistas como a colaboradores do portal.
Publicar conteúdos que tenham embasamento técnico, como referenciais acadêmicos, de pesquisas, estudos, entre outros.
Alinhar-se às estratégias do governo federal em relação ao posicionamento sobre a LGPD.
Cultivar, sempre que pertinente, o pluralismo, divulgando opiniões convergentes e divergentes sobre a LGPD, a proteção de dados pessoais e temas correlatos, nos conteúdos educativos, opinativos e noticiosos.
Editar os conteúdos segundo a norma culta da língua portuguesa e padrões do jornalismo profissional adotados pelo portal, e sempre em prol do interesse público e de tornar a informação mais didática para a audiência.
Ter uma postura sempre receptiva, gentil e amigável, buscando dar respostas ao público com a maior agilidade possível.
Repercutir os conteúdos em diferentes estratégias de comunicação, como permitindo a replicação por parceiros, e nas redes sociais do Serpro.
Buscar entregar informações em diferentes formatos, para as diferentes audiências.
Utilizar a norma culta da língua como padrão, procurando precisão e objetividade para a melhor compreensão.
Adotar a norma culta, mas não ser sisudo, nem muito técnico - podendo incluir alguns elementos mais “descolados”, comuns na interação web, como a expressão “a gente”, substituindo o “nós”. Podendo também usar emoticons e “você” para se referir às pessoas.
Pensar na fluidez da leitura, usando, em alguns casos, uma linguagem mais próxima da fala cotidiana, como dizer “nos permitimos” no início da frase, em vez de “permi-timo-nos”; ou retirar aspas e não usar itálico quando incluir uma expressão estrangeira há muito utilizada, em especial no ambiente da tecnologia, como a palavra "online”.
Permitir termos em inglês e expressões técnicas comuns na tecnologia. Porém, traduzindo e explicando-as, mesmo as mais populares, quando avaliar que é adequado para um melhor entendimento por parte do leitor.
Ter práticas de linguagem inclusiva nos textos, que também se estendem aos critérios para a seleção e a criação de fotos e imagens.
Adotar técnicas de SEO (Search Engine Optimization ou, em português, Otimização para Mecanismos de Busca), por acreditar que essas técnicas permitem, no ambiente web, que as informações de interesse público sejam encontradas mais facilmente pelo usuário.
Corrigir erros de português, de padrão jornalístico e de informação cometidos, mantendo dinâmicas frequentes de correção de dados.
4.5 - Que caminho NÃO trilhar, na hora de dialogar
Reforçando que, de maneira sucinta, o portal tem a vocação de serviço público. E, para alcance dessa vocação, se guia por:
Não divulgar informações que visem um interesse pessoal ou uma vantagem econômica - também não divulgar dados quando constatado que os mesmos forem obtidos de maneira inadequada.
Não focar em propaganda e publicidade de produtos, serviços ou empresas, a não ser que isso seja estritamente necessário e útil ao interesse público.
Não se omitir diante de perguntas complexas ou mesmo denúncias feitas pelo público, devendo estar sempre aberto a ouvir, apurar e dar o devido tratamento aos questionamentos que cheguem por meio do portal – mesmo aqueles que não sejam da “competência” finalística do Serpro.
Não dar espaço para preconceitos e para a discriminação de pessoas, prezando pelo bem-estar coletivo, respeitando as diferenças, as características individuais e a liberdade de opinião.
Não divulgar conteúdos, como textos noticiosos e imagens, que contenham, quando constatado, restrições quanto a direitos autorais.
Não incentivar o uso do “juridiquês”, do “tecnologuês” ou de qualquer outro jargão. Ou seja, traduzir, sempre que possível, termos, de forma didática e objetiva, para o internauta.
5. Como colaborar com o portal
O portal, conforme citado, é um ambiente colaborativo e dinâmico, com a vocação de serviço público. E precisa da sociedade civil, governo, setor privado, academia e imprensa para crescer e alcançar o objetivo, comum a todos, de zelar pela privacidade e proteção dos dados dos cidadãos do nosso país.
O ambiente está aberto para receber diferentes e várias colaborações, nos formatos citados anteriormente. Leia o que disponibilizamos e, assim, provavelmente seu conteúdo estará aderente à proposta do portal e propício para divulgação para a sociedade.
As contribuições podem ser enviadas pelo e-mail lgpd@serpro.gov.br. Colabore com o site!
6. Como interagimos
Apostamos na interação como peça-chave do portal. Em função disso, a plataforma disponibiliza:
- endereço de e-mail lgpd@serpro.gov.br, pelo qual as pessoas podem enviar conteúdos, comentários, dúvidas, entre outros.
- compartilhamento de artigos e notícias, produzidos pela equipe do portal e colaboradores, nas redes sociais - Facebook, Twitter e LinkedIn - e respostas a quem deixa comentários.
- contato com veículos de mídia pela aba da sala de Imprensa.
Vale lembrar que a equipe do portal e os colaboradores (autores dos artigos, por exemplo) devem buscar responder às pessoas, sempre de forma clara, didática e o mais ágil possível.
6.1 Envio de dúvidas específicas
O Serpro, a empresa idealizadora deste portal, é especialista em segurança da informação e está, junto com todos, neste esforço de entender como será a aplicação da LGPD, que entra em vigor em agosto de 2020. Já a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), entidade que será formada por entes de vários órgãos e com a qual o Serpro quer, é claro, colaborar, definirá questões específicas – que não estão abordadas em detalhes na lei.
O Serpro, assim como demais órgãos públicos e empresas privadas, está se organizando para deixar tudo adequado à LGPD. E este portal existe para ajudar a todos os envolvidos, inclusive o próprio cidadão, a entender desde já a lei. Sendo assim, é importante deixar um ponto claro: o portal e o Serpro querem ajudar no máximo que puderem, mas há dúvidas específicas sobre a aplicação da lei que só poderão ser respondidas, a contento, pela ANPD – que vai normatizar e regular a lei.
7. Quem somos
O portal serpro.gov.br/lgpd foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados. O Serpro, empresa pública de tecnologia do governo federal, tem expertise em segurança da informação e, por isso, assumiu um compromisso com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e com tudo que ela representa de positivo para o cidadão e para o Brasil.
A LGPD altera de muitas formas o cenário do país e a empresa quer estar alinhada e preparada para esse novo ambiente. E quer ajudar os outros envolvidos, já que a empresa tem expertise nisso. A proteção de dados pessoais é algo de interesse público e, como empresa pública, “ficar de fora” disso seria até mesmo incompatível com o papel social que o Serpro tem.
Este portal é, ainda, alinhado à identidade visual e ao tom de voz da marca Serpro, tom este que, resumidamente, apresenta-se assim: “A gente se comunica para transmitir os valores e a personalidade de uma marca reconhecida pela ética, integridade e transparência./ Nós investimos em entender plenamente as dúvidas, as críticas e as sugestões, cultivando ambientes harmônicos e respeitosos, focados em escutar quem fala conosco. O tom de voz do Serpro transporta a seriedade que a atuação estatal exige e também a determinação de fazer mais e melhor, sempre conectado e atualizado com o estado da arte da tecnologia”.
Desta forma, podemos dizer que o “quem somos” vai muito além das equipes do Serpro que atuam no portal: o “quem somos” também é formado por colaboradores externos que apoiam o portal, acreditam na importância de se proteger dados pessoais, e que sabem que isso envolve um processo a médio/longo prazo e o qual exige engajamento. Foi assim mundo afora, e no Brasil não seria diferente.
É disso tudo que vem a proposta colaborativa deste portal. Acreditamos que muitas transformações positivas podem acontecer. E se você gostou da proposta, então é só navegar no portal e se integrar com a gente! Que tal?