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Diretor-presidente compartilha conhecimento na Campus Party Brasil
A Campus Party Brasil acontece, desde a última segunda-feira, em São Paulo. Além de inovações tecnológicas e efervescência cultural, o evento promove debates e palestras sobre os rumos da sociedade da informação no país e no mundo. Para isso, convidou personalidades de destaque no cenário de TI atual, entre eles, o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni.
Ele participou, nesta quinta-feira, 14, de duas atividades do maior encontro de Internet do mundo: a mesa “Arranjos Produtivos, Avanços Tecnológicos e Participação Popular”, do Seminário Nacional de Inclusão Digital, e a palestra “Software Livre no Governo Federal”, da área temática “Software Livre”.
Decidindo o futuro
Na Campus Party Brasil, o Seminário Nacional de Inclusão Digital tem o papel de promover o debate entre os diferentes atores sociais envolvidos com o assunto. Participam do evento mais de 150 ativistas que estão envolvidos em projetos desenvolvidos, implantados ou apoiados pelo Governo Federal. A idéia é discutir o uso intensivo das tecnologias da informação na educação e a participação popular nos processos de inclusão.
Mazoni debate inclusão digital com platéia de telecentristas
A mesa “Arranjos Produtivos, Avanços Tecnológicos e Participação Popular” da qual fez parte o diretor-presidente juntamente com Cristina Mori, do Ministério do Planejamento, e Beatriz Tibiriçá, da Ong Coletivo Digital, discutiu o papel do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada como vetores para construção, difusão e organização do conhecimento tecnológico nas comunidades locais.
“O Governo Federal entende que é necessário a construção de uma sociedade que inclua. Por isso, ele trabalha em duas vertentes: uma que espera reduzir o déficit digital imediatamente e outra que procura estabelecer fundamentos consistentes para que as gerações futuras tenham acesso aos benefícios da informática”, afirmou Marcos Mazoni, durante o debate. “Portanto, a inauguração de telecentros, de pontos de cultura e das casas Brasil é importante, pois sana o que é mais urgente. Mas são as políticas de longo prazo como o Computador para Todos e o Um Computador por Aluno – UCA que irão garantir o fim do abismo entre as classes sociais neste campo”, explicou.
Ele também levantou a questão de como o Estado brasileiro deve financiar os projetos existentes e como a política de inclusão deve ser compartilhada entre federação, estados e municípios. “É preciso entender que os recursos para essa política devem ser públicos e as diversas esferas devem estar empenhadas no fim desta desigualdade”, disse o diretor-presidente. “Não se pode ignorar a realidade. Discutir a inclusão digital é discutir o futuro do Brasil”, concluiu.
Solução viável e independente
Durante a palestra “Software Livre no Governo Federal”, Mazoni contou a um público formado em sua maioria por jovens a experiência do Serpro com o uso de SL. “A escolha pelo Software Livre gerou, além de economia, algo muito mais importante: independência tecnológica”, disse.
Diretor-presidente apresenta o modelo de Software Livre do Serpro ao público da Campus Party
Além disso, ele destacou a viabilidade da adoção de SL. “Se o Serpro, a maior empresa de TI do hemisfério Sul do planeta, que lida com dados sigilosos em volumes gigantescos está adotando o Software Livre, qualquer pessoa física ou jurídica também é capaz de adotá-lo de forma viável”, defendeu Marcos Mazoni.
Comunicação Social do Serpro - São Paulo, 15 de fevereiro de 2008